quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

tcha-ram!

Mudei (dá pra ver, né?). Sim, eu adorava meu layout antigo, porque quase conseguia me traduzir em umas cores e pontinhos. Mas certas coisas têm que ser feitas em nome da praticdade. Na verdade, era pra eu ter esprado até o dia do aniversário do blog pra dar a ele uma cara nova, e provavelmente seria um daqueles layouts que dão o maior trabalho e me deixam 6 horas sentada na frente do pc, mexendo com camadas no Photoshop, códigos html, milhões de fontes diferentes, enfim, a parafernália toda.
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Mas uma hora essas coisas enchem o saco, e ao mesmo tempo, o novo Blogger anunciava layout personalizado, facilidade de mexer nos elementos de página, tags pra os posts, título decente, que no outro layout não aparecia... e dando meu jeito, dava pra colocar a imagem que eu quisesse no lugar do nome do blog, podendo trocar a qualquer hora sem stress (na verdade, essa é a minha idéia: mudar sempre que tiver vontade, e de vez em quando dar uma surpresinha a quem chega). A tentação foi grande, e dizem que a melhor maneira de acabar com uma é cedendo a ela. Além disso, tinha gente reclamando do tamanho da letra nos posts, e só de pensar em mexer nisso naquela complicação de , , e já me dava uma enorme preguiça.
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então foi isso. Pela primeira vez troquei tudo com uns poucos cliques, e gostei do resultado. Foi, como Georgia disse, como se eu tivesse crescido e ficado calma e serena. Não fiquei, e sinceramente, nem pretendo tão cedo. Só espero que não afugente os visitantes... E, bom... sempre dá pra dar um jeitinho de voltar, caso eu enjoe de tanta simplicidade.
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quem gostou levanta a mão! \o/
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(soundtrack: Wilco - My Darling)

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

saudade não mata, engorda.

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Chegou o não tão esperado fim de férias. É sempre depois de um festão que todo mundo vai embora. E deixam a casa de vovó uma bagunça, e esquecem roupas, chinelos e escovas de dentes. Coisas quebradas, deixadas sem querer ou de propósito, fotos tremidas e fotos boas, e a sensação de que tudo podia ter sido bem melhor aproveitado. E todos ficam acordados até a madrugada que um vai embora, fazendo qualquer coisa, só pra poder ser o último a dar tchau. E pra quem vai embora curtir as últimas horas. Tem gente que se acaba de chorar por ter que voltar pra casa. Tem gente que entra rápido no carro só pra ninguém ver chorar. Tem gente que sabe que volta logo, e já vai com dia certo de voltar. Pela primeira vez, eu não sou nenhum desses. Eu fiquei, matando gente de inveja, hohoho (talvez se eu tivesse pensado nisso no ano passado, da última vez que fui embora, não chorasse tanto). Mas foi como se tivesse ido também. Juro que me vi de novo entrando às 3 da manhã no carro cheio de bagagens, travesseiros, bolsa térmica, pacotes de biscoito e chiclete. E olhando pra todo mundo que ficou pra se despedir, e chorando, e indo. Embora pra casa, depois de dois meses de folia e dias trocados com a noite, numa viagem cansativa de 14 horas. Não sei como dá pra sentir saudade disso, mas eu sinto.
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É incrível como fica vazio. Infinitamente mais vazio do que antes de chegar qualquer pessoa. Eu nunca acreditei que quem fica sente saudade, principalmente saudade de um monte de primos chatos que só fazem pirraçar, ocupar lugar no carro, me chamar de desastrada e disputar o pc de tia Abe comigo. Crap... Primeira vez que não choro, que não tenho que arrumar as malas, que não vou esquecer nada, e se esquecer, alguém leva pra mim no outro dia. Mas casa de vó não é igual em outubro e fevereiro, estranhamente.
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Agora, até o meio de novembro, a piscina vai ficar lá esquecida, a quadra de vôlei, os quartos que ficaram lotados e agora estão cheios de lençóis que niguém lembrou de dobrar. Vai demorar pra vovó tirar de novo do armário os mais de 50 pratos e copos extras, ou pra pedir ajuda das meninas com a louça depois do café. Tia Abe não vai mais regrar os pedaços de bolo, porque não tem mais quem pegue escondido. E a bola de futebol vai te que ser enchida todos os fins de semana, porque fica largada o resto do tempo. E a casa não vai mais estar acordada às 3 da manhã. E isso tudo não é melhor nem pior. É só outro tempo. Só até as próximas férias, só até todo mundo chegar, ocupar cada cantinho e disputar os travesseiros melhores.
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quando fevereiro chegar, saudade já não mata a gente
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(soundtrack: Travis - Writing to Reach You)

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Poliana

Estranhamente, tudo parece certo. todas as minhas vontades (todos os meus caprichos, eu poderia dizer) são feitas quase em tempo real. Eu tenho (quase) todos os motivos pra estar feliz.

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Papai Noel não esqueceu da minha Caloi, e ainda me deu um tocador de música (e video, e fotos, e pen drive) de quebra - um pouquinho atrasado pra o Natal, mas tudo bem. Realizei o sonho de passar o tempo que quisesse na Tok&Stok, babando, e as pranchas de metodologia visual ficaram in the edge of perfection, modéstia (muuuuuito) à parte. Passei o fim de semana comendo bolo e tomando o famoso café com leite de minha vó. Botei os dedinhos pra funcionar no teclado da igreja, aproveitei a companhia dos primos até o último minuto (em detrimento do famigerado trabalho, hohoho), comecei ontem a ir pedalando pra a faculdade, e a sensação é de estar completamente viva. A MTV pega bem aqui em casa, eu teoricamente perdi peso nos lugares certos e até o trabalho desastroso que tive que apresentar segunda não foi tão desastroso assim. Tudo bem que foi terminado em momentos de extremo stress e pressão, porque eu tomei vergonha na cara, e não ia ser such a chicken de faltar a aula só porque não fiz o trabalho. Fiz sim, óoooo! E como diz Karina, Ana Andrade é a crítica construtiva em pessoa, me encheu de idéias mirabolantes porém possíveis. Terminei meus trabalhos de modelagem (fotinhas no fim do post), depois de achar que ia ter que lixar madeira até a morte, e foi a coisa mais gratificante desses últimos dias. Fiquei perdidamente apaixonada pelo bilboquê e pelo jogo-da-velha que vou levar pra casa. E neste exato momento, estou ouvindo meu amor cantar bem no meu ouvido. Sofia, Paty e Nanda, grandes amigas, passaram no vestibular (e uma em primeiro lugar ainda por cima, parabéns Nanda!!), pena que nenhuma perto de mim, mas mesmo assim a alegria vale. Estou prestes a matar aula de ergonomia pra uma tarde de diversão com meus priminhos no Mirabilândia, e nem parece que estou na época da TPM. Pra vocês terem uma idéia, não faltou nem beijo na boca (coisa que já não acontecia há um tempinho), o que, juntamente com todos os outros fatores, deveria caracterizar a felicidade completa. E pra completar, acho que nunca estive tão bonita. Deve ser besteira minha, mas é um dos raros períodos em que não fico naquela paranóia de "não tenho roupa", nem me sinto horrível depois de um dia inteiro me enchendo de poeira na marcenaria. Só falta a tal pele de pêssego de quem está apaixonada.
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É isso. Estar apaixonada (o Ursinho Asmático não conta, foi muito fugaz). É só o que falta... mas nada é perfeito, né? Se fosse, não era vida.

ó o que eu fiz!

(soundtrack: Chico Buarque - Renata Maria)

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

nonsense II

(Line Gilmore está precisando de outra sessão daquelas de verborragia sem compromisso. Lá vai:)
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Como diz o amado mestre Cloves Parísio, cabeça não foi feita só pra segurar chapéu. Concordo. A minha, além de abrigar um cérebro que valerá milhões num futuro próximo (ham ham) pendura também um lindo cabelinho chanel. E falando em coisas retrô, andei vendo vários carros antigos ultimamente. A sorte grande foi o Cadillac estacionado no aeroporto. Fiquei bestinha... estou prestando também uma atenção especial aos fusquinhas da cidade, acho que creiei uma relação sentimental com o carro desde que li O Almanaque do Fusca, numa das saudosas tardes da livraria Cultura. Falando em Cultura, aprendi lá um origami novo, que talvez consiga substituir os coraçõezinhos que saltam de todos os lugares de todas as minhas bolsas. Que, por sinal, estão cada vez mais artesanais. Falando nisso, parece que já virou senso comum a idéia de que eu obrigatoriamente tenho que mexer em todas as minhas roupas. Ganhei de vovó Adi uma blusinha muito fofa e meiga, tamanho G (cof cof). Tudo bem, vou me divertir muito com ela, porque adoro ver as coisas nascendo das minhas mãos, principalmente quando são cheias de rendas e frescurinhas. E por falar em frescurinhas, comecei o ano cheia delas, com a ajuda das canetinhas-objeto-de-desejo que Georgia, muito legal, mandou pra mim straight from Germany! Falando em Alemanha, estou doooida pra assistir Adeus, Lênin inteiro (né, mãe?). Porque é um desaforo perder justo os últimos 15 minutos de um filme óoootimo simplesmente porque o dvd dá chilique. Tomara que não dê com Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, que já entrou pra o seleto grupo dos favoritos e inesquecíveis, e veio de presente straight from Ilhéus, e vai ser assistido milhões de vezes, até eu decorar as falas. Mas mudando levemente de assunto, meu nariz tá entupido, e isso me lembra de quando eu era uma menina chata e chorona por qualquer besteira. Muito diferente de quando mamãe viajou, e não derramei uma lagriminha sequer (incrível), a única coisa que escorria era o bendito nariz... é um saco ficar meio-doente-meio-boa. Eu já falei aqui que é muito raro eu adoecer? Provavelmente é porque mamei muito quando era bebê. E por falar em bebê (não, num tem nada a ver), abri a temporada de acidentes na marcenaria do CAC! O chato é que foi justo com o estilete, a ferramente mais comum e ordinária de todas, com tantas outras máquinas mais interessantes de render histórias que podiam ter tirado um pedacinho de mim... João foi muito gentil (cof cof) ao fazer o curativo de Kleenex e band-aid de vestibular (aqueles coloridos de bichinhos, que as meninas colocam na sobrancelha raspada). Esse era de Tom e Jerry, que fofo! E por falar em vestibular, os resultados desse ano não foram lá muito animadores...ainda bem que não tive que fazer. Mas animada estou é com o aniversário de 1 ano de meus priminhos Mateus e Felipe - é aí que entram os bebês, entenderam? - as duas coisas mais fofas desse mundo. E por falar em coisa fofa, me apaixonei semana passada. Perdidamente. Ele era meu desde o momento em que nos vimos pela primeira vez, na situação mais casual possível. O Ursinho Asmático do Atacado dos Presentes, ai ai... foi fugaz, mas deixou marcas indeléveis. Porque a gente não deu certo? Pressão da família, incompatibilidade de gênios, a asma do coitado, sei lá. Mas ele o tempo todo dizia "Je t'aime" pra mim, oferecendo sem reervas seu coraçãozinho de plástico. E por falar em coraçãozinho, encontrei uma folha em formato de coração esses dias na rua. Tá, existem milhares, mas todo mundo sabe como eu sou besta pra essas coisas. Se bem que já faz um tempo considerável que não faço besteiras por causa de amor (seráaaaaa que Line Gilmore finalmente aprendeu a lição?). Tô até sentindo falta (não, ela não aprendeu). Mas me ocorreu uma coisa agora... alguém já reparou como eu sou egocêntrica? Em quase 1 ano de blog, raras foram as vezes em que escrevi sobre assuntos que todo mundo comenta ou temas polêmicos como a famigerada trilogia política-religião-futebol. às vezes fico me perguntando se eu realmente não penso nessas coisas... e realmente, penso muito pouco. Talvez eu só consiga enxergar polêmica do lado de dentro. Mas nhaaaa, meu cérebro não vai virar geléia só porque eu não cutuco a onça dos outros com vara curta. Do mesmo jeito que meu estômago não manifestou nenhuma consequência danosa dos anos e anos tomando Coca-Cola, apesar dos fatos comprovadíssimos (aham) de que dá pra desentupir pia, limpar sangue de acidentes de trânsito e corroer metais pesados com ela. Esses dias com mamãe foram altamente úteis pra lembrar de como eu sou viciada na pretinha. Por falar nisso, era bom uma coquinh agora... Aaaaai, minhas costas...tô parecendo uma velha cheia de artroses e reumatismos, preciso deitar. Mas dormir é uma tremenda perda de tempo, na minha concepção. Tá, na verdade estou sem sono, e como já admiti que não vai sair nada muito decente no post de hoje, escrevo tudo que vem nessa minha cabecinha, que não foi feita só pra segurar chapéu e cabelinho chanel. Como se não tivesse coisas muito mais importantes pra fazer... eu não tenho jeito mesmo.
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o acidentado (pelo menos tem senso de humor)...
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(soundtrack: Muse - Starlight)

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

minhas férias (tirava 10 na redação da escola)

Todo mundo já deve ter jogado stop, ABC no papel, nome, lugar e objeto, adedonha pelo menos uma vez na vida. Aí junta-se um monte de primos, e cada um conhece o jogo por um nome diferente. Para entrar num consenso, dá-se o novo nome, extremamente útil, explicativo e genial de num-sei-quê-no-papel. Priminho Thiago, o grande entusiasta da causa, fez todo mundo relembrar a brincadeira, mas é claro que a gente nunca iria se contentar com as mesmas velhas categorias de CEP, animal, objeto, carro, marca... até porque Thiaguinho já havia decorado todas, esperteeeeenho. Na semana seguinte à maratona de num-sei-quê-no-papel (esgotamos o alfabeto inteiro duas vezes), saí perguntando aos colegas se eles já tinham jogado com as seguintes categorias: filme, banda, livro, elemento da tabela periódica (!), esporte, novela (avacalhação total), nome de música, pessoas famosas, partes do corpo humano, legumes e provavelmente mais alguma coisa que não lembro agora. Que coisa de nerd...
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By the way, dá pra se divertir pra caramba com 6 primos entre 15 e 19 anos e uns jogos de tabuleiro. Tinha esquecido o que era isso... cada fim de ano tem uma coisa caracterítica diferente pra eu lembrar pra sempre: já tive as férias do parque da Jaqueira, as férias do Playcenter, as férias do Big Brother Cavalcanti (é, uma cambada de crianças trancadas numa suíte o dia todo com uma câmera ligada o dia todo, e a cada meia hora todos iam ao banheiro-confessionário votar, e saía um. Eu fui a primeira - pra terem uma idéia de como Line Gilmore era sociável - e a única que não fez as coisas mais ridículas já registradas), com o grande prêmio de 10 dólares, patrocinado pela titia dos Stêites. Já tive as férias dos filmes gentilmente pirateados por tio Marcelo e Kaco, as férias dos romances consanguíneos e as não-férias do vestibular. Essas agora quase foram as férias da doença... foram pra todo mundo, menos pra mim, hohohoho! Pra mim, foram as dos jogos de tabuleiro e dos que ñem disso precisam. Não sei qual ganha na preferência familiar: UNO, Banco Imobiliário, Rummikub, Quadrado, Twister (eu particularente adoreeeei acabar com minhas costas no tapete de bolinhas coloridas) ou o famoso Num-sei-quê-no-papel. (Nesse ínterim... bom, parece que mamãe passou açúcar. Sem comentários.) Foram dias de me divertir com coisas simples, de conversas coletivas até 3 da manhã, de ver o sol nascer, de dormir de bolo, pra desespero de vovó, de guerra de almofadas, assaltos à geladeira e de perceber que mesmo crescendo, a gente ainda é do mesmo jeito. Me senti da idade dos meninos, juro. E esqueci completamente dos trabalhos que se amontoam sobre minha cabeça. Mas quem já viu férias na casa de vó sendo aproveitadas pra alguma coisa a não ser esquecer do resto do mundo?
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Aproveitei muito, sim, pra sentir saudade. Não de ninguém, mas de vários tempos. Essas férias foram de lembranças também, de todos os anos temáticos que não voltam mais, e que sim, eu queria voltar pra viver de novo, porque foram bons. Foram dias sem adultos, ou melhor, sem precisar de adultos. Foi a Terra do Nunca por pouco mais de 1 semana. E só uma parte de mim era a Wendy, a outra era bem mais perdida que todos os meninos.
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Mas o pirilimpimpim acabou. A última semana é de mamãe, que entre outras coisas veio me ver. E de Lídia, que não sei quando vejo de novo depois que ela for embora. Espero uns dias bons e inesquecíveis, e assuntos resolvidos. É demais pra esperar? Sei só que depois vai ficar um vazio bem maior do que eu espero. E depois sim, inevitavelmente vou voltar a ser stressada, apressada, desastrada e avoada nesse recomeço de aulas. E não, não devo aprender a fazer comida decente num futuro próximo (já disse que não ia fazer resolução nenhuma pro começo de ano, né? Essa provavelmente estaria na lista das fracassadas desde o começo).
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off the record: gente, entrei no concurso de blogs CokeRing, da Coca-Cola. É de grátis e dá pra ganhar alguma coisa, então, tô dentro!! Além disso, já tá na hora da Coca me dar uma recompensa pelos mais de 17 anos de fidelidade incondicional à marca (sim, eu tomo desde pequenininha, na mamadeira), e de meu blog ficar famoso. Talvez até já seja um pouquinho famoso, mas quem chega por aqui tem vergonha de comentar, pffff. Enfim, quem quiser votar em mim depois que o blog for selecionado (e com fé em Deus vai ser), tá às ordens.

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(soundtrack: Travis - Indefinitely)

quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

dia 1

...e 2006 acaba, ao som de fogos de artifício lá longe, meus dedinhos no teclado e a música "o ano findo nunca mais veremos o ano novo hoje recebemos vê, vê o belo dom que Deus nos dá", na igreja de meus avós, onde a família toda foi virar o ano.
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A noite passou num piscar de olhos, na folia da ceia e dos vídeos da gente criança, que minha tia desenterrou não sei de onde, só pra lembrar que o tempo passa (ainda bem!) e de como éramos todos tão ridículos. Ainda teve a primeira partida de num-sei-quê-no-papel - aguardem post explicativo - do ano, mas logo ninguém mais prestou atenção, porque o sol de um dia cheio de promessas estava nascendo. O vanilla sky mais perfeito, por trás da piscina (vou ficar devendo a foto, assim que der coloco aqui).
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E foi muito bem fotografado, o primeiro amanhecer do ano. Lindo, de muitas cores e poucas nuvens. Feliz. Me fez querer ver o sol nascer todos os dias, só pra ter certeza que todos são iguais e diferentes. O resto do dia teve cara exatamente de primeiro dia. Depois de falar muita besteira e anunciar mil vezes que estava com fome, tomei coragem pra levantar da rede e fui tomar o café-com-leite de vovó. Não tinha aquele gosto de café apressado, adulto e mal-apreciado de todos os dias, era doce e despreocupado. Café de férias. Tanto que me fez dormir até quase de noite um sono sem sonhos, coisa difícil pra mim ultimamente. Vai ver preferi deixá-los (os sonhos) pra curtir acordada.
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O saldo do dia foi de muitas fotos apaixonantes, um banho de piscina memorável e que eu duvido que se repita, porque era quase a família toda fazendo folia lá dentro (com direito a desfile e tudo, uuuuh!), a certeza de que família ainda é uma das melhores coisas que existem e uma sensação perigosamente otimista de que 2007 vai ser bom.
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Olhando pra ele, tem cara de ser tranquilo e feliz, diferente do turbilhão que foi o ano que passou. Meu coração merece um refresco... Engraçado, tem coisas que parecem tão distantes agora, tão pequenas. Como se fossem só pra me deixar pronta pra ser gente grande. Mas continuo tendo sonhos e querendo surpresas, e amor, e motivos pra sentir saudade. E é só. Nada de listas de promessas e objetivos impossíveis. Prefiro pensar que todos são tão possíveis que não tem motivo pra pensar neles só uma fez no ano e se frustrar no próximo. Nada de "devia ter amado mais, ter chorado mais, ter visto o sol nascer". Eu vi, tá? Agora só quero, pra mim e pra (quase) todo mundo, que aproveitem o dia. Os dias aliás... todos.

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estamos, meu bem, por um triz...
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(soundtrack: Cazuza - Pro Dia Nascer Feliz)