terça-feira, 30 de maio de 2006

flashback

Hoje eu resolvi fazer uma coisa meio de quem não tem o que fazer: ler meu blog. Não li inteiro (e nem seria muito trabalho, porque o bichinho não tem nem 3 meses de idade, e eu passei um tempão sem dar notícias logo que cheguei aqui), mas todos os posts que li me tocaram, cada um de um jeito diferente.
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De quando eu não tinha nada com que me preocupar além da próxima estréia no Santa Clara, de quando eu tinha um milhão de coisas pra me preocupar às vésperas da viagem pra cá, de quando a inspiração não vinha, mas eu vinha dar satisfação, de quando ela vinha me surpreendendo (e quase não acredito que fui eu mesmo que escrevi certas coisas), de quando eu estava triste demais pra contar do meu dia, mas não triste demais pra aparecer... enfim, já cansei de dizer isso, mas esse blog é literalmente o meu divã, e o bom é que é de graça, hihihi! E definitivamente não é a mesma coisa de escrever coisas só pra mim, e eu sei porque escrevo (cada vez menos, mas escrevo), porque os "conselhos" que me dão nos comments são infinitamente melhores que qualquer livro de auto-ajuda.
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Só fico meio chateada com o descaso (meu) com o layout disso aqui... meu divã decididamente já viu dias melhores. Mas sabem como é, se não for no meu pc, a inspiração pra fazer qualquer arte, menos a de escrever, trava. Se bem que agora eu tô até gostando, e talvez fique assim por um bom tempo. Queria dar um jeito de recuperar os comments do HaloScan, que foram o máximo, e agora estão vagando no limbo. Talvez um dia eu cometa a loucura de passar o tempo que for copiando os comments e colocando lá, cada um no dia certo, porque é tãaaao deprimente ver "0 comments", quando eu sei que tanta gente disse tanta coisa legal!...
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Adorei ver de novo minhas soundtracks de cada dia (como meu gosto musical é bom!), e foi como se estivessem todas tocando de novo. E vou confessar, até deixei umas lágrimas escorrerem no post da saudade, ainda mais depois que vi de novo a porta de casa e aquele cenário tão familiar na tradicional foto pós-post (que hoje não tem, sorry). E é incrível como eu adivinhei tudo tão certinho...
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Tem emoção demais em mim hoje, vão desculpando.
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(soundtrack: não precisa, hoje é revival de todas as outras soundtracks)

segunda-feira, 29 de maio de 2006

just happy

E atendendo a pedidos de mamãe e Jady, que me deram uma idéia ótima (acho que vou fazer isso no início de todos os posts)...

é a cigana Sandra Rosa Madalenaaaaa
é a mulher com quem eu vivo a sonhar
quero vê-la sorrir, quero vê-la cantar
quero ver o seu corpo dançar sem parar...


(pronto, fiquem com isso na cabeça o resto do dia, muahahahahaaaa, como eu sou má!)
Tá, agora o post propriamente dito:


Line Gilmore está feliz, depois de uma semana legal e provavelmente inesquecível. Não, ela não beijou na boca, não ganhou presente (quer dizer, ganhou um que já era dela por direito, mas agora é oficialmente presente), não recebeu notícia boa, não matou a saudade de quem tá com saudade...
Foi só que desde sábado passado tive dias legais. Muuuito stressantes, mas nos quais eu tive certeza de que estava vivendo, e aproveitando cada segundo. E aí dou razão à minha vó, quando ela diz que é melhor dar do que receber (tá, isso é SÓ de vez em quando, mas acontece mesmo).

Nos últimos dias, me esforcei um bocado pra fazer feliz alguém que eu amo, sem querer (e sabendo que não ia ter) nada em troca, só pelo prazer de fazer mesmo. Mas não é que eu tive? Talvez sem saber, ele foi exatamente o que eu precisava (mesmo sem ser exatamente o que eu queria) pra aliviar um pouquinho a correria da minha vida, e isso porque me deixou correndo mais ainda, vai entender... Ganhei, além dos abraços super aconchegantes e de muitos obrigados, um sorriso que me provou que eu tinha feito tudo certo, a sensãção, pelo menos por uns minutos, de que "everything will be alright", um apelido muito do engraçadinho pro meu vestido preto-e-branco, e várias outras coisinhas pequenas que me fazem rir quando eu lembro.

Ah! segunda-feira chegou meu cartão do banco (que emoção!), e pra completar, foi minha 1ª correspondência "em casa"(que emoção mais ainda!!). É, tô virando gente...
Ah de novo! Não sei se vai virar tradição aqui também, mas quarta-feira teve Boa Vista Movie Night... Missão Impossível 3, com meus priminhos Ico e Kaco. Tá, foi "programa de menino", mas me diverti um bocado com eles, e espero arrumar companhia boa assim pra as próximas. A propóooooosito, ainda não assisti O Código DaVinci, então a oferta tá de pé enquanto o filme não sair de cartaz (outra coisa com a qual teeeenho que me acostumar, já que lá em Ilhéus, por conta da enorme quantodade de salas - 2 - no Cine Santa Clara, os filmes só ficavam em cartaz 1 semana, e aqui ficam mais de mês). Quem topa?
Ah de novo!! Thiaguinho bateu o recorde de comments por aqui, que legal!

E pra completar, o Colo-Colo (meu timinho de Ilhéus) é campeão baiano!!!!! Fato inéeeeedito, e aposto que só aconteceu porque eu, pé-frio do jeito que sou, vim embora. É, fiquei feliz. Semana toda embalada por Nando Reis (Sim e Não, disco novo, muuuuito bom) e pra não perder o costume das coisinhas inglesas, Travis (The Man Who, deve ser o mais novo também, fofo fofo). Desse jeito, who could ask for anything more?


(soundtrack: Travis - Driftwood)

sexta-feira, 19 de maio de 2006

não que hoje tenha algo que se aproveite...


"como uma deusaaaaaa
você me mantéeeem
e as coisas que você me diiiiiz
me levam aléeeem"


Pois foi essa a música que acordou tocando na minha cabeça hoje, e ficou até eu escutar alguma coisa decente (decente não, diferente, hehe) na MTV (aliás, falando nisso, a MTV é outra coisa-de-cidade-grande que eu adoro!) Nem eu acredito... E ainda misturei umas partes da original em inglês
"sometimes I'm afraid I'm not ready for loooooove
the power of loooove"


Resumindo: eu preciso URGENTE voltar a ouvir música boa. Mãaaaae, eu quero meus cds de Beatles, Strokes, Damien Rice e outras coisinhas mais no meu nível!!! - na mesma entonação de "Mãaaaaae, eu quero um coala!!!")...

Coisas que só se faz em cidade grande:
essa semana eu tive a audácia de sair na rua com um chapeuzinho superfofo (não sei se dá pra notar, na foto estou com ele), mas muito improvável de aparecer na cabeça de qualquer pessoa na terra da Gabriela. Tá, aqui também é improvável, mas pelo menos dá pra dizer que é só uma questão de estilo sem ter os olhos de todo mundo grudados em mim. Tá, tinha gente olhando pra mim com uma curiosidade além do normal, mas fazer o que, é tudo uma questão de estilo mesmo... e foi um dia de inverno (é, aqui em Recife tem dias de inverno, que bom!), e o chapeuzinho combinou perfeitamente com meu allstar de cano alto do post anterior, e eu amei ainda mais a menina do espelho!
É, eu sou fútil assim de vez em quando.
...
Mas então, mudando levemente de assunto, quem se candidata pra ir com a menina do chapeuzinho assistir O Código Da Vinci (estréia mundial hoje, ooooh! E mundial = até em Ilhéus!! oooh mais ainda!!!)? hein?

(soundtrack: Strokes - 15 Minutes)

quinta-feira, 18 de maio de 2006

É, eu vivo fazendo besteira. O último post antes desse ficou sem lugar pra comentar. E aí foi que eu vi como as pessoas realmente gostam de responder ao que eu escrevo por aqui, e por isso não vou me livrar desse blog nunquinhaaaaa!

Mas enfim, quem quiser ter o trabalho de digitar tudo de novo, comenta aqui o post anterior, sim?

(soundtrack: Leoni - Os Outros)

quarta-feira, 17 de maio de 2006

Nando Reis, sempre ele...


Uma das coisas que estou adorando aqui em Recife (já disse isso) é que toca rádio nos ônibus, e de vez em quando eu dou a sorte de a rádio ser boa. Hoje mesmo a trilha sonora casa-Bordart foi All Star, de Nando Reis. Que me fez ficar com os olhinhos marejados e pensar em um monte de coisa...

Em como a gente se apaixona pra sempre até a próxima semana... sei lá, eu acho tão esquisito iso de se apaixonar, porque mesmo já tendo experimentado a mesma sensação de ter um milhão de borboletas no estômago, a gente sente tudo como se fosse a única vez, a única coisa, o único motivo de estar vivendo. Comigo pelo menos é assim. E parece que a cada vez o sentimento é maior, as coisas são mais importantes, e todas as paixões de antes viram coisa de menina boba. E eu adorei todas (não foram muitas, mas foram importantes) as vezes que fiquei nesse estado peculiar, porque é a melhor sensação que existe, essa de gostar de alguém acima de qualquer coisa, e querer arriscar tudo pra ficar junto, e achar que vai dar tudo certo simplesmente porque tem alguma coisa parecida com amor rolando pelo meio. Mas não sei se ainda quero, porque sempre acaba mal.

O fato é que cansei dos meus amores impossíveis (e parece que todos são...). E sei lá... se pra não ser impossível não puder ser amor, pelo menos agora tá valendo. Pouco me importa não ter mais as borboletas no estômago, as taquicardias, a ansiedade por uma mensagem de celular e o coração batendo forte quando chega, a sensação de que o mundo é mais colorido quando a gente ama... não quero mais saber de príncipe encantado, ou de ficar encantada. Coisas que começam encantadas acabam mal.

O que eu quero agora é só viver tranquila, de bem com alguém. Alguém que goste de mim de leve, sem o risco de quebrar o gelo fino do meu coração. Que me faça rir, que me dê colo quando eu precisar, que me suporte nas horas chatas, e principalmente que não espere ouvir de mim um "eu te amo", porque coisas que começam com "eu te amo" acabam mal.

Não precisa me hipnotizar, nem me deixar nas nuvens. Não precisa me surpreender, não precisa ser fascinantemente inteligente, só o suficiente pra conversar comigo de vez em quando. É bom que tenha um perfume gostoso, mas não irresistível. E que saiba me fazer carinho, mas sem provocar arrepios. E que não conheça meus pontos fracos (aliás, é imprescindível que não conheça. É bom até que nem visite este blog...) E que não use aparelho, porque...hahaha...

Não, não, meninos de aparelho não beijam mal, as coisas com eles é que acabam mal.

Ah, e pra quem estiver que nem eu, no meio de um monte de coisas que acabam mal, a soundtrack do da é altamente recomendável.

(soundtrack: Nando Reis - Quem Vai Dizer Tchau)

sábado, 13 de maio de 2006

fim do pequeno conto de fadas.

Ok. Line Gilmore é um desastre quando se trata de tocar o blog pra a frente. A história da princesinha (lembram?) era pra ser publicada, conforme o anunciado, em 40 dias. Mas esqueci de dizer que eram 40 dias úteis... mentira. A inspiração não veio, me desanimei com meu lugarzinho bagunçado desse jeito, enfim, essa é a verdade. Nem o tão planejado post-de-niver-da-mãe conseguiu sair, aff! Mas ela perdoa, porque eu dei um presente legal, né, mãe?


Mas vamos ao que interessa. E rápido. Pra informação de vocês, ninguém ganhou o doce. Então lá vai:

No fim dos intermináveis 40 dias, aconteceu o tão esperado encontro entre as duas princesas e o cavaleiro-problema. Estavam os três de coração partido, pois qualquer que fosse a decisão tomada, alguém iria se machucar, e muito. O clima no bosque centenário estava carregado de dúvidas, ressentimentos e medo de dar tudo errado. Finalmente o cavaleiro chegou, e ao olhar em seus olhos, a princesinha adivinhou que aquilo ia acabar mal. Estava tão confusa a moça, com medo de arriscar perder sua melhor amiga de infância por causa de um romance que talvez nem fosse dar certo. Mas não suportava a idéia de ficar longe do seu amor, e imaginar pelo resto da vida o que teria acontecido se os dois ficassem juntos. Até que finalmente ele falou.

Disse que seus sentimentos eram os mais nobres possíveis, que não conhecia princesa mais linda, que não sabia se conseguiria ficar longe dela. Mas diante de um caso tão intrincado, a única solução que lhe restou foi deixar as duas amigas se entenderem sem ele no meio. Logo depois, com os olhos marejados, deu um beijo de despedida na princesinha e foi embora pra as Cruzadas no seu Palio 1.8R (ops, no seu cavalo branco).

As duas princesas se olharam, cúmplices, sem dizer uma palavra, e a despeito de toda a história surreal que acabara de acontecer, resolveram tentar ser amigas de novo. Um dia ia ficar tudo bem.

Fim. Gostaram?

(soundtrack: Nando Reis - Pra Ela Voltar)

terça-feira, 9 de maio de 2006

Pronto. Seguindo o conselho muito inteligente de Sofia (muito inteligente também), troquei o layout, que assim pelo menos dá pra ler os posts completos. Breve, breve, não sei quando, o blog volta ao normal, ou quem sabe volta improved...
E vão desculpando a total esculhambação na hora de postar... é que, vejam bem... com isso aqui desse jeito eu nem me inspiro, aff! Conversa de menina enjoada mesmo. bléh.
Só pra constar, tô sobrevivendo até razoavelmente bem na cidade grande :)
Essa semana tenho que fazer mercado (Deus me ajude a não fazer besteira), e falta exatamente 1 mês pra minhas aulas começarem, aí é que vou sumir de vez.
Morrendo de saudade do monte de coisas já mencionado aqui... mas pelo menos tá dando pra manter um contato razoável (não o suficiente) com meus amiguinhos da net. Pessoal do blogworld, perdoem o descaso desta criatura em visitar os blogs alheios... vermelhinha de vergonha :#
Fui!
(soundtrack: Nando Reis - Pra Ela Voltar)

sexta-feira, 5 de maio de 2006

precisando seriamente de ajuda


Blog totalmente desconfigurado...
Pelo amor de Deus, o que é esse espaço imenso antes dos posts?
E por quê o texto tá todo cortado do lado?

Tenho q mexer no template, apagar os posts, postar de novo, mudar a data, copiar todos os comentários, e ainda consertar um monte de coisinhas que me incomodam seriamente, como o fato do meu flickr não estar aparecendo...
Mas quem disse que eu tenho ânimo/tempo/paciência?

Sofia, qual é aquele site de layouts que você me mostrou uma vez, que queria pro seu? Vou acabar colocando um standard até conseguir descobrir por quê o meu tá desse jeito.

Tenho que terminar a história da princesinha (que na verdade é só organizar em palavras, mas essa é a parte mais chata do processo), tenho que mandar umas fotos pra esse pc, que já tá me dando agonia ver meus posts sem imagem nenhuma. Fora o fato de não conseguir escrever um texto decente e deixando um pouquinho de olhar pro próprio umbigo há 1 mês... e que tem pessoas legais pedindo ajuda nesse mesmo tipo de coisa, e eu não consigo atender a demanda... não consigo nem cuidar do meu blog, que é meu e eu amo, pior ainda o dos outros...
affffffffffffffffffff!

E esse era o tipo de pepino que eu resolvia na paz do meu lar, no meu quarto, sem hora pra terminar, ficando até de madrugada, até estar tudo perfeitinho do jeito que eu gosto, e ouvindo meus queridos garotos de Liverpool ou os meninos de Manchester... mas desse jeito, nem rola.
Saco!
Ah, já deve ter dado pra perceber, eu não estou num bom dia! E a culpa provavelmente é toda minha.

(soundtrack: REM - Imitation of Life)

quarta-feira, 3 de maio de 2006

I'm baaaaaaack!!

Ok, Aline... toma vergonha e tira as teias de aranha desse blog!!

Mil perdões pra os ilustres visitantes disso aqui (se é que ainda vem gente, depois de eu ter praticamente jogado às traças meu bloguinho querido), e se eu não postei, não foi por falta de assunto, muuuuito pelo contrário!! Abril de 2006 fio um mês pra não esquecer mais nuncaaaaa... eu mudei de cidade, fiquei "de maior", comecei a morar praticamente sozinha, e logo no décimo andar, sem papai e mamãe, dei um final pra a história da princesinha (lembram? No dia certo eu publico), comecei a trabalhar, enfim...

Vamos ver se consigo organizar o milhão de coisas que tenho pra contar... descobri e estou percebendo um monte de coisas sobre essa doideira que eu fiz vindo pra cá.
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Descobri que Recife é mesmo uma cidade linda e fascinante. A "boa vista" da varanda do meu ap é fora de série, principalmente à noite (não consegui pegar ainda um pôr-do-sol, por causa da hora que chego em casa, mas um dia ainda vejo). Porque eu só conhecia os shoppings... E talvez seja muito cedo pra comemorar, mas não fui assaltada (ainda) nem vítima de nenhum desses perigos de cidade grande. O máximo foi pegar ônibus lotado. Ah, a experiência de andar de ônibus, claro! Os cobradores dão "bom dia", e tem trilha sonora, e a maioria tem ar-condicionado (imprescindível pra essa cidade tão fresquinha...). E eu, por incrível que pareça, não fiz nenhuma besteira até agora!
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Descobri que vó é tudo igual, só muda o endereço...
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Descobri como é bom ter família perto, e nem que eu queira me livrar (e não quero, de jeito nenhum), não tem jeito, porque o clã dos Cavalcanti é muuuuito unido, mesmo sem ser nas férias.
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Descobri como é diferente vir pra ficar, e ver meus pais indo embora. Porque quando eles me deixavam aqui pra passar 2 meses, eu só queria que fossem logo embora, pra me deixar solta nessa cidade colorida e cheia de shoppings, pra aprontar com os primos. Mas dessa vez eu não queria me soltar do já tão conhecido abraço de despedida, com medo de ficar solta demais e acabar me esborrachando num precipício.
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Descobri o que é ter saudade de casa. E a listinha que eu fiz antes de viajar, das coisas que iam me dar saudade, aff... não chega nem perto de tudo que me faz falta. Já até chorei um dia desses, confesso.
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Descobri que Miojo enjoa. E enjoa rápido.
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Descobri, com meus priminhos Mateus e Felipe, como é gostoso colocar bebê pra dormir... E eu, que era uma total desajeitada, e morria de medo de segurar uma criança no colo, hoje já consigo dar mamadeira e arrancar uns belos sorrisos. Assim que conseguir, coloco uma foto com aquelas 2 coisas fooooooooofas!!
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Descobri que telefone é muito útil. Eu odiaaaaaaaaaaaava falar no telefone!! Ainda não gosto muito, mas tô aprendendo a conviver, enquanto aquele @¨$&*!# do Nelson me enrola e não coloca internet lá em casa (é tão estranho falar "lá em casa"... porque o que tá registrado como "casa" ainda é a rua 14 de Agosto, Cidade Nova, Ilhéus, CEP 45652-080).
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Descobri que consigo sobreviver sem internet 24 horas. O que me faz falta mesmo são os amigos, o blogworld, as pessoas super interessantes que conheci nos orkuts da vida...
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Descobri que mal cheguei e já tem gente que gosta de mim. E não tô falando de família, mas dos amigos de meus pais que me adotaram, kkkkkkk
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Ah gente, tem tanta coisa! Tem coisa que não dá pra escrever, e que eu nem falo pra ninguém, porque é uma experiência só minha, que eu tenho que sentir sozinha. Não é fácil, mas também não é nenhum bicho de sete cabeças. Assim que caiu a ficha que meus pais tinham ido mesmo embora, eu fiquei morreeeeeeeendo de medo de dar tudo errado, de não conseguir, de fazer alguma besteira grande e irremediável e acabar decepcionando todo mundo... mas por enquanto, tá tudo sob controle, don't worry about me.
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Agora a vida que eu deixei lá em Ilhéus há menos de 1 mês parece tão distante, tão outra... às vezes eu olho pela varanda e penso que é tudo tão surreal que não pode estar acontecendo comigo. E já aprendi que Deus nunca realiza meus sonhos exatamente como eu quero, mas sempre dá um jeito de me dar o que eu pedi. Tô aprendendo a ter calma com um monte de coisinhas ainda pendentes (a carteirinha de estudante, o passe fácil, a internet, a conta no banco e por aí vai), e tentando pensar que uma hora elas se resolvem, se eu tiver feito a minha parte.
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Postando do trabalho (horário de almoço), muito legal aliás... O mais interessante de tudo é ver na rua o povo usando as fardas bordadas aqui. Nenhuma criação minha foi pra a rua ainda não, mas não demora. Estou a 1 mês do início das aulas na Federal, e aí é que a gente vai ver se Line Gilmore aguenta o ritmo...

e por hoje é só, que já deu minha hora...

(soundtrack: João Alexandre - Deixa que eu Deixo)