domingo, 28 de outubro de 2007

pedaço de alguma história

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Uma hora, quando tudo estava no seu devido lugar, e parecia que a noite não podia ficar mais perfeita, ela se recostou naquele abraço sob medida, e mais um clichê invadiu sua cabeça, ela que sempre achava que tudo na sua vida parecia cena de filme. Ela pensou, e teve vontade de escrever (mas não tinha caneta) num guardanapo (mas não haviam guardanapos) e passar por debaixo da mesa (mas eles não estavam numa mesa) o bilhetinho escrito "will you still love me in the morning?"
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(soundtrack: The Beatles - Something)

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

C8H10N4O2

- Olá, meu nome é Aline, sou viciada em cafeína e estou limpa há 5 minutos.
[todo mundo]
- Olá, Aline.
- Tudo começou quando fui fazer um exame de vista por causa da miopia. Eu tinha 12 anos, ia precisar usar óculos e estava achando um saco dilatar a pupila e esperar uma eternidade até me mandarem esperar em outra sala, e outra, e outra, e outra... foi aí que eu vi: a garrafa térmica de café, numa mesinha. É verdade mesmo isso que vocês dizem, de evitar o primeiro gole. Não me lembro de ter tomado café antes. Minha mãe conta que quando eu era bem criancinha, pedi café a ela uma vez, o que ela estava tomando. Ela (como toda boa mãe que não quer os filhos hiperativos e com gastrite), fez pra mim uma xícara de Nescafé forte, sem açúcar, e muito quente. Pra eu ficar traumatizada e odiar café pra o resto da vida. Sei lá, se algum psicanalista se atrever a adivinhar o que tem dentro da minha cabeça, provavelmente vai dizer que meu gosto absurdo por café é uma forma inconsciente de rebeldia, que eu fui reprimida na infância, que eu não saí da fase oral e que é tudo culpa da minha mãe.
- Você já foi a um analista?
- Tive umas sessões com uma psicóloga uma vez, por causa do meu comportamento anti-social na escola, mas só lembro que odiava os 50 minutos, e adorava brincar com os cachorrinhos filhotes da casa dela.
- Ok, continue a história do café.
- Sim. Quando tomei o copinho de café do hospital de olhos, achei que era a bebida mais deliciosa qe existia. Talvez tenha sido o tédio de uma tarde inteira sentada com os olhos ardendo, mas o fato é que, depois desse dia, passei a tomar cafezinho em qualquer lugar que me oferecessem, ou que tivesse a garrafa térmica ao alcance, e sabia até dizer qual era o melhor da cidade, e qual eu não tomava mais nunca. A gente não tomava café em casa. Minha mãe e meu pai bebiam café-de-mentira, instantãneo, e desse eu nunca aprendi a gostar. Nunca escondi deles, sabe... isso.
- Bom, já é um ponto positivo. A família precisa conhecer o problema.
- Pois é. Então, um tempo depois, numa daquelas promoções de troque-pontos-por-alguma-coisa, A cafeteira chegou lá em casa. Simples, pequena, daquelas italianas que fazem o café subir com o vapor. Eu estava no último ano de colégio, e precisava de algo que me mantivesse acordada e concentrada durante as aulas, que eram o dia inteiro e às vezes à noite. Foi aí que começou de verdade... hmm...
- A dependência.
- Isso.
- Não se sinta constrangida de falar, você está aqui pra isso.
- Certo. (...) Então, eu nunca fui de dormir muito, desde criança acho isso uma perda de tempo. Quando achei uma coisa que me permitia ficar esperta além dos limites normais... enfim... não dava mais pra passar sem o café de manhã, à noite e nos intervalos do colégio, porque o diretor era muito bonzinho e queria seus alunos concentrados na aula, então deixava sempre uma garrafa à mão. Eu... eu sempre acreditei que ele me ajudava, que me deixava mais inteligente, mais ágil, que eu pensava mais rápido. Não é à toa que café é a bebida dos nerds. Bom, eu passei no vestibular pra Design, numa universidade pública a 1200km de casa. É claro que levei a cafeteira. E as noites acordada ficaram muito mais frequentes. Quando não era trabaho de faculdade, era insônia mesmo. E no outro dia eu estava menos esgotada do que deveria, por causa do café. A xícara virou uma caneca de 400ml, e de uns tempos pra cá, tenho tido dores de cabeça quando não tomo todo dia. Quer dizer, quando não dá tempo de preparar. Um dia desses, um colega meu olhou pra mim sério e disse "Line, diminua o tanto de café que você toma". E eu sei que preciso mesmo, que isso vai acabar me matando, que eu devo ter uma úlcera do tamanho do mundo no meu estômago, que não sei por que milagre não senti ainda, que meus dentes vão ficar amarelos, mas é tão difícil. Eu preciso dele, sabe... Ontem mesmo tive que passar a noite acordada fazendo uns caderninhos, eu sabia que não ia conseguir se não tomasse... e ainda tem o cafezinho do trabalho, que sai quentinho toda tarde, é demais pra mim.
- Calma, calma. Respira... isso. Tudo que você precisa é força de vontade. Um dia de cada vez, esse é o nosso lema. Tente se afastar de tudo que possa ser tentador. Esconda suas canecas, outro dia você disse que tem uma coleção delas, não é isso?
- É... minhas canecas...
- Então, esconda as canecas, tente não ir a lugares que te lembrem café, sabe... livrarias, a maioria delas tem café, ajude sua mente a se libertar, porque você não precisa de nada que já não esteja dentro de você.
- Isso foi profundo...
[moça da recepção]
- Licença... acabei de fazer café, tá fresquinho, alguém aceita?
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off the record: não, isso não aconteceu de verdade. Minha imaginação é fértil. Sim, eu sou viciada em café. Não, pessoas que enchem minha cabeça, eu não quero parar. Sim, meus dentes estão um pouquinho amarelos. Não, eu não tenho úlcera, nem gastrite, nem refluxo, nem um buraco no meio do estômago. Ele (meu estômago) deve ser como aquela cheerleader de Heroes, capaz de se regenerar sozinho. Sim, eu tenho dores de cabeça de vez em quando, por falta de cafeína. Não, eu não vou deixar de ir na livraria Cultura nem na Saraiva, nem jogar fora minhas canecas (até porque meus lápis, canetas, escovas de dentes e toda sorte de bugingangas ficariam órfãos sem elas). Sim, hoje é uma noite de insônia.
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É, acho que tô tomando muito café...
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(soundtrack: Nirvana - Smells Like Teen Spirit)

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

10 futilidades musicais

1. Mais importante que cantar maravilhosamente bem e ter conseguido emplacar o cd todo nas minhas playlists, Mika é um gaaaaaaaaaaaaaato. Gente, que homem é aquele? Aliás, pra estar tão perto da perfeição assim, ele deve ser gay, no mínimo. O cara é talentoso, desenhou a capa do próprio álbum, muuuito boa por sinal, se veste bem e o clipe de Love Today é simplesmente uma delícia.
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2. Eu não sabia que Green Day regravou Working Class Hero, de John Lennon. Tenho uma vaga lembrança de ter ouvido algo sobre. Mas é incrível o estado em que o mundo se encontra, de uma banda não tãaaaao boa ser mais lembrada que O Cara, com uma música que é dO Cara. Ou eu tô ficando velha.
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3. A-meeeeeei a versão de Scissors Sisters pra Comfortably Numb, do Pink Floyd. Conseguiram deixar a música alegre, vejam só! Dá vontade de botar o som no máximo e sair dançando (e é o que eu faço de vez em quando mesmo).
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4. E falando em Scissors Sisters, descobri uma música que não tem nada a ver com o estilo da banda, mas teve o poder de me fazer escutá-la umas 6 vezes seguidas. Land of a Thousand Words tem uma poesia comovente e a harmonia daquele bom e velho lovy metal. E pra me cativar, não tem nada melhor do que uma balada romântica.
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5. Adorei a sacadinha genial da logomarca do Maroon 5. Vi pela primeira vez no também genial clipe de Wake Up Call (by the way, a música é óoootima). Resolveram muito bem um nome que eu pelo menos não faço a mínima idéia do que significa. Serão eles 5 caras marrons? Especulações à parte, o que interessa é que os caras são bons. e Adam Levine é outro gaaaaaaaaato.
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6. Grant Lee Phillips é country mas eu gosto. Pronto, falei. Tem um monte de músicas dele na trilha de Gilmore Girls, super gostosas de ouvir, a maioria baladinhas românticas. Não faço idéia de quem vem a ser o cara.
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7. Falando em trilhas sonoras, é engraçado como basta uma novela acabar pra toda a sua trilha sonora cair de uma vez no ostracismo.
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8. Aiiiiiinda falando em trilhas sonoras, devo confessar que sou viciada nelas. As soundtracks, principalmente as de séries, detêm as maiores probabilidades de juntar um monte de música boa e diferente, e apresentar artistas que ninguém conhece, mas são muito bons. Fora aquela coisa de lembrar da cena exata (e boa, na maior parte das vezes) em que a música tocou, que pra mim é o maior barato de todos.
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9. Quando escutei Hey There Delilah, hit acústico e meiguinho de Plain White Ts, me enchi de esperanças de que fosse uma banda boa com muita coisa aproveitável e um futuro brilhante pela frente. Corri pra baixar o cd. Qual não foi minha surpresa quando eles se revelaram meio emos e com uns acordezinhos previsíveis, e todas as músicas pareciam a mesma, e nenhuma era gostosinha como a primeira que ouvi. De uma coisa não tenho a menor dúvida: os caras sabem escolher bem uma música de trabalho, do mesmo jeito que o departamento de marketing de Hollywood sabe fazer trailers muito bem. Bem demais até.
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10. Chico Buarque nunca me cansa. Mas isso não é novidade nenhuma, só escrevo aqui porque tinha que completar 10 coisas na listinha, e porque declarar meu amor por ele nunca é demais. Que isso não saia das paredes deste blog, mas descobri - não me perguntem como - que fomos amantes em outra vida, e ele, perdidamente apaixonado, escreveu Cecília pra mim, porque esse era o meu nome.
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pegou, pegou?
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(soundtrack: Scissors Sisters - Land of a Thousand Words)

domingo, 14 de outubro de 2007

working class hero

Amanhã é dia. Vou ganhar uma mesa, um computador e hopefully muito papel pra trabalhar. Vou ter chefe. Vou ganhar crachá. Vou levar alguma foto e algum bichinho engraçado. Vou ter login e senha do sistema do trabalho. Vou almoçar com o pessoal do trabalho. Vou lanchar barrinhas de cereal e coca-cola no trabalho, e tomar café da máquina de expresso do trabalho (oba!). E isso tudo soa tão adulto.
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É, consegui aquele estágio. Depois de ter atrasado em uma semana o envio do meu portfolio, e de me perder no dia da 1ª entrevista, e fazer o outro estagiário ir até o fim do mundo me encontrar. E depois de a primeira coisa que disse à minha futura (agora atual) chefe ter sido "eu também adoro café". Eles deviam estar desesperados mesmo por alguém.
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Me desejem sorte. Não só pra eu me dar bem com o trabalho e com todo mundo, mas principalmente pra eu não virar uma pessoa sensata, responsável, previsível, adulta e normal. Eu sabia que não corria esse risco quando entrei na faculdade, mas trabalhar (uau!) é outra coisa. Torçam pra eu continuar dando risada de besteira e contando piadas idiotas, pra eu continuar almoçando porcaria, pra eu continuar andando de bicicleta, pra eu continuar sem saber lidar com garotos - e continuar chamando eles de garotos -, pra eu continuar sujando as unhas de tinta, pra eu continuar usando havaianas e presilhinhas de borboleta no cabelo. Pra eu continuar sendo Linoca, cara de pipoca. Porque eu gosto demais dela, do jeito que ela é neste exato momento.
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(soundtrack: Mika - Love Today)

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

os garotos da minha vida

(by the way, o filme que dá nome ao post de hoje é muuuuito bom. Um dos poucos com Drew Barrymore que não é comédia romântica. Mas o assunto não é esse, então vamos ao que interessa.)

nº 1
Ele lembra de mim de vez em quando, não sei por que. Mas nunca me diz nada. Continua do mesmo jeito, romântico e doce, embora o gosto dele pra certas coisas tenha se tornado meio duvidoso ultimamente. Às vezes me pego pensando por que tudo aconteceu daquele jeito, e como minha vida seria se eu tivesse deixado pra trás outras coisas ao invés dele. Mas tudo é uma questão de escolhas, e não me arrependo. Gosto de pensar que fui importante pra ele como ele foi pra mim. Um bocado. Ele é aquela pessoa que a gente nunca esquece, mas a lembrança vai ficando meio enevoada, dormindo sem fazer barulho. O primeiro drama, o primeiro amor.
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nº 2
Ele virou outra pessoa, que eu não reconheço de jeito nenhum. Ele era brilhante, vivia pra suas invenções e sua música. E me hipnotizava. Perto dele eu não era mais que uma menininha boba e apaixonada. Ele estava nos meus sonhos desde um tempo que eu nem sei quando foi, e só fazia brincar com meu coração, porque sabia que eu era dele de uma maneira quase doente. Mas seu perfume irresistível mudou, suas feições mudaram, ele tirou o aparelho, engordou, virou funcionário público, tem um fiat Uno e vai casar com uma moça direita e ser o orgulho da família. E no fim de tudo fiquei aliviada de não ser parte disso. Não gosto das coisas óbvias, como eu também não sou.
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nº 3
Ele é um enigma. Deve ter dupla personalidade. E a que eu gosto mais é a que menos aparece. Isso é justamente o que eu mais odeio nele, esses desaparecimentos por tempo indeterminado. Como se ele precisasse de mais espaço do que qualquer pessoa poderia dar, o tempo todo se escondendo atrás daqueles óculos de sol. Eu queria que ele precisasse de mim, que só comigo ele fosse constante. Que ele estivesse por perto. Mas cansei de esperar, e talvez seja muito tarde quando aparecer a personalidade dele que eu gosto.
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É, deu saudade de falar no assunto. Ultimamente, garotos me machucam cada vez menos. E não sei se isso é sinal de que aprendi a lidar ou eles ou se desaprendi a lidar com amor. E se eu terminar esse post, vou acabar tendo que escrever sobre coisas que tenho medo, mas não quero (e não tenho que) lidar agora. Agora só quero a alma leve.
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eu era romântica, e não faz muito tempo.
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(soundtrack: Robbie Williams - Eternity)

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Feliz. Só isso. Não experimentava uma coisa assim há um bom tempo. E tudo aconteceu numa terça-feira, o meu dia da semana da sorte. Tomara que seja da sorte pra sempre.
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(soundtrack: Oasis - Live Forever)

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

querido diário

(porque é isso que você é, e não achei maneira melhor de escrever).
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Desculpa se te deixei de lado esses dias, porque eu sei que você é muito sentimental e precisa de mim. Mas é que andaram acontecendo muitas coisas esses dias, e você já sabe: quanto mais eu vivo, menos consigo escrever sobre.
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Anyway, vamos lá: fiquei feliz a maior parte do tempo esses últimos dias. Não vou nem falar da saga portfolio-estágio-CIn agora, porque dá azar contar essas coisas quando ainda não aconteceram completamente. Deixa ver no que dá, depois eu conto.
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Semana passada experimentei um dos melhores sentimentos que existem: orgulho do meu trabalho. Todos os modelinhos, luminárias, caderninhos e impressos de serigrafia da minha turma foram expostos na galeria do CAC. Todos das disciplinas de Cloves. Segunda-feira foi aquela correria pra resolver onde ia ficar cada coisa, forrar as mesas, pendurar os banners, etc etc etc. E sempre que estava todo mundo esgotado de tanto grampear, colar, catalogar, arrastar e outros verbos práticos, Cloves chegava com uma Coca e uma bandeja de salgadinhos. Um amor. Foi a maior emoção ver tudo arrumadinho quando cheguei no fim do dia com papai pra fotografar meus trabalhos. E o clima na galeria era o melhor do mundo: enquanto normalmente só fica alguém entediado com um livro na mão tomando conta da galeria, a quantidade de gente da minha turma ali era enorme, cada um mais orgulhoso que o outro. Num instante a gente esquece de todo o trabalho que teve, do stress, dos machucados, só de ver a coisinha pronta, iluminada e admirada por tanta gente. As pessoas babavam pelos modelos, queriam cursar a disciplina, queriam comprar tudo, queriam que a gente ensinasse os segredos parisianos, foi uma delícia. Sem contar que só tocou Chico e outras bossas-novas no som, porque, felizmente, tenho coleguinhas de bom gosto. A exposição terminou na sexta, e deixou saudades. 4 dias foi muito pouco.
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Aí, na sexta-feira mesmo, protagonizei duas videocassetadas memoráveis na aula de encadernação (que, aliás, é uma delícia). O chão estava coberto de uma gosminha escorregadia (onde a gente mergulhava os tecidos pra tingir), e eu estava de havaianas e com o coração alvoroçado. Não podia dar coisa boa... caí sentada debaixo da mesa e desatei a rir, antes que outra pessoa começasse. Essa foi a primeira vez. Alguns minutos depois, ainda de havaianas e escutando "cuidado" de todo mundo no ateliê, escorreguei de novo, dessa vez de perfil (hohoho), e na mesma hora do baque, já sabia que aquela mancha roxa bizarra não ia demorar muito a aparecer. E que todos os meus coleguinhas iam me reconhecer em qualquer lugar do CAC como "a menina que vive escorregando na aula de Cloves". Já me acostumei, sou uma pessoa conformada com minha propriedade de atrair paredes, pisos e quinas de mesa em minha direção sem motivo aparente. Mas foi bizarro.
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Espero que daqui pra frente eu consiga contar pra você minhas coisas com mais frequência, porque parece que agora meu computador volta funcionando do hospital e a internet pra ele é boa dessa vez. Odeio te deixar no vácuo, e mais ainda, odeio não saber o que dizer. Mas parece que finalmente estou conseguindo lidar melhor com a vida do que com as palavras. Fique feliz por mim.
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meu xodó de 15cm (não fique com ciúme, porque você é muito maior)
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off the record (mas não vou nem escrever de branco, porque ela merece que todo mundo -mesmo quem não tem nada a ver - saiba que hoje é aniversário dela. Jady, nem parece que já faz um ano de uma das festas de aniversário mais intimistas que já vi, com velinha de 5 anos e tudo. Lembro porque a gente chegou no mesmo dia, e não tinha como mamãe ficar mais feliz. E você foi a melhor companhia naquele fim de semana, e continuou sendo, mesmo só de vez em quando. Eu rolo de rir com seu blog, e adoro seu jeito leve de ser. E quero que você nunca vire uma adulta normal e sem graça, e que continue dando presentes estapafúrdios a pessoas que acaba de conhecer, e que adore fotografia pra sempre, e que nunca mude seu vocabulário peculiar, e que seja feliz, muito feliz. Parabéns, preá!!! Nem sei se já entrei no clubinho, mas hoje eu me atrevo, hehehe): pois é, já disse tudo.