sexta-feira, 31 de março de 2006

pequeno conto de fadas

Era uma vez uma linda princesinha, que morava num castelo perfeito de conto de fadas. Sua vida era muito feliz, mas faltava o essencial de todas as histórias de princesa: o príncipe encantado. Ela sonhava com o dia em que ele iria chegar, imponente, num cavalo branco, e se derreter em gentilezas diante de sua beleza. Porque a nossa princesinha era indiscutivelmente deslumbrante, e sabia muito bem disso. Era presença obrigatória nos bailes da corte, e os fidalgos vinham de muito longe para cortejá-la. Mas nada do príncipe encantado aparecer...

Um dia apareceu, bem como ela havia sonhado. Imponente, no clássico cavalo branco, como manda o figurino. Num de seus passeios pelo bosque, a princesinha viu aquele cavaleiro hipnotizantemente lindo (e charmoso também, como ela irira descobrir mais tarde). Foi amor à primeira vista. O tal cavaleiro vinha de um reino distante, e se apaixonou por aquela criatura romântica e cheia de pequenos segredos. E assim começou o conto de fadas.

A princesinha e o cavaleiro se encontravam todos os dias. Eram longos passeios no bosque, paisagem perfeita para o romance dos dois. Ele acabou se revelando também um trovador de primeira, que encantava sua princesa com os mais apaixonados poemas de amor. As coisas iam muito bem, e os dois sonhavam com o dia em que estariam juntos para sempre. O jovem cavaleiro, então, voltou ao seu reino, a fim de contar a seu pai da enorme paixão que sentia, e que queria pedir permissão aos pais da princesinha para cortejá-la oficialmente.

Mas qual não foi a terrível surpresa quando foi revelado que o moço estava prometido desde o berço a outra princesa de um reino vizinho... e que, por ironia do destino, era a melhor amiga de infância da dona da história! Elas brincavam juntas nos jardins do palácio, trocavam confidências sobre os fidalgos que apareciam para cortejá-las, dividiam vestidos de jóias, e teriam crescido como irmãs se o velho rei, avô da princesinha, não tivesse adoecido, obrigando a família a se mudar para um feudo mais perto da cidade. As duas jovens princesas eram parecidas em muita coisa, mas quem poderia imaginar que o príncipe com quem elas haviam sonhado juntas por tanto tempo era o mesmo?...

Nossa princesinha ficou arrasada ao receber a notícia, e chorou sem parar por 3 dias e 3 noites, trancada na torre mais alta de seu palácio. Não suportava a idéia de partir o coração de sua melhor amiga por causa do "príncipe-encantado", que a essa altura já era um grande problema-encantado. E o cavaleiro/trovador não sabia o que fazer, pois amava demais a princesinha, mas se sentia muito mal em desonrar um compromisso com uma criatura tão doce e delicada, apaixonada por ele ainda por cima.

E assim, numa sábia decisão, a princesinha e o cavaleiro resolveram passar 40 dias sem se ver, para esclarecer as idéias e pensar numa solução. A princesinha não aguentava de saudade, e todos os dias mandava um mensageiro até o distante reino do cavaleiro, mas este voltava invariavelmente sem resposta. Ela estava totalmente desconsolada. Nunca tivera sorte no amor. Os poucos pretendentes que conseguiram mexer com seu coração tinham algum "porém", algo que os impedia de ficar juntos. E a moça, tadinha, achava que dessa vez ia dar certo, que a espera por seu cavaleiro/trovador valeria a pena. Mas essa revelação repentina foi como um vendaval num castelo de cartas. E à princesinha agora só restava esperar por uma decisão do cavaleiro...

e quem não quer o príncipe William?

Como o amor é cruel... Ah, as peças que o destino nos prega... Oh vida, oh azar!...
Ganha um doce quem aparecer com um final decente pra a história da princesinha!!

Daqui a 40 dias eu conto o final, com os devidos créditos a quem inventou. E é lógico, se eu conseguir pensar em um sozinha, o doce é todo meu e não divido com ninguém!

(soundtrack: Chico Buarque - João e Maria)

terça-feira, 28 de março de 2006

back to blogworld!

Estou de volta pro meu aconchego...
Aaaaaai, que saudade do meu bloguinho, das minhas músicas, dos meus amiguinhos do msn, do meu roupão fofo... e olha que foram só 4 dias!

Conquista foi demaaaaais, adorei! Pensei em escrever alguma coisa bem massa contando da viagem, das coisas que eu fiz e vi por lá, mas minhas idéias resolveram dar um nó, e (adivinha!) não sai naaaaada decente. Aí pensei: nada melhor que uma listinha meio nonsense das coisinhas desse fim-de-semana fresquinho e inesquecível. Então lá vai, e não me perguntem depois o que é cada coisa, que o trabalho pra explicar vai ser imeeeeenso!

(Ah, tá mais ou menos em ordem cronológica.)

  • A velhinha do ônibus querendo puxar conversa. Ela: "é bom viajar assim de ônibus, né?" Eu: "aham." Ela: "Você é de Ilhéus?" Eu: "aham." Ela: "bla bla bla qualquer coisa..." Eu: "aham."
  • Uma saudade louca de Nanda, Mila e tia Eliab... toda vez que a gente saía no centro, tinha alguma coisa pra lembrar das intermináveis andadas pra comprar material escolar, roupa, qualquer coisa com tia e as meninas, da primeira vez que fui lá. E eu adorava. Quando passamos na frente do Pinhóli, deu um aperto assim bem lá no fundo...
  • Os olhos azuis de tio Aécio, que eu já disse que são iguaizinhos aos de Chico Buarque.
  • O "bolo de café" de tia Ju. eu toda animada, achando que era bolo-com-gosto-de-café... dãaa, não era, Aline! Era bolo-pra-comer-no-café. Dessa eu não esqueço mais nunca!
  • O pratinho cheio de amostra grátis de biscoitinhos caseiros, hmmmm... Pensem numa cidade que inventa coisa gostosa pra comer, aff! Nem sei quanto eu engordei nesses dias.
  • A CPI dos Assaltos, na AABB. Tia Iara, muitíssimo obrigada pelo programa de índio...
  • O vinho de pêssego na CPI dos Assaltos, única e modesta representação do tão anunciado projeto etílico desse bando de doidas, que foi por água abaixo (ou seria álcool abaixo?) porque tinha eu menor de idade e tia Iara grávida. =P
  • A cena impagável (e infelizmente não documentada) da criatura bizarra vestindo um bolero de oncinha, ainda na CPI dos Assaltos.
  • Mocinhas desfilando de baby-doll e salto agulha, ainda na CPI (essa CPI rendeu, viu? Mentira, tia Iara, não foi programa de índio), isso naquela fresquinha de Conquista, que tal?
  • A isca-de-peixe do barzinho que a gente foi depois da CPI. O tira-gosto mais inteligente que eu já comi.
  • O cara vestindo uma camiseta super criativa, com uma estampa hilária de Seu Madruga. Pois eu fiquei fissurada nessa camiseta, queria porque queria uma igual. Fomos na loja, não tinha mais... buá.
  • Os conselhos de tia Iara (esses merecem um post exclusivo! Breve, aguardem!).
  • Raiva de não ter levado o cachecol que nunca tive chance de usar aqui em Ilhéus, e não posso nem sonhar em usar em Recife.
  • O frio de 1 hora da manhã, quando acabou a farra no Costinhas, kkkkk
  • O edredon quentinho, que alívio, depois daquele frio todo...
  • O relógio da casa de tia Ju, daqueles que dão badaladas toda hora, e a cada meia hora também.
  • O biscoito avoador gigante, que agora esqueci o nome. Uma delícia, e ainda dava pra fazer de microfone (e comer depois!)
  • A loja incríiiiivel e super criativa das havaianas, adorei aquelas coisinhas todas feitas com as sandálias. Se fosse pra eu trabalhar no comércio, tinha que ser naquela loja. Ou então na Drops (a que vende a camiseta de seu Madruga), fiquei fã!!
  • Billy, o basset super fofo que a gente encontrou numa loja, e eu, claaaro, fui logo querer tirar foto...
  • Tia Ju falando no celular o tempo todo... e ainda com um toque fashion daquele, kkkkk. Pois quem diria que a irmã da minha vó ia ter um celular cujo toque é nada mais nada menos que Barbie Girl...
  • O mini-teclado do pc de Kátia (um pouco chato pra digitar, mas muito bonitinho!)
  • O gostinho de suco de limão doce que ficou na boca depois do almoço. Boooooom... dava até pena de escovar os dentes depois... (aff, eu escovei sim!)
  • A meia hora de BBB ao vivo que tive a chance de ver, no multishow. Uma porcaria! Sem trilha sonora ainda mais, não sei como aquele povo aguenta... Nunca sonhem com BBB 24 horas, que o melhor do programa é a edição, eu garanto.
  • A trilha sonora de Alma Gêmea tocando no carro de tio Aécio. Sim, eu acompanhei aquela novela tosca, ô troço que vicia! Mas a trilha é boa mesmo, super fofa, cheia de músicas aaaaltamente românticas (e pra quem tá sensível então, aff!)
  • Um milhão de coisas bizarras que cruzaram meu campo de visão na Expoconquista. Mania que esse povo tem de andar de salto agulha no meio da areia, só sendo muito chic mesmo! E era um tal de bota+minissaia+chapéu... Helloooow, América já acabou faz é tempo!
  • Expresso com creme da cafeteria Don´Antônia, dentro da exposição. Quentinho, forte, com gostinho de inverno, aaaai!
  • Uns pãezinhos de queijo do tamanho de brigadeiros, apreciados junto com o expresso. Era de uma vez na boca, mais gostinho-de-inverno ainda...
  • Os canais de música que Tio Aécio gosta de ouvir. A primeira pessoa que eu vejo usar os canais de música da Sky, kkkkk
  • O tanto de gente usando all star na rua durante o dia... só fazendo frio mesmo pra o povo andar assim... fiquei realizada!
  • O cheiro de água de piscina do chuveiro de tia Ju. É assim: aqui em casa o banho é com água mineral da pedra (um dia eu coloco foto, porque explicar é chato), aí qualquer lugar que a gente vai, tem diferença na água, etc etc. Mas foi um cheirinho meio de cloro, sei lá, que me lembrou tanta coisa boa! E aquela água quentinha, ai ai...
  • Lala, filhinha de tia Iara. Pensem numa menina fofa...
  • Bia, cachorrinha de alguma amiga de tia Iara que esueci o nome agora. Nunca tinha visto um poodle filhote (e acho que só presta assim, né, depois fica insuportável!), mas é muuuuuuito fofinha, elétrica, não parava um segundo!
  • Os raios e trovões da última noite lá, que não me deixaram dormir quase nada... Não, eu não tenho medo de raios e trovões, sei lá o que foi. É um saco ficar sem dormir, ainda mais quando o tempo passa devagaaaaar... e eu sabia que passava devagar por causa das badaladas do relógio. Mas foi a única coisa ruim, e foi só manha minha. =P
Cabou a listinha? Jura? Ufaaaaa!
Claro, claro, teve muito mais coisa, mas nhaaaaaa, a viagem foi minha, então só dá pra eu curtir tudo, ok??
kkkkkkkkk

É bom estar de volta.

Sim, sim, eu sou uma borboleta! (na loja das havaianas)

(soundtrack: The Strokes (depois de quase entrar em crise de abstinência) - Under Control)

quinta-feira, 23 de março de 2006

a menina do cadarço desamarrado

A MENINA DO CADARÇO DESAMARRADO

Uma das muitas coisas que me lembro dela é a sua risada de quem não está nem aí quando eu dizia "ei, seu cadarço está desamarrado". Linda. Com a certeza de que nunca vai cair estampada nos olhos verdes feitos sobre medida

Foi a primeira vez que falei com ela. No caos do centro da cidade, passa essa garota olhando seu reflexo nas vitrines, com o pensamento muito, muito longe, e o cadarço arrastando no chão, escapando, como que por milagre, de outros pés apressados que passavam. Fiz o que qualquer pessoa faria, avisei do cadarço, mas ela não parou pra amarrar. Aí pensei em como essas pessoas que levam a vida com tanta displicência são felizes.

Alguns anos mais tarde, o destino quis que freqüentássemos as mesmas aulas na faculdade. E eu vi, pelos trabalhos impecáveis e notas invejáveis que ela não era displicente coisa nenhuma. Mas o cadarço continuava desamarrado. Um dia, tomei coragem e perguntei por que ela não amarrava o cadarço, se era perfeccionista até o último fio de cabelo. Depois de rir por 5 minutos inteiros, ela dá a mais improvável das respostas: "ah, é que eu nunca aprendi a amarrar".

Eu poderia não ter acreditado, como quase é o caso agora. Deveria haver outro motivo, não era possível que alguém com um cérebro brilhante daqueles e perfeccionista ao ponto de apagar uma palavra um milhão de vezes só porque as letras não estavam simétricas não soubesse amarrar os sapatos. Talvez fosse uma válvula de escape para a educação rígida que tivera na infância, ou um sinal de que ela não era tão inatingível como parecia. Mas seus olhos apertados naquele sorriso que dispensa explicações me convenceram, e eu caí como um patinho. O fato é que me apaixonei pela menina do cadarço desamarrado. Menos por sua beleza indefectível que pelo mistério que envolvia esse detalhe que só eu parecia notar.

Meus modos pareciam os de um menino de 14 anos com a primeira namorada quando a chamei para ir ao cinema pela primeira vez. Já éramos mais ou menos amigos, e com certeza ela viu meu rosto ficar de todas as cores quando fiz o convite. A sorte é que as mulheres adoram um bobo apaixonado, e ela aceitou. Algumas horas e muita pipoca depois, era minha namorada.

Com o tempo, fui descobrindo as outras coisas que ela gostava, e que só a tornavam mais fascinante pra mim. Tudo parecia ótimo, mas eu continuava intrigado com o caso do cadarço. Aquela história não me convenceu. Um dia, resolvi pressioná-la para contar a verdade. Disse que estaria tudo acabado se ela não abrisse o jogo. Mas como são as mulheres... Veio com uma conversa de que desse jeito não dá, um relacionamento sem confiança não vai pra frente e, antes que eu percebesse, ela é que havia terminado comigo. Por causa de um cadarço. E saiu, tentando conter as lágrimas, pisando forte com o mesmo cadarço desamarrado. Eu quase falei "cuidado, vai cair", como sempre fazia, brincando. Mas dessa vez sabia que não iria receber um sorrisinho malandro, mas um livro na cabeça, possivelmente. Quem sabe ela teria voltado se eu me atrevesse...

Nunca mais tive notícias dela. Vivia dizendo que ia pra a Europa, deve ter ido mesmo. Passei meses tentando entender como pude ser idiota a esse ponto. Se era o mistério que me fascinava, por que acabar com ele?... Tive outras namoradas depois dela, mas nenhuma tão inexplicável e que mexesse tanto comigo. Agora ando na rua de cabeça baixa, olhando para todos os pés, pra ver se o acaso, destino ou sei lá o que nos põe juntos de novo, eu e a menina do cadarço desamarrado.

escrito em 13 de junho de 2005.

Essa historinha tem história... resolvi mostrar pra mamãe, ela gostou, fez um roteiro pra um curta de 90 segundos, e a gente acabou ganhando um concurso da Rede Bahia... e o filminho ficou uns 2 meses passando todo dia nos comerciais do horário nobre (uau!). E todo mundo por aqui diz que eu sou a tal menina do cadarço desamarrado. É claro que ajuda o fato de eu andar mesmo com o cadarço desamarrado, e isso bem antes de escrever o texto.

E querem saber? eu adoooooooro quando me param na rua dizendo "ei, seu cadarço tá desamarrado!".

(soundtrack: Damien Rice - Eskimo)

tirando as teias de aranha...

Ilustres fãs de Line Gilmore e leitores deste blog...
temos layout novo!!! (oooh, não diga!)

Sim, sim, deixei de postar esses dias, mas foi por uma boa causa. Eu não fico quieta, né? O blog deve ter uns 15 dias de vida e já mudou de cara... É a versão outono/inverno (é, já deu pra ver), porque eu AMO a metade mais fria do ano e a chuvinha desses dias me inspirou. A chuvinha e a falta do que fazer, hihihi. Era pra ter ficado pronto no primeiro dia de outono, e com um post comemorativo de brinde, mas sabem como é, fiquei sem tempo (mentira, foi preguiça mesmo, das boas).

E mal dei as caras por aqui, já vou sumir de novo... viajando amanhã pra Vitória da Conquista (viva, viva, mais friozinho!!) com mamãe. Mas não fiquem tristes, it´s just for the weekend! Segunda-feira Line Gilmore volta ao blogworld.

Vou tentar postar algo decente até de noite, mas não garanto nada, hein? Esse template novo absorveu toda a minha inspiração... e quero passar um tempinho sem olhar pra a cara do pc, que demais enjoa.

(soundtrack: Billie Holiday - I´ll Be Seeing You)

segunda-feira, 20 de março de 2006

eu e a biz

Quem já andou de moto (sem capacete, desculpa, seu Polícia) com o vento balançando os cabelos, vendo o ponteirinho da velocidade aumentando, aumentando, sem nada pra impedir, sabe a sensação de liberdade que umas palavrinhas bestas não conseguem pegar.
blah
É, ontem montei numa moto sozinha pela primeira vez (não era nem uma moooooto de verdade, foi só a biz de Rebeca)... Tinha horas que eu me sentia, sei lá, voando (er... voando não, que quase dava pra tocar no chão... mas quase voando.) Senti como se estivesse na infinita highway da música de Engenheiros (ok, era só a rua em volta do graaaande lago de Itajuípe, e tinha uma hora que acabava e eu era obrigada a fazer a volta), e era a única música que vinha na minha cabeça, e dava vontade de cantar a plenos pulmões, mas imaginem a doida que eu ia parecer... E quando coloquei aqueles óculos de sol, liguei a "moto" e saí acelerando, parecia uma rebelde sem causa (não, não, Aline, desista, é impossível, você é certinha demais pra isso).
blah
"110, 120, 160..." Tá, até parece que eu passei dos 40. Mas foi bom demaaaaais, muito melhor que dirigir carro (tô aprendendo também), com aquele stress todo de pisar ao mesmo tempo na embreagem e no acelerador/freio/whatever. A biz você liga, acelera e pronto, o mundo é seu. Pelo menos parecia. Dava vontade de acelerar, acelerar, "só pra ver até quando o motor aguenta..."
blah
Ok, foi um passeiozinho bem besta pra quem já entende das coisas. Mas eu não entendia,e daí? Foi incrível e pronto. Adoreeeeeei! Thanks, outra Bel! E rendeu cada foto... thanks mom! E só mais uma coisinha:
blah


Mããããããe, eu quero uma biz!!! Esquece o koala...
(sim, sim, outra piadinha particular.)
blah

"na boca, em vez de um beijo, um chiclé de menta e a sombra do sorriso que eu deixei numa das curvas da highway..."

(soundtrack: Engenheiros do Hawaii - Infinita Highway)

sexta-feira, 17 de março de 2006

pequenos Nis totalmente nada a ver

Hoje minha inspiração anda meio estranha... assim: não encontrei nenhum assunto "grande" pra escrever, mas em compensação, tem várias coisinhas bestas rodando na minha cabecinha. E uma não tem a mínima relação com a outra.
blah
Talvez eu não seja tão anti-social como costumava me achar. Esses dias entrei de gaiata numa conversa... ai ai. Foi no cinema, antes de começar Just Like Heaven. Como tenho mania de dar uma de entendida quando o assunto é cinema, não resisti ao ouvir uns cinéfilos meio desinformados na fila de trás, comentando sobre Reese Witherspoon, e sem ter a mínima idéia do tema do filme. Bom, eu costumo olhar na net uma crítica ou resumo antes de pegar minha pipoquinha e sentar na cadeira, pra evitar surpresas. E não é que discorri lindamente sobre o tal filme? E estava completamente certa (Thank you, Omelete!).
...
Hoje tirei um pedacinho da noite (até agora) pra cuidar do meu iorkut, que deixei meio de lado logo que nasceu meu querido bloguinho. Responder scraps pendentes, dizer que tô viva, que ainda tô em Ilhéus (tô tão sumida assim? 3 pessoas tavam certas que eu já tinha ido embora!), ver o aviso de aniversário e ir lá deixar scrap, que confesso que a pessoa não ganhava se não fosse o Santo Orkut. Aproveitei pra dar um update no perfil, ver se finalmente assusto as pessoas e ninguém mais me adiciona sem conhecer (quem viu lá sabe, hihihi). E tenho uma coisa também... doideira, eu sei... de olhar as minhas próprias comunidades, como se fossem de outra pessoa, bisbilhotando mesmo, só pra ver se sou uma pessoa interessante, que eu gostaria de conhecer se não fosse eu. Aí deu uma vontaaaaade de imitar o post da Jady sobre as comms... Mas tão cedo assim é descaração demais, tenho que dar uma disfarçada...
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E cada vez vou ficando mais ansiosa pra chegar logo em Recife... principalmente depois do "passeio" com mamãe agora à noite. Bléh. Como é que uma cidade teoricamente turística não tem naaaada pra fazer, nenhuuuuum programinha, nem ninguém de bobeira na rua pra encontrar na sexta à noite? Hein? Hein? Pior: chovendo. E a gente já tinha perdido a hora do cinema (mas também, não ia fazer diferença nenhuma, dada a vaaaasta gama de opções de filmes do Santa Clara - 2). Só espero que lá tenha companhia pra bagunçar um pouquinho nas friday nights sem graça.
...
Esse negócio de responder comentários é legal, mas cansa... Ou eu devia dizer "cansa mas é legal"? Assim, não basta ter que ter inspiração pra postar, ainda tem que ter pra responder quem comentou... e quase todos os comments precisam de resposta. E já ficam esperando... E o pior é que vicia!! Eu começo a responder lá no HaloScan e não paro mais! Às vezes sai cada besteira...
...
Estou voltando a me apaixonar por soundtracks. Que bom! Ultimamente não tava dando sorte com trilhas de filmes... não dava nem pra perceber que o filme tinha trilha, na verdade, de tão inexpressivas que eram. Mas desde Bridget Jones, na semana depois do carnaval, a coisa tá mudando de figura... E aqui vai uma listinha, meio pretensiosa, eu sei, de soundtracks gostosinhas, altamente recomendáveis, que descobri ou voltei a ouvir esses dias:
  • O Diário de Bridget Jones
  • Bridget Jones No Limite da Razão
  • Vanilla Sky
  • Kill Bill
  • Diário de uma Paixão
  • Moulin Rouge - volume 2 (forever!!)
  • Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
  • Lisbela e o Prisioneiro
  • Meu Tio Matou um Cara
  • Se eu Fosse Você
  • Meninas Malvadas
  • Dirty Dancing


(Sim, sim, eu até pensei em colocar o link com as músicas ou algum site de downloads, mas deu preguiça, vão desculpando.)
blah
Pronto, cabou o assunto. E estou com a leve impressão de que posts nesse nível vão ser mais comuns do que eu imaginava...
blah
(soundtrack: Robbie Williams - Sexed Up)

quarta-feira, 15 de março de 2006

virando gente

É. Hoje falta exatamente 1 mês pro meu aniversário de 18 anos. E eu não sei se faço idéia das implicações...
blah
Com 18 anos eu já posso ser presa, já posso frequentar nightclubs, já posso comprar bebida alcoólica e cigarro, já posso assistir filmes proibidos, já posso comprar Playboy (ok, pra quê eu iria querer uma Payboy, peloamordedeus?)... e às vezes fico olhando assim, as pessoas só podem pecar depois dos 18?
blah
Mamãe, não se preocupe, você me criou direitinho...
Ok, de verdade agora: com 18 anos eu já posso dirigir, posso votar, não preciso mais mentir minha idade no orkut...
blah
Não sei, pra mim 18 anos vale bem mais, é bem mais interessante que 15... Não via a hora de crescer, virar gente, ter a minha vida, etc etc, essas viagens que todo adolescente faz. E agora a hora tá chegando, mais rápido do que eu imaginava. Pra completar, assim que completar 18 anos, vou estar morando sozinha (eu que, mesmo aqui, quase não ando sozinha), e de vez em quando bate aquela vontade de ficar na minha vidinha de cidade do interior, com o cinema a 2 quadras, e onde com certeza vou encontrar alguém conhecido se sair na rua. Às vezes parece que as coisas estão acontecendo rápido demais, que eu sou muito atrapalhada pra encarar uma aventura dessas, que minha vida não funciona sem meus pais perto.
blah
Mas isso é só de vez em quando, porque na maior parte do tempo quero mesmo é voar, ir pra longe, saber como é na capital, conhecer gente nova, lugares novos... Sonhei com isso praticamente todos os dias de 2005, desde quando vim embora pra cá depois das férias aaté o dia do resultado do vestibular, um ano depois. E é tão legal quando um sonho acontece!
blah
Besteirinha: sempre me fascinei com as luzes das cidades grandes, é algo que me atrai demaaaaais. São tantas, tão coloridas, tudo tão animado! Outdoors em todo lugar, pessoas não muito normais, coisas interessantes pela rua, que dá vontade de tirar foto o tempo todo, mil filmes pra escolher no multiplex, tão diferente do Cine Santa Clara e suas humildes 2 salinhas... kkkkk! Adoro as férias em Recife, os passeios em Salvador... mas tô vendo agora que não é só isso. Vou conhecer a cidade por dentro. Me desejem sorte, e peçam a Deus pra me dar juízo...
blah

Recife, pela dona do blog.

(soundtrack: Amos Lee - Colors)

help!!

pessoal, alguém me ajudeeee!
blah

Quem comentou aqui recentemente deve ter percebido a droga que tá... juro que não mexi em nada!!! Como é que faz pra os comments aparecerem na janelinha pequenininha, igual os de todo mundo? É um saco assim, ter que voltar a página, aff! Já fui no HaloScan, tá tudo configurado certinho, teoricamente. Já apaguei o código e coloquei de novo (morrendo de medo de perder todos os comments), mas não adiantou naaaada. Por favor alguém me dá uma mãozinha...
blah
(soundtrack: Beatles - Help!)

ritmo quente?

Não, não me crucifiquem por nunca ter assistido Dirty Dancing até hoje à tarde. Na verdade nunca assisti inteiro, era sempre aos pedaços, porque não supoooorto filme com comercial. Mas liguei a tv e (surpresa!) peguei bem do comecinho. Resolvi sentar pra assistir, afinal é um cláaaaassico da Sessão da Tarde.
blah
Gente, que filme fofo! Tudo a ver com o nome... o único ritmo quente ali era uma dança mais rapidinha de Patrick Swayze (em sua melhor fase, sem comparação) com a loira de farmácia. A clássica história da mocinha ingênua e superprotegida pelos pais (olha o apelido: Baby! E que menina que se veste mal, peloamordedeus...), que não sabe nada da vida mas tem um coração enorme, e se apaixona pelo pior partido possível, o professor de dança com fama de galinha. Bom, na época a história devia ser original...
blah
Sim, sim, o Patrick era bonitinho. É muito divertido ver nos filmes a moda de outros tempos. Coisas ridíiiiiiculas, mas que certamente todo mundo estaria usando se voltassem a fazer sucesso no fashion world (Não, eu não quero um revival dos 70´s). A trilha sonora é muito gostosa, tô procurando aqui inclusive, se alguém tiver... Jennifer Grey, alguém ouviu falar dela depois desse filme?
blah
Aaaah, sabem quem tava lá? Emily Gilmore!!!! kkkkkk! Era a mãe (um tanto quanto inexpressiva e dondoca) de Baby, com o mesmíssimo ar petulante e elitista de agora. Adorei! Onde estava Lor naquele tempo?... (gente, não vou explicar esse parágrafo, vocês devem estar viajando... piadinha particular.)
blah
É, eu devo estar parecendo uma idiota por só ter descoberto essa péeeeerola da Sessão da Tarde agora... foi falta de tempo, eu juro! Ok, confesso que meu currículo de filmes clássicos é fraquinho... O fato é que só agora é que tô sem nada pra fazer além de cuidar desse blog, podendo me afundar numa montanha de travesseiros num dia frio (delíciaaa) pra ver um filminho que tá passando por acaso. Mas o filme me deu uma vontade de sair dançando, aprender o tal "ritmo quente", se possível com um Johnny do lado... quem se candidata?
blah
(soundtrack: Beatles - Here Comes the Sun)

terça-feira, 14 de março de 2006

dois autos

Ilustres frequentadores deste blog e fãs da minha pessoa, vão me desculpando, mas pra dizer Ni sobre planos que não dão certo e relacionamentos que não dão certo, é melhor deixar queito, pra quando a dona do blog estiver um pouquinho menos down. Pedi dois autos \/. Sou café-com-leite, só hoje.

blah
Pensei em postar um step... mas A Menina do Cadarço Desamarrado eu tô guardando pra uma ocasião especial (aguardem!), e o post sobre Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, tenho que ver o filme de novo.
blah
Hoje nem tem lógica ninguém comentar, já que não tem post... então perdôo numa boa quem tiver sem paciência, ou quem entrou só de curiosidade.
blah
(soundtrack: Coldplay - Fix You)

domingo, 12 de março de 2006

winter day

E as águas de março resolveram dar as caras por aqui... verão acabando, que alívio! Ainda não é inverno pra valer, mas Papai do Céu resolveu me dar uma amostra grátis, só pra eu lembrar como aaaaaaamo aquela estação.
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De vez em quando fico pensando que eu não fui feita pra nascer na Bahia, onde é verão o ano inteiro... fico muito mais à vontade com o tempo friozinho, os dias com cara de inverno, aquele ventinho gelado que entra pela janela e só me faz desejar um bom filme, um edredon, umas meias gostosas e um café bem forte (em boa companhia então, fica perfeito!). Ah, o barulho da chuva me ninando, deixando a cama ainda mais gostosa e quentinha... tá certo que ontem foi meio demais, raios e trovões por mais de 12 horas, e acabei demorando mais ainda pra dormir. Mas compensou de manhã, a chuvinha de leve, naquela uma hora deliciosa em que não sei se estou dormindo ou acordada, nem se quero acordar. Hoje eu não queria meeeesmo.
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Gosto demais da moda no inverno, deixa as pessoas mais sofisticadas... e mesmo sem ter "dispo$ição" pra comprar uma bota de couro de cano alto, dessas que só usa quem tem estilo, adoro olhar as pessoas, as vitrines, as ruas molhadas, como tudo fica mais chique em dias frios. Sem falar que é melhor pra pensar também, me concentrar em uma coisa. O calor deixa as pessoas muito inquietas, o sangue parece que ferve, dá uma agonia! Isso fora as típicas preocupações de verão, quando o corpo tem que estar perfeito, a pele impecavelmente bronzeada etc etc etc. Odeio isso. Pelo menos pra mim, o inverno dá a impressão de ser uma estação "inteligente". Deve ser coisa da minha cabeça...
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Mas quem gosta do frio levanta a mão \o/
E vamos esperar ansiosos, porque se todo dia de inverno for como hoje, o desse ano promete, viu...
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(soundtrack: Angra - Bleeding Heart)

saudade é fogo!

Olhar foto antiga dá nisso... tô trabalhando numa coisa aqui (top secret), e precisava de umas fotos minhas de bebê. Aí peguei logo o álbum que tinha uma das muuuitas férias em Recife, com aquele bando de primos. Ai que saudade!

Saudade... é uma das minhas palavras preferidas. Parece que já tenho mestrado, doutourado, PhD. em saudade, porque estou constantemente com saudade de alguém ou alguma coisa. E tem gente que não faz idéia de como as saudades podem ser diferentes.

Tem aquela saudade de um tempo que a gente sabe que não volta. Uma saudade bem light, conformada. É o que eu sinto olhando esses álbuns de criança. Principalmente porque fui uma criança muito feliz e muito fotografada (thanks mom!). Saudade, por incrível que pareça, da casa onde eu morava, apesar da cerâmica horrorosa e do quarto em construção que nunca ficou pronto. Saudade da escolinha de música de minha mãe. Saudade de quando Nanda ia lá em casa quase todo dia. Saudade do balneário de Olivença. Saudade da árvore de Natal cheia de Serenatas de Amor...

Tem outra saudade, meio esquisita, que é a que sinto de Recife. Porque é, de um certo modo, controlada, sabem? Todas férias eu vou pra lá, pode chover canivete. É uma saudade intensa, quase insuportável, misturada com a vontade de ir logo, mas que eu aguento porque sei que um dia acaba, mesmo que seja só por 2 meses, pra depois começar tudo de novo. E conto os dias pras próximas férias. Saudade das festas de Ano-Novo. Saudade das madrugadas vendo filme com os primos. Saudade do totó. Saudade da igreja de lá. Saudade do sanduíche de queijo. Saudade dos passeios coletivos pro shopping ou pro parque, quando todo mundo se aperta no banco de trás do carro, só pra ninguém deixar de ir. Saudade dos bolos de vovó Netinha...

Ah, a saudade antecipada... aquela de quando a gente ainda tem uma coisa, mas sabe que vai perder. Pior ainda é quando tem data marcada pra perder... Eu sabia que ia morrer de saudade da escola, dos colegas, dos profs, e já sofria antes do tempo (sem fazer idéia de como é pior quando é de verdade). Já tô começando a ficar com saudade de Ilhéus, dos banquinhos de praça... Saudade da Sapetinga, com aquele pôr-do-sol indescritível. Saudade de andar no centro e sempre encontrar alguém conhecido. Saudade do meu quarto. Saudade de Mel. Saudade da Avenida. Saudade das saídas com minha mãe pra tirar foto...

Mas talvez a pior saudade de todas seja aquela que a gente não faz ídéia de quando vai ter de volta o que foi embora, se é que vai ter de volta. É a que dói mais, porque ainda fica uma esperança bem lá no fundo, nos forçando a acreditar que aquilo volta um dia, mesmo que seja pra esperar pra sempre. Na maioria das vezes a esperança vai sumindo devagarinho, e a saudade pára de machucar tanto. Mas às vezes, principalmente quando o caso é de amor, mesmo que a gente nem acredite mais em nada, a maldita só aumenta, só faz machucar mais ainda, e não dá pra pensar em outra coisa.

Se você sabe que é alvo da minha saudade, deixa um sinal... pra eu não esquecer e ficar com mais saudade ainda. Porque saudade, apesar de doer, apesar de tudo, é legal. Só dá pra ter saudade do que foi bom, né?
bla bla bla
Lídia, minha prima-irmã, morrendo de saudade de você!


(soundtrack: Jon Brion - Strings That Tie to You)

sábado, 11 de março de 2006

blog versus flog

Bem, gente, antes de começar a dizer Ni por essas bandas, eu tinha um flog. Tenho ainda, aliás. E o meu último post lá foi o seguinte:


despedida (mais ou menos)

gente, arrumei paixão nova...
pois é, fiz um blog!
depois do último post aqui (imeeenso e com só 1 comment), percebi que precisava de um espaço maior e mais meu...

lógico que não vou abandonar isso aqui pra sempre, porque eu me divirto demaaais com minhas fotos de sei lá o quê (pé?!), mas tô avisando desde já que não vou comparecer mais com tanta frequência.

entendam, é complicado cuidar de 2 coisas ao mesmo tempo, ainda mais quando uma das duas é quase um filho pra mim (poxa, peguei pesado agora!), que levou 2 noites e 1 dia pra ficar pronto, mas tá bem do jeitinho que eu quero. e tá bombandoooo, uhu!!! comments de gente q eu nem conheço, mas leu, se interessou e gostou (diferente daqui, que quando alguém comenta sem me conhecer, é só pra eu retribuir a visita - odeeeio isso!)

entrei de cabeça também no mundinho do webdesign, e tô adorando!! o layout do
meu bloguinho foi minha 1ª experiência (simultânea com o lay de mamãe ), e já tô até recebendo encomendas, o que significa menos tempo ainda...

bom, é basicamente isso... vou deixar funcionando. de vez em quando venho por aqui
dar notícias. vou confessar, eu ainda amo isso aqui...

foto dos dias de carnaval ainda...

(ouvindo:
"still all I need is you
I just need you
yeah, you got the glue
so I´m gonna give my heart to you"
Travis - The Humpty Dumpty Love Song)

Meu flog era legal, e eu me ocupava bastante com ele. Até que um dia, tinha acabado de assistir Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, e deu aquela vontade louca de escrever sobre, e mais ainda, de que os outros vissem a profusão de idéias que o filme colocou na minha cabeça. Automaticamente, fui e escrevi no flog (qualquer dia desses coloco aqui, e tenho quase certeza que vai fazer mais sucesso)... Flog não é lugar pra essas coisas, todo mundo sabe. Pra piorar, ainda coloquei uma foto sem muito apelo visual, do meu lindo pezinho mergulhado no mar. Resultado: um único comment (kkk)...

O negócio é que flog, o nome já diz, é pra fotos. Ninguém vai lá pra ler nada. E não tinha como fazer ficar bem do meu jeitinho, como meu neném de 4 dias aqui... Ah, outra coisa que eu adooooooro nesse blogworld são os comentários, em sua maioria de pessoas realmente interessantes, muuuito diferentes disso:

(logo depois de eu ter dito no post que odeeeio comments interesseiros)

Bom, um flog não é totalmente ruim... tem a parte de não precisar escrever nada muito decente quando a única coisa que se quer é dividir uma foto com os amigos e mantê-los atualizados sobre as coisinhas da vida. Por isso que meu bichinho lá ainda tá vivo... a maioria dos meus (ex)colegas de escola é bem mais amigável com flogs do que com blogs, e de vez em quando bate aqueeeela saudade! Aí é fácil: "aaah, vou no flog de Fulano, ver o que ele tá fazendo da vida..." Em blogs, normalmente a gnete se prende a assuntos em vez de fatos do dia, concordam? E isso, pra mim, pelo menos agora, é beeeem mais legal!

Tenho um amigo (aquele do único comment) que sempre fala da minha volatilidade pra essas coisas... "que o blog seja infinito enquanto dure", ou algo parecido, foi o que ele me disse. Mas não se preocupem, que eu acho que dura, sim. Se meus amigos (bloggers or not) continuarem dando as caras por aqui, pra eu saber que vale a pena...

E eu já amo isso aqui, viu? Um bocado.

(soundtrack: Coldplay - Shiver)

quinta-feira, 9 de março de 2006

mania, cada louco com a sua...

quatro olhos de novo (enquanto não saio em público)...

Mamãe mandou...

"Cada bloguista participante tem de enunciar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blog."

eu faço, né...

Ok, minhas manias (mas pra quê só 5?):

1. ouvir música O TEMPO TODO

Não importa: cd, playlist no computador, rádio, piano, tem que ter alguma coisa tocando na minha cabeça... (por exemplo, agora: Jon Brion - Strings That Tie to You) e quando não tem, eu assovio. Pior ainda: tenho mania de "tirar" o tom da música na cabeça e ficar solfejando mentalmente, bem coisa de doido... Aí chego no piano e a música sai todinha!

2. me olhar no espelho O TEMPO TODO

Sim, eu tenho um espelhinho bem do lado do monitor... e às vezes, quando tô no pc, fico me inclinando pra trás, pra me ver no espelho grande. Além disso, portas de vidro, retrovisores, janelas de carro, vitrines, cds... tudo na minha vida é um espelho! Já levei cada topada na rua, distraída com aquela menina linda que passava nos vidros, kkkkk!! A situação fica ainda pior quando estou apaixonada, que aí fico rindo, toda besta, na frente do espelho, como se fosse pro meu amor.

3. experimentar roupa

O caso das roupas... quando compro uma roupa nova, TENHO que experimentá-la olhando em todos os ângulos possíveis, com todas as combinações imagináveis. Costumo perder hooooras nessa brincadeira, mas em compensação, na hora de sair, é rapidinho pra me arrumar, porque já sei o que fica bem ou não.

4. mexer nas unhas

Uma das três: se tiver com as mãos desocupadas, tenho q ficar:

a) lixando as unhas, mesmo q não tenha mais nada pra lixar (claaaaaro q não deixo no toco, né, fico lixando mais dos lados...)

b) tirando sujeirinha das unhas, e seeempre tem alguma...

c) batendo uma unha na outra, fazendo um barulhinho, tec tec!

5. reler conversas de MSN

Principalmente quando as conversas envolvem minha vida sentimental, kkkkkk! Adooooro lembrar conversas! Bom, adoro conversar no MSN, já começa daí, né? Boas, ruins, sérias, engraçadas, decisivas, irrelevantes, românticas ou não, o gostoso é parecer que tô vivendo de novo a mesma coisa. E não canso de ler, mesmo sabendo como termina...

Não me internem depois desse post, por favor... eu ainda tenho muito pra viver!

(soundtrack: Nando Reis - Quem Vai Dizer Tchau)

quarta-feira, 8 de março de 2006

dia da mulher, bla bla bla

(O post já é do dia 9, mas até eu dormir, pra mim ainda é 8, ok?)

8 de março, Dia internacional da Mulher. Bla bla bla. Não dei parabéns pra ninguém, no máximo um "pra você também". Sem paciência nem pra copiar as mensagens do blog de minha mãe...

Ok, é um dia importante, significativo, tem toda aquela história das operárias que morreram queimadas e tal... e as propagandas de homenagem q saíram na Claudia estavam muito lindas. O negócio é que ultimamente estou com um ódio mortal a toda e qualquer data especial que envolva scraps no orkut. ô saco! O pior é que eu só recebo essas famigeradas mensagens automáticas do meuorkut.com (ainda encontro o infeliz que inventou esse site pra arrancar todos os pelinhos do braço dele com uma pinça - sádica, eu?)...

Tudo bem, meu dia internacional da mulher foi legal na medida do possível, mesmo que nem todas as pessoas importantes pra mim tenham lembrado. Algumas lembraram (disseram inclusive q eu sou uma mulher e tanto!) , e já valeu.

Ok, não quero parecer uma pré-adolescente cheia de abobrinhas na cabeça e que escuta Britney Spears, mas é estranho às vezes quando eu ouço me chamarem de "mulher". É que, além da pouca idade, eu tenho uma carinha de menina... e todo mundo só me chama de "menina", "mocinha" no máximo. Bom, a mocinha ai já vai fazer 18 anos, e tem que se acostumar (mas isso merece um post inteiro, deixa pra outro dia).

E, bom, pra me redimir, Feliz Dia da Mulher pra todas as mulheres que, a partir do momento que vieram ver essa garota que diz Ni, já fazem parte da minha vida, pelo menos um pouquinho. Sejam muuuuito felizes, e aproveitem, que ser mulher, ao contrário do que muita gente pensa, é bom demais!!

(soundtrack: Weezer - The Good Life)

terça-feira, 7 de março de 2006

blog saindo do forno!!

E depois de horas e horas quebrando a cabeça, sentada numa cadeira não tão confortável, com os olhos ardendo na frente do pc, playlists imensas (escutei tudo o que tinha no meu pc na madrugada de ontem), montanhas de arquivos .psd, .jpeg, .gif... consegui deixar meu bloguinho bem do jeito que eu queria, tentando (e conseguindo, viva, viva!!) pela primeira vez fazer um layout exclusivo.

Não faço idéia de quantas vezes atualizei o template, ou de quantas vezes apertei "Ctrl+C" e "Ctrl+V". Quando finalmente consegui dormir, depois de 4 da manhã, foi pra sonhar com aquela infinidade de códigos html que (quase) não faço idéia do que significam. Mas é tão legal produzir alguma coisa, ver uma criação totalmente minha tomando forma! É mais ou menos a sensação que eu tenho depois de 1 semana trabalhando num desenho "de verdade".

Ah! Descobri que eu adooooro html, porque, por mais chato que seja, tem alguma lógica, artigo raro na minha vida ultimamente... e os resultados são surpreendentes! Fiz o template pra minha mãe também (
quer ler? ela deixa!), e o merchandising tá rolando solto...

Muito muito muito feliz e orgulhosa do meu bebê! E espero dizer Ni por aqui por um boooom tempo...

(soundtrack: Kid Abelha - Pega Vida)

segunda-feira, 6 de março de 2006

post de estréia

Ok, ok. Eu sei, é muita pretensão minha dizer que eu também digo Ni. Fã assumida de Vivi Griswold, Flá Wonka e Clara McFly, as famoooosas Garotas que dizem Ni, descobri o site-que-parece-um-blog já há um tempinho, e entrei em crise de abstinência nas últimas férias, quando não tinha um pc por perto pra ver todo dia o que essas três andavam aprontando. Me acabo de rir com as listinhas, os 10+, as histórias que nenhum professor de História consegue contar de um jeito tão legal, enfim, todas as viagens da cabecinha delas. Já perdi (perdi não, aproveitei) noites inteiras lendo os arquivos - e haja arquivo! -, e se não li todos os textos, é pra guardar um pouquinho pra mais tarde, porque é impossível ler um só!!

Às vezes parece que sou íntima das garotas, e acho que não só eu, mas todo mundo que frequenta, de tanto que elas se deixam conhecer. Já dei parabéns pra a Minhoca inclusive... já achei as três no orkut... precisa mais pra provar que sou fã?

Mas esse não é bem o propósito do meu humilde bloguinho, que está apenas começando. Clara, Vivi e Flá acabaram me inspirando, e todo dia, depois de ler o Garotas, ficava maior a vontade de escrever também, sobre mim, sobre o BBB, sobre a Katilce, sobre minhas impressionantes descobertas no orkut, sobre um filme que vi esses dias, sei lá, qualquer coisa, Ni, porque escrever é tão bom!

Junte-se isso tudo à total falta do que fazer na qual estou mergulhada nos últimos meses, e um blog é simplesmente perfeito! E ninguém estranhe se eu viajar um pouquinho demais nessas coisinhas que escrevo, porque, vindo de Line Gilmore (o apelido eu explico em outra oportunidade, quando o blog estiver bombando e eu conseguir uma coluna na Época), é completamente normal...

(soundtrack: The Strokes - Razorblade)