sábado, 30 de dezembro de 2006

retro

2006 foi O ano. Nunca vi tanta coisa (boa e ruim) acontecendo junta. Então, vamos fazer a velha listinha do ano, com a maravilhosa técnica inventada por Bridget Jones, pra ver se eu esqueço do mínimo de coisas possível:
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reveillón no maior estilo "festa estranha com gente esquisita": 1
vestibulares feitos: 1
aprovações no vestibular: 2, uma delas em primeiro lugar e outra que virou minha vida de cabeça pra baixo e pelo avesso.
festa do pijama com 1 kg de sorvete de pitanga: 1
mudanças de mundo: 1
mudanças de apartamento: 3
separações na família: 1
amores ganhados: 1
amores perdidos: 2
amores esquecidos: nenhum completamente. Acho que é o meu jeito de lidar com isso, guardando os caquinhos, mesmo sabendo que não dá pra juntar.
relações de pedestaltia complicadas: 1 cortada pela raiz, 2 acabadas e talvez uma em andamento (Deus me ajude...)
decepções feias que sofri: 2
decepções feias que causei: 2, que eu saiba.
amizades feitas: não mais de 10, entre igreja, faculdade e blogworld.
amizades perdidas: 2, que me fazem uma falta horrível.
brigas com grandes amigas: 2
reconciliações: 1
aniversário: 1 (é pra rir).
maioridade: 1 (idem).
fotolog criado: 1
fotolog abandonado: 1 (precisa dizer que é o mesmo?)
blog criado: 1, e apesar das longas entre-safras, não pretendo abandonar nunquinha.
templates feitos: 7 (3 pra mim, 2 pra mamãe, 1 pro Batman e... pra quem foi o outro mesmo?)posts: 74
soundtracks: 69
coisas que pensei, mas não postei: incontáveis, e são os pedacinhos do ano que foram um desperdício.
coisas que postei sem pensar: poucas, talvez devesse fazer mais isso.
dias sem internet: prefiro nem pensar em quantos foram ao longo do ano, mas foram muitos, viu... estão sendo ainda, aliás.
pifadas no computador: hmm.. umas 4 ou 5. Mas demorava pra caramba pra consertar...
músicas no pc: 911
primeiro dia de aula: 1, o mais esquisito da minha vida.
desencontros no CAC: muuuuuitos.
emprego: 1
trabalhos de design: uns 50, 55
loucuras de fim-de-semana: 1
noite inteira acordada curtindo um amor: 1
noite inteira acordada cultivando uma amizade: 1
noite inteira acordada falando besteira com os primos: 1, bem recentemente aliás.
noites inteiras acordadas cuidando de blogs (meu e alheios): 3
noites inteiras acordadas fazendo trabalhos: umas 5 ou 6
aulas matadas: poucas. algumas só por preguiça, uma que valeu muito a pena e uma em que tudo deu errado, mas eu acabei me divertindo.
besteiras feitas e ditas: um bocaaaaaaaaado!
sacadas geniais: um bocaaaaaaaaado também, mas acho que foram menos que as besteiras.
crises de choro com vontade de voltar pra casa: 3
crises de choro por causa de amor: bem mais de 3
vontades de matar alguém: umas 70, 80 (a mesma pessoa).
sonhos em que alguém morria: 1, mas 2 pessoas morriam.
volta pra casa: 1
encontro de estudantes de design (ou muvuca de estudantes de design): 1, o famoso Rê.
volta pra a vida real: 1
filmes assistidos: bem menos que em 2005.
lugares conhecidos: bem mais que em 2005.
livros lidos: 5, todos grandinhos. Um foi sempre nas manhãs de sábado, na Livraria Cultura.
ônibus errados: 4, eu acho.
situações de perigo: só uma, que eu me lembre. Foi bem punk, mas eu tinha someone to watch my back.
sunsets: uns 15, todos lindos.
sunrises: alguns, mas de ver mesmo, só um. Perfeitamente perfeito, e devidamente fotografado.
tinta no cabelo: 1 (preto 40 da Koleston, uau!)
aparadas de pontas nos cabelos: várias, todas por mim mesma.
corte drástico no cabelo: 1, por mim mesma também.
quilos ganhados: 3, entre idas e vindas.
roupas inventadas: quase todas.
coisas perdidas: poucas, em comparação com outros tempos.
dinheiro gasto à toa: bem pouco, na minha concepção...
planos frustados: muitos. É o que dá sonhar demais.
planos bem-sucedidos: alguns.
sonhos realizados: 2. Tá, um e um pedaço, porque um dos sonhos era bem maior que o que aconteceu de verdade, mas vai ver foi pela minha falta de capacidade de entender que as coisas têm que acontecer naturalmente.
arrependimentos: pouquíssimos. Porque depois da raiva que me fazem passar, minhas besteiras acabam me fazendo rir e me ensinando alguma coisa, que provavelmente não vou colocar em prática.
vontades satisfeitas: todas as necessárias.
quedas antológicas: 1, na igreja, na frente de todo mundo. Mas com a maior classe.
tombinhos e tropeços: 1 por dia, em média.
quedas no celular: 1 por dia também... não sei como o bichinho sobrevive ainda.
coisas esquecidas: hmm... quantas mesmo?
coisas aprendidas: muito mais do que em toda a minha vida.
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Pois é. Não chega nem aos pés do que foi o ano que passou pra mim. Mas me lembrou coisas que não devem ser esquecidas nunca, e me fez dar aqueles sorrisinhos de saudade. Talvez nenhum outro ano seja tão surreal como 2006, quando eu vivi coisas que devia ter experimentado antes e outras que só teria que aprender mais tarde. Que venha 2007, e que Line Gilmore seja muito feliz. Toos nós, aliás. Como diz a música que estou escutando agora, whatever tomorrow brings, I'll be there, with open arms and open eyes. Não quero perder um segundo.

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(soundtrack: Incubus - Drive)

sábado, 16 de dezembro de 2006

cosplay (?)

Ontem, aula de fotografia, comentei com um colega meu alguma coisa sobre a feirinha japonesa que tinha ido ver uns domingos atrás.
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coleguinha: que massa, tinha cosplay?
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meu Deus, que diacho é cosplay?... eu juro que já ouvi falar, mas não faço a mínima idéia... cadê o Santo Google-pai-dos-burros pra eu procurar o significado? Aí, tá vendo, Murphy? Se a gente estivesse conversando no MSN, ele não perguntava, oh shit!
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Line (o mais natural possível): eita, eu não fiquei lá muito tempo, nem vi, acho q num tinha não.
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coleguinha: pô, eu acho massa cosplay... não teria coragem de fazer, mas é massa.
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vamos ver... cosplay deve ser algum tipo de performance, coisa de gente moderninha. Poxa, eu queria ser moderninha de vez em quando só pra saber essas coisas.
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Line: [risinho pra não dizer besteira, e ver se ele dá alguma dica]
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poxaaaa, não tá vendo que eu não sei? Seja legal e não me deixe ficar sem graça, vamos.
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coleguinha: quando teve a pré-estréia do Senhor ds Anéis as Duas Torres, eu fui com um amigo meu, e o que mais tinha era gente vestida de Legolas, com arco e flecha e tudo... eu acho massa.
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Line (não se conteve): aaaaah, lá na feirinha tinha um bocado de gente assim, com aquelas tiaras de oncinha e tal, e fantasiada de desenho japonês, mas num tavam fazendo nada não.
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coleguinha (provavelmente sem mais um pingo de paciência): mas tavam fantasiados, né? então, é isso mesmo, pô, cosplay.
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mieeeeerda! Tá, agora coleguinha sabe que eu não sei o que é cosplay, pior: que estava fingindo que sabia, pfffff! Coleguinha é um sádico, isso sim.
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Line (mantendo o sangue-frio): esperei até encontrar Juliana lá, que é bem a cara dela essas coisas [risinho].
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coleguinha: [risinho sem graça].
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Moral da história: é melhor ficar calada...
Coleguinha, que provavelmente vai ver isso, pode rir e tirar uma com a minha cara. Depois que eu rio de mim mesma, todo mundo pode.

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(soundtrack: Oasis - The Masterplan)

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

não-post (again)

Além do limbo dos trabalhos de faculdade, Line Gilmore está presa do lado de fora do pc. Isso iso isso, sem internet for now. E quem tá por aqui sempre conhece a dificuldade dela em escrever em outro teclado (principalmente se o teclado engole as letras). Quem chegou recentemnte, eu aconselho a ler os arquivos. Eu escrevia muuuito mais decentemente antes. Por outro lado, não fazia projetos de design tão bem...
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Mas entãaaao, tô off até Deus mandar bom tempo, o que é uma pena não só pra vocês, mas pra mim também, porque os assuntos e sentimentos se ultiplicam de forma assustadora, justo na hora errada.
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Vou-me embora pra não falar (mais) besteira.

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(soundtrack: Marisa Monte - Gentileza)

domingo, 3 de dezembro de 2006

newsweek

Um monte de coisa aconteceu (e vai acontecer) ultimamente que eu não transformei em Ni, por conta de outro monte de coisa, principalmente falta da dona Inspiração, que de um jeito ou de outro, não compareceu ainda. Mas enfim, ei-las:
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Programa vestibular-desestresseitor Line Gilmore (não, não, eu não fiz prova de novo, num sou nem doida!): domingo passado, saí com Lídia e Vanessa láaaa pro Recife Antigo, que morri de saudade, pra a feira de cultura japonesa, basicamente uma muvuca oriental de primeira categoria. Se tivesse menos gente era melhor... mas experimentamos sushi e vims um monte de origamis e coisinhas japonesas legais.
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Desencontro com dona Sofia, hahaha... coisa de DDA mesmo. Era pra a gente se encontrar na cerâmica de Brennand, no meio da manhã d terça. Line Gilmore, toda feliz, foi-se embora pro Instituto Brennand, que, coincidentemente, é pertinho da faculdade. Quando soube que dona Sofia estava a quilômetros de distância, um lugar cujo acesso só era de balsa ou pelo meio do mato, já era tarde.
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Pifadinha básica do pc de domingo pra segunda. E eu surtei completamente, liguei chorando pra mãe e pai, reclamei de tudo na vida, e acabei resolvendo me mudar. Isso mesmo. A partir de semana que vem, Line gilmore não vai ter mais a vista perfeita de pôr-do-sol, amanhecer e noite iluminada de carros da Conde da Boa Vista. O novo endereço é menor e menos perto do coração da cidade, porém muito mais legal. A companhia tem tudo pra ser legal também, minha priminha (tá, priminha é força de expresão, porque ela não é tão pequena como esta que vos fala, já está em processo de seleção de mestrado e é prima de meu pai, na verdade) Lívia. E é pertinho da faculdade, o que significa dar adeus ao martírio do CDU-Várzea em pleno meio dia. Vão torcendo pra eu ser feliz, sim?
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Aula no Iraque (é sempre uma aventura...), onde aprendi a tentar me mutilar o mínimo possível nas serras e furadeiras de vário tipos, que lembram aqueles desenhos de Pernalonga e Patolino. Fiquei responável pelas fotos didáticas da turma - fiquei com a mão paralisada na posição fotográfica depois, mas valeu por ter visto tudo em seus mínimos detalhes, provavelmente melhor que qualquer um dos meus coleguinhas. By the way, quem quiser, estão no photobuchet.
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Niver do blog de mamãe, e eu fui convidada VIP! Tá, meu micro-post nem foi lá essas coisas, mas tô lá!
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Aula/bagunça de Ergonomia no centro de controle de operações do metrô da cidade. Primeiro, a confusão pra saber de que lado pegava o ônibus pra chegar na estação do Barro. Depois, aquela bando de designers dominando o fundão. Depois, quase todo mundo deslumbrado ao andar de metrô pela primeira vez. Depois, Line Gilmore copiando o trabalho (é, confesso) que não conseguiu fazer em casa, apesar de dar todas as infrmações necessárias aos coleguinhas (vai entender...). Depois, Zacarias chegou, e a gente foi conhecer o tal CCO. Tá, ninguém me tira da cabeça que aquilo é na verdade uma base de testes nucleares, e as bombas estão em algum compartimento secreto. A sala verde parece um bunker dos tempos da Guerra Fria, e tudo lá lembra a KGB, inclusive os computadores de última geração (ham ham) e o painel de vidro lá em cima, de onde a gente via tudo. Só não faço a mínima idéia de qual parte dessas informações vai servir pro relatório da próxima aula... Deus me ajude!
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Fotinhas exbidas no telão pros coleguinhas, na aula de Fotografia. Clylton gostou, mas é cheio de coisa e quase nunca elogia. Coleguinhas gostaram também, e eu tenho que admitir que estavam acima da média. Herança de mamãe...

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uma delas (lá no Recife Antigo).
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E pronto, relatório dado (será?).Pffff... que post ridiculous... Soundtrack mais ridiculous ainda (é da rádio UOL, por conta de eu não estar em casa com meu xodozinhos de Beatles e afins):
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(soundtrack: Black Eyed Peas - Pump It)

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

dura na queda

Perdida na avenida
Canta seu enredo
Fora do carnaval
Perdeu a saia
Perdeu o emprego
Desfila natural

Esquinas, mil buzinas
Imagina orquestras
Samba no chafariz
Viva a folia
A dor não presta
Felicidade, sim

O sol ensolará e estrada dela
A lua alumiará o mar
A vida é bela, o sol, estrada amarela
E as ondas, as ondas, as ondas, as ondas

Bambeia, cambaleia
É dura na queda
Custa a cair em si
Largou família
Bebeu veneno
E vai morrer de rir

Vagueia, devaneia
Já apanhou à beça
Mas para quem sabe olhar
A flor também é
Ferida aberta
E não se vê chorar

O sol ensolará e estrada dela
A lua alumiará o mar
A vida é bela, o sol, estrada amarela
E as ondas, as ondas, as ondas, as ondas...

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Line Gilmore queria ser dura na queda. Queria que essa música fosse ela. Em vez disso, não sabe sambar, se derrete de chorar de saudade, e não consegue nem disfarçar, porque as lágrimas simplesmente rolam. Não consegue dizer não, só o que faz é ligar pra a mãe e pro pai pra resolver seus pepinos e é cheia de frescuras. Tem TPM, e o pior de tudo é que só sabe implodir num choro nervoso que nunca leva a nada. Se stressa com coisas que nem sempre estão além do seu alcance e de vez em quando (de vez em sempre) não entende que as coisas não podem ser perfeitas. A vida nunca vai ser do jeito que ela quer, e ela tem que se acostumar. Não consegue viver sob pressão, e nem com um mínimo de organização prática e racional das coisas. Queria estar de férias (já), porque não suporta a família toda relaxada e feliz e ela não. Queria um colinho. Queria estar apaixonada, porque só assim todos os outros problemas desaparecem em prol de um maior. Porque pra ela, paixão é sempre um grande problema.
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Mas seus dias bons são intensos. Aliás, tudo nela é intenso. E quando cai, levanta. E pelo menos um verso da música é verdade: vai morrer de rir.
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(soundtrack: Chico Buarque - Dura na Queda)

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

não-post

Line Gilmore está presa no limbo dos trabalhos de faculdade. E ninguém sabe por quanto tempo...

até lá, vão sobrevivendo sem ela...

(soundtrack: The Beatles - There are Places I Remember)

sábado, 18 de novembro de 2006

nonsense

Tá difícil pra caramba escrever... Não considerem as palavras a seguir como uma linha de pensamento definida.
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Toda mágica tem três atos, e tudo depende da mais pura e simples falta de atenção (ou atenção desviada) do público. Se o Brasil fosse dividido em vários países, eu moraria na República Socialista de Pernambuco, e estaria, neste exato momento, na capital da República Quilombola da Bahia. Não discutam, foi a Superinteressante que disse. Dizem que dá azar entrar e sair por portas diferentes... deve ser por isso que pareço estar sempre no inferno astral - adoro ir e vir por caminhos diferentes. Não consigo usar outros players além do wmp pra ouvir música no pc, e não faço idéia de qual seja o motivo. Nando Reis ainda me toca fundo. Eu gosto do desenho das minhas narinas (é, os buraquinhos do nariz, isso mesmo). Tem gente tentando esconder de mim uma coisa que eu já sei, e não foi ninguém que me contou, descobri sozinha. Pra aprender que nunca adianta esconder as coisas, mesmo que seja pra não machucar, embora eu ache que a tal gente que escondeu a tal coisa de mim não dá a mínima pra qualquer coisa que eu pense ou sinta. Está cientificamente provado que ninguém consegue derrubar uma vaca sem o auxílio de instrumentos mecânicos. Nem mesmo a "vaca ideal", que não se mexe e nem aplica força contrária, inventada por algum físico. E por algum motivo foi essa a informação que ficou guardada na minha cabeça, e não uma coisa mais prática, como o horário do meu vôo amanhã. Bridget Jones acabou de me lembrar como sou fanática por trilhas de filmes, e que (ainda) não estou no limite da razão - pelos padrões dela ainda demora um pouquinho, ufa! - e ainda dá pra encontrar meu Mark Darcy, se bem que secretamente ainda prefiro um Daniel Cleaver... Salvador é enorme, com shoppings enormes, ladeiras enormes, avenida ACM enorme e uma enorme quantidade de igrejas (dizem que é uma pra cada dia do ano). E um pôr-do-sol enormemente lindo no Solar do Unhão. Perdi 2 vezes o último capítulo da única novela das 7 que acompanhei desde o comecinho, alguém faz o favor de contar... tô morta de preguiça de olhar na globo.com. Toranja é uma fruta esquisita, e uma banda esquisita também. Portuguesa. Com letras que provavelmente só os portugueses entendem. Mas é legal, recomendo pra as horas de fossa e de dormir, quando não importa a letra, só o som e o sentimento. Deu uma saudade imensa, neste exato momento (e corri pra colocar no player e não perder o instante), de uma música dos Bee Gees, How Deep is Your Love. Aliás, o som dos Bee Gees é absolutamente gay (no bom sentido), e eu adoooooro. E me dá outra saudade, meio boba essa, de outras coisas também bobas. Alguém questionou qual é a perna do Saci Pererê, a direita ou a esquerda, e fiquei curiosa pra saber também. Alguém sabe? Descobri que gosto de andar sozinha, com minhas havaianas e meus pensamentos, sem que absolutamente ninguém me conheça. Por qualquer lugar. Anteontem comi pão sírio com tahine, e lembrei do Sheik, barzinho e restaurante árabe delicioso de Ilhéus, que fechou só Deus e o dono sabem por quê. Tô doida pra ficar mais amiga dos meus colegas de escola. Já dizem, né, antes mal-acompanhada... (kkkkkk, é não, é não...) E até eu já estou cansando dessa verborragia nonsense, então vamos parar por aqui.
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Eu avisei, não foi? Bom, pra terminar (eu não resisto mesmo!), achei uma coisa superinteressante no meu segundo passeio no Pelourinho, com mamãe e tia Keu, e que surpreendentemente não vi quando fui com minhas coleguinhas, 2 dias antes:
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(soundtrack: Los Hermanos - Conversa de Botas Batidas)

terça-feira, 14 de novembro de 2006

da terra de todos os santos

Diretamente de Salvador, Line Gilmore encontrou Dona Inspiração. Ou não aguentou muito tempo sem postar (acho que o caso é mais esse).

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Não vou contar detalhes da viagem pra cá, porque toda viagem curta e pela Gol é basicamente a mesma coisa. Não conheci ninguém legal, não consegui tirar fotos porque fiquei no corredor - e foi um desperdício aquele gordo na janela, porque o pôr-do-sol visto de cima era simplesmente perfeito - e minha bagagem veio com 2 kg de excesso. Então, sem comentários, por favor.
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A estadia aqui está sendo (será redundância demais?) ótima. Vim com o objetivo principal de participar do RêDesign, mas o que mais aproveitei até agora foram os filmes da HBO. Tá, o Rê seria bem mais legal sem essa chuva, que parece o temporal ininterrupto de Cem Anos de Solidão, credo! O tempo chato estragou quase toda a programação do Rê, que incluía passeios fotográficos pela cidade e oficinas ao ar livre. E o fato de não estar no alojamento da Escola de Belas Artes junto com meus coleguinhas agrava um pouco minhas características anti-sociais. Ontem, por exemplo, teve show de Cordel do Fogo Encantado, e eu provavelmente teria ido se estivesse junto com a turma. Tá, não que eu fizesse questããããão, porque nem conheço Cordel direito, mas era a oportunidade perfeita pra socializar e deixar de ser tão outsider. Mas é como eu disse a Sérgio, meu triste coleguinha que não veio de besta que foi de não se decidir a tempo (eu sei que ele está lendo agora, hahaha), Salvador tá bem melhor que o Rê.
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Salvador é enormemente cheia de lembranças da última vez em que estive aqui. Foi pra a festa da Rede Bahia, quando mamãe e eu vimos pela primeira vez a edição prontinha, saída do forno, do curta A Menina do Cadarço Desamarrado (tem um pedacinho da história aqui). E a gente andou pra caramba no centro da cidade. E eu estreei meu All Star preto de cano alto, lembrando o tempo todo da música de Nando Reis, e apaixonadamente feliz e boba.Tempo bom...
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Tudo bem. Amanhã mamãe chega, junto com o cabo da câmera, tornando possível o descarregamento das fotos. Não são muitas nem estão muito boas, mas eu particularmente adorei aquela dos Rêzinhos pichados no banco da EBA. Provavelmente seria a foto do dia. E a chegada dela deve render muitas ooooutras fotos boas, e risadas, e conversas nonsense (e ainda tem tia Keu pra engrossar a massa, ela que é outra virtuose em conversas nonsense...), e stress na hora de arrumar a mala de última hora. A situação da minha pequena mala de 25 kg, aliás, é extremamente caótica. Deus me ajude... vou ter que arrumar um jeito de levar minhas canecas na bagagem de mão. Alguém sugere alguma coisa?
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Bom, vou deixar pra pensar nisso domingo. O dia proibido de pensar ultimamente... É como se desse pra congelar a vida exatamente como ela está, nesse finzinho de férias que dá a sensação de que todo tempo é pouco e deve ser aproveitado. Mas não dá, e eu nem sei se quero. Prefiro só aproveitar, e ouvir um milhão de vezes Flowers in the Window, a música desses dias, que é incrivelmente alegre, otimista e apaixonada. Tinha que ser Travis... é só dar play que toca (achei o máximo esse playerzinho que mamãe descobriu, hihihi!).
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A foto da janela também serviria perfeitamente aqui no finalzinho... mas já tô viajando demais. Deixa essa, a última do meu lugar especial que já deixou uma saudade enorme. E deixa eu ir, que amanhã ainda tem Rê.
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(soundtrack: Nando Reis - Nos Seus Olhos)

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

she's leaving home

Escrevi isso hoje de manhã, e por alguma razão esqueci de publicar:

Pessoal, é com enorme pesar que venho comunicar que vou sumir por uns dias... não sei quantos exatamente. O fato é que tá acabando a farrinha de post dia-sim-dia-não, simplesmente porque as férias já deviam ter acabado desde o início da semana. Buá...

E eu não sei o que quero agora. Ansiosa pra descobrir o 2° período e ver como minha vida vai se ajeitar a partir do começo do ano, já que vou ter que me mudar de nooooovo. Querendo muito conseguir um emprego legal, que realmente tenha coisas boas a acrescentar ao meu repertório (puxa, falei bonito agora!). Doidinha pra encontrar Lídia, minha prima-irmã, de quem já falei aqui há um tempo, e dar umas saídas legais com ela e dona Vanessa. Com uma saudadezinha de Recife, mais especificamente do Recife Antigo, que já é o meu lugar. Mas morrendo de medo de meu pc estar pifadinho, o que atrasará muitíssimo a minha vida caso seja verdade, e já acostumada com o não-fazer-nada de estar em casa.
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Vou morrer de saudade (de novo) das horas no piano, que continua delicioso de tocar, como sempre, e dos banhos longos e despreocupados, e de assistir aos clássicos da Sessão da Tarde, e de sair por aí fotografando ruas e o pôr-do-sol, e de Mel me atormentando por uma coçadinha na barriga, e dos almoços no Mestre Cuca, e das discussões absurdamente nonsense de Lorelai e Emily Gilmore à mesa, e de dizer besteira e ser entendida, e de me esparramar nos travesseiros de mamãe, só de pirraça, e do café que Vera faz, e dos miojos do irmãozinho, e da internet decentemente rápida, e da abundância de fotos, e de dizer Ni na hora em que eu bem entender, e de não me preocupar. Disse bem quem falou que casa de mãe é hotel 5 estrelas...
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Mas não vamos ficar sentimentais, né? Até porque nem tem necessidade. Tô indo a Salvador amanhã, pra o RêDesign (encontro regional dos estudantes de design - NNE), e na outra semana mamãe chega lá também, pra passar os últimos dias. O ooooutro final de semana é que vai ser o da choradeira, porque vou de verdade, e ainda bem que não vai ter ninguém mais pra ver. Aí vou cair de paraquedas no 2° período, com um milhão de assuntos atrasados pra pegar com os coleguinhas e umas faltinhas bestas. Ai ai...
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Mas deixa eu ir embora, que tô pouquíssimo inspirada. Queria que o último post em casa fosse aqueeeeela coisa massa, mas infelizmente dona Inspiração resolveu me dar um olé, de novo. Não dá pra lutar contra, né? Deixa eu ir ali no colégio me despedir dos coleguinhas, amigos impagáveis forever and ever.
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Fui!
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(soundtrack: The Beatles - She's Leaving Home)

Depois de me divertir pra caramba lembrando das técnicas espetaculares de passar e pegar pesca na prova, junto com meus coleguinhas no cursinho (por aí dá pra ver o motivo de não terem passado...), e de abraçar todos como se fosse a última vez da vida - e pode ser mesmo - tinha que cuidar de aspectos práticos da viagem, tais como arrumar a mala e ler o enorme email de instruções do Rê. O último dia na cidade até que foi proveitoso. Fui em 2 cursinhos, coloquei as últimas roupas pra lavar, pintei as unhas todas de minúsculas bolinhas pretas, num trabalho que exigiu muito mais paciência e sangue frio do que coordenação motora, assisti a um filme (The Sisterhood of the Traveling Pants, altamente recomendável pra amigas em festa do pijama, e em qualquer outra ocasião também), liguei pra Lídia (e conversei beeeem muito), terminei de catar tudo que tinha que ir pra a mala, tudo isso na tentativa de me manter ocupada, pra não deixar a cabeça vazia, dando lugar à saudade que já vem chegando. Mas a essas horas não tem jeito. Ainda mais ouvindo as canções dos Beatles que toquei tanto no piano esses dias...
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Aff, jurei que não ia ficar sentimental, e não vou mesmo. Tá, só um pouquinho. Mas algumas coisinhas me renderam bons sorrisos nos 33 dias que passei aqui: melhores amigas ficam pra sempre, mãe definitivamente não é tudo igual (a minha é completamente surtada), a Sapetinga continua sendo o lugar mais perfeito da cidade, o acarajé Popular ainda é o melhor que existe, e amores, ao contrário do que eu pensei um dia, não serão sempre amáveis, e nem eu. Coincidências felizes aconteceram, tipo eu encontrar na rua pessoas que queria muito ver, mas não sabia como, e com certeza tudo valeu a pena. Enfrentei alguns fantasminhas, passei longe de outros e esqueci completamente de muita coisa que me stressava. Então valeu. Com certeza.
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(soundtrack: Travis - Flowers in the Window)

terça-feira, 7 de novembro de 2006

providências funerárias

Inspirada pelo texto da Flá Wonka no Garotas, em post especial do dia de Finados, e pelas divagações de minha vovozinha querida, no mesmo dia, sobre querer o caixão mais bonito, ainda que custasse 50 mil verdinhas, resolvi deixar aqui as instruções pra minha festa de despedida. E como não costumo dar festas em vida, imagino que seja difícil imaginar como eu teria gostado, né?
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Em primeiro lugar, doem meus órgãos (os que ainda prestarem depois das doses cavalares de café e coca-cola, que provavelmente serão a causa da minha morte). Se o corpo ainda estiver apresentável, o encarregado de me arrumar, por favor, lembre de como eu me vestia. Vou odiar estar com um vestido cafoninha, desses que parecem sair da confecção direto pra as funerárias, e uma maquiagem cor-de-rosa. Eu nunca fui cor-de-rosa, ué. Lembre do lápis preto na parte de baixo do olho, dando uma leve puxadinha pra fora, e do batom vermelho-quase-vinho-com-um-leve-toque-de-roxo (é, eu me maquio com aquarela). Ah, se conseguirem a roupa de Satine (Nicole Kidman em Moulin Rouge), também vale, já que mortas não precisam mais respirar e não sentem dor com espartilhos de barbatana de tubarão. E eu ia ficar bem gostosa...
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Não quero cerimônia em igreja, porque é deprimente ver que o espaço é bem maior que o número de pessoas, e é extremamente difícil alguém, principalmente se for pouquíssimo sociável como eu, encher uma igreja num velório. Deus já vai ter me recebido no céu mesmo, então não tem importância. Arrumem um lugar legal, e que não tenha escadas. Porque se eu for desastrada morta do mesmo jeito que sou em vida, o caixão provavelmente vai escorregar das mãos dos carregadores e cair dramaticamente, e abrir, e meu corpo vai ficar todo bagunçado e cheio de hematomas, e vai parecer que morri por agressão de algum namorado violento. Fora o transtorno de pegar um cadáver caído da escada, incrivelmente pesado (porque parece que o peso de uma pessoa triplica depois que morre) e colocar de volta no caixão, não sem antes quebrar alguns ossinhos. O caixão, aliás, não precisa - nem deve - ser cheio de frufrus, nem de madeira deprimentemente escura. Quero simples e de bom gosto (acho que eu mesma vou desenhá-lo um dia desses). E tem que estar forrado de veludo, ou qualquer tecido fofinho, menos pelúcia, da minha cor preferida do momento. Na presente data, é vermelho. Não esqueçam de deixar um celular e um tubinho de oxigênio, pra o caso de eu não ter morrido mesmo. Se bem que, se estiver viva, vou acabar levantando empolgadíssima quando tocar Live Forever.
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O velório (que palavra... fúnebre!) tem que ser memorável. Café preto bem forte, e com açúcar na medida, do jeito que eu tomo, pra os convidados. E chocolate meio-amargo. E alguma coisinha gostosa de comer, só não vale camarão. E alguma bebidinha alcoólica pra quem quiser afogar as mágoas de ter me perdido. E coca-cola, é lógico. Mas por favor, sem excessos, que depois de tanto evitar barraco, não quero um na minha última aparição pública. Mãe, não precisa se fazer de forte, como você faz sempre que alguém morre e alguém tem que tomar as providências. Podem chorar, mas riam de vez em quando lembrando de mim. Quero um monte de fotos minhas espalhadas por todo lugar, e é óbvio, no telão, na hora do discurso da família, quando o fundo musical vai ser aquele cd de Beatles For Babies. Quero que meu avô faça uma oração daquelas beeeeeeeem enormes, e que me abençôe pela última vez. Ok, não vai adiantar muita coisa, porque já vou ter passado dessa pra a melhor (muuuito melhor) mesmo... mas é bonito.
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A música é importantíssima. Não dispenso Suburbano Coração, Valsinha, Todo Sentimento e mais um monte de meu amor Chico, nem Come What May, de Moulin Rouge. Tem quer ter lugar pra as tantas paródias que já inventei em família (Deus ajude mamãe, papai e o irmãozinho a lembrarem de alguma), e, é claro, Oasis e Beatles até seguir o enterro. Só não vale Eleanor Rigby, porque ninguém merece morrer como ela. Acho até que vou fazer uma listinha...
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Blackbird, You've Got to Hide Your Love Away, Stop Crying Your Heart e Here, There and Everywhere, Quem Vai Dizer Tchau, as tristinhas, pra a hora do choro, quando estiverem vindo me ver no derradeiro leito (oooh, falei difícil... só pra não falar "caixão", que é uma palavra tão... fúnebre!). Depois, põe pra rodar Os Saltimbancos, primeiro musical que decorei inteirinho (o segundo foi Moulin Rouge), e as músicas que ouvia quando era criança, quando estiverem passando as fotos. Nessa hora o astral do povo deve estar mais levantadinho, porque tenho certeza que algumas das fotos escolhidas vão ser hilárias. Estou até pensando em deixar uma seleção bem fácil na área de trabalho do meu pc, e um bloco de notas com as últimas instruções bem direitinho, e todas as minhas senhas da internet, pra quem encontrar primeiro fazer o favor de encerrar Orkut, MSN, Gmail, blog... odiaria ver meu nome na Profiles de Gente Morta, credo! Mas retomando o raciocínio, quando o astral estiver melhorzinho, pode tocar I'm Only Sleeping, Yellow Submarine, Olê Olá, Dura na Queda, Razorblade dos Strokes, e a pequena audácia de Twist and Shout, ou I Will Survive (se ninguém se mexer eu volto pra puxar o pé!). Pra ser um pouquinho de nada clichê, toca alguma de Robbie Williams, que é o favorito dos enterros da Inglaterra. Angels ou She's the One, ou Something Stupid. Mas tem que terminar com Live Forever, do Oasis, é óbvio.
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Se eu tiver namorado, ele tem que fazer uma declaração de amor póstuma, cantar a nossa música (que vai estar tocando ao fundo) em meio a uma piscina de lágrimas, que se não chorar eu mato, e lembrar dos nossos mínimos detalhes juntos. E jogar uma rosa na hora de descer o caixão. E nada de amiguinhas oferecidas oferecendo um ombro amigo, ok?
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As rosas me lembraram um ponto importante: as famigeradas flores de enterro, tingidas das piores cores possíveis, sabe Deus com que tinta, e que ficam cheirando mal com muito pouco tempo. De jeito nenhum!!! Pode ser no máximo um buquê de rosas na minha mão, e pétalas, muitas pétalas, dentro do caixão. E se alguém mandar alguma daquelas coroas de presente, chuta que é macumba! No ambiente todo, quero o perfume que eu usava. Não o de ocasiões especiais, mas o de todo dia, que é o que todo mundo vai lembrar.
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Na hora da marcha fúnebre, peloamordedeus, não me venham com aquela Kombis (é, é Kombis mesmo, kkkk) ridícula, com aquela cortininha mais ridícula ainda atrás. Escolham um lugar bonito perto do cemitério, porque eu adoraria ser carregada a pé, pelos meus priminhos queridos. Mas se não der, arranjem um carro espaçoso e pendurem latinhas barulhentas na parte de trás, e que o carro tenha um som bem potente, pra tocar The Long and Winding Road, The Masterplan e Wonderwall.
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E finalmente, o que fazer com o corpo? Não quero aquela coisa mórbida de ser cremada e jogada no mar, ou então dividida em vários pouquinhos de cinza pra todo mundo, e deixar meus restos mortais sem descanso forever and ever. Podem me enterrar tranquilamente. Adoro a cena do caixão descendo pelas cordas. Só não deixem acontecer nenhum acidente nessa hora, por favor... já vi um caixão descer todo desastrado, e não é nada legal. Ninguém ri. Joguem os montinhos de terra, que nem nos funerais de filmes americanos (é patético, eu sei), e flores. Rosas e pétalas, de preferência. E é bom uma foto bonitinha e espontânea, tirada sem que eu estivesse olhando, em preto-e-branco, na lápide. E alguma frase minha - tem muitas no blog pra escolher - ou alguma autodefinição que coloquei no orkut (a atual ficaria ótima, acrescida no final de um "e que deixou saudades").
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E pronto. E não briguem pelas lembranças, peloamordedeus. Podem brigar pelas obras de arte, e pelas cadeiras desenhadas por mim, que vão valer muitos dólares, mas não pelas lembranças (Puxa, fui ficando emotiva...). Fim. Ou R.I.P, se preferirem.

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só assim pra eu descansar...
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(soundtrack: Corinne Bailey Rae - Like a Star)

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

pequenos Nis totalmente desconexos (de novo...)

Só fiz isso por aqui uma vez, e há muito tempo. Tantos Nis pra dizer e tão pouco tempo... mas nenhum é assunto pra um post inteiro (estranhos esses meus conceitos de post inteiro, não?), então lá vai, mais ou menos em ordem:
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O filme de ontem da Sessão da Tarde (é, tô mesmo desocupada) foi Ferris Bueller Day's Off, vulgo Curtindo a Vida Adoidado, um cláaaaassico! Já tinha ouvido falar bastante, e sempre via uns pedaços soltos, porque nunca tinha tempo nem paciência, e odeio pegar filme pelo meio. Pois ontem assisti inteirinho, fazendo absolutamente nada ao mesmo tempo, comendo biscoito de polvilho com goiabada, no melhor estilo Garfileld. Mathew Broderick era um fofo, a cena, que deve ser antológica, de todo mundo dançando Twist and Shout é impagável (deu vontade mesmo de estar num show dos Fab4, twisting and shouting...), e ainda teve moral da história: a vida é tão curta que, se você não aproveitá-la, quando vai ver, ela já passou. E de vez em quando compensa fazer umas travessuras pra se divertir. Me lembrou um bocado O fim-de-semana com mamãe em Recife, quando deixei um milhão de deveres de casa por fazer, faltei o trabalho descaradamente, matei aula e não atendi o celular de propósito, sabendo que tinha pessoas doidas me procurando (e que provavelmente comeriam meu fígado se não fossem meu pai e minhas titias queridas), e tudo isso com uma sensação incrível de impunidade, e de viver perigosamente. É, tô com o Ferris!

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save Ferris!
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Ainda ontem, fui ao teatro assistir a uma apresentação da minha ex-escola de música, que é ex mas é pra sempre. Deu uma vontade louca de estar naquela bagunça dos bastidores, escutando, não sem uma pontinha de culpa, os mantras de tia Mari, limpando a flauta apressada e me olhando no espelho o tempo todo pra ver se o figurino estava perfeitamente perfeito. E de entrar com a flautinha atrás, e tocar procurando minha mãe e mais alguém conhecido na platéia, e agradecer as palmas no mesmo tempo de todo mundo, com a flautinha atrás. E de receber os parabéns, e sair pra comer em algum lugar gostoso, pra comemorar. Uma das minhas colegas de turma tocou João e Maria na flauta transversal. E é a música que minha flauta praticamente toca sozinha, toda vez que faço aquela posição que nos primeiros dias de aula era puro (a) contorcionismo/tortura e coloco o biquinho no lugar. E teria sido eu lá na frente, com o cara do violão e um canhão de luz, tenho certeza. Didi perfeita, como sempre, na flauta tenor. Os toquinhos de gente de tia Mari são umas figurinhas. Samyra virou compositora (in english ainda mais!), e apesar dos percalços técnicos, a voz dela ainda é linda, e vai ser pra sempre. Deu uma vontade de ter estado lá, mas fiquei feliz por ter aproveitado toda a minha história na Clave de Sol intensamente. E amei demais os quase 3 anos que passei, entre Ilhéus e Itabuna, só amando a música.
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Ócio criativo a todo vapor!! Passei as tardes de ontem e hoje num hobby bem peculiar: inventar capas de bloquinhos de papel, antes praticamente relegados ao esquecimento em algum lugar de bagunça, usando recortes de revistas. É infinitamente super divertido, sem falar que agora mamãe e eu temos bloquinhos de papel (indispensáveis pra quem é DDA, pela necessidade de anotar tuuuuudo) incrivelmente cool. Cada um é único e exclusivo, porque ainda que eu tivesse outra edição da mesma Veja, a colagem não sairia igual nunquinha, e cada bloquinho é torto de um jeito diferente, hehe. Ainda coloquei em dia minha leitura de Veja, porque a cada matéria interessante que aparecia, eu parava com a busca por imagens bonitinhas e começava a ler. Depois, pra lembrar que diabos é que eu estava procurando, era um loooongo processo.
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a produção...
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...e o sofá depois do tsunami criativo (ei, gostei dessa expressão, vou usá-la mais vezes!).
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Acabei de voltar da Santa Clara Movie Night. Xeque-Mate (sem spoilers), ou Lucky Number Slevin (com spoilers!!!), óooootemo. Muitíssimo bem-humorado e bem-apanhado em matéria de elenco. Josh Hartnett é absurdamente lindo, até de nariz quebrado, e Lucy Liu deve ter quebrado o próprio recorde de palavras ditas por segundo. Bruce Willis... é Bruce Willis, e os diálogos do Rabino e do Chefe (não necessariamente with each other, apenas) são confusamente deliciosos. Tudo é surpreendente, não só o final. Fiquei curiosa como Nick-que-não-é-Nick consegue enxergar o que é o bispo no tabuleiro de xadrez de vidro do Chefe. Lindíssimo, aliás, o xadrez. Vou parara de falar, porque se der detalhes a história fica sem graça.
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Tentei mudar pra o Blogger beta, mas ele é ainda mais chato que o old fashion Mr. Blogger. Tem umas vantagens bem legais, mas não dá pra ficar com o layout do meu jeito exatamente (e layout é tudo, gente). Talvez um dia eu consiga, vou ficar tentando ainda por esses dias. Por isso, não se assustem se o blog mudar de endereço ou coisa assim. Ainda acho que talvez vá valer a pena mudar, mas só mudo se for pra ficar perfeito.
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Hoje (re)encontrei um caderno de partituras dos Beatles. Tocar sabendo exatamente quais eram as notas foi talvez a parte mais deliciosa da minha manhã. Curiosamente, Here, There and Everywhere, a minha preferida pra piano dos Garotos de Liverpool, não tinha no caderno. Buá. Mas me deliciei com várias das outras 30.
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you say goodbye and I say hello! (by the way, só falta uma semana pra eu arrumar as trouxinhas e viajar de volta, não sem antes bagunçar pra caramba no Rê. Hellos and goodbyes se aproximando...)
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And last but not least...
acabou a promoção Diga Ni Primeiro!!
ok, ok, foi um retumbante fracasso. Talvez pela minha não-estratégia de marketing com relação ao prêmio, vocês, pessoas preguiçosas ou envergonhadas, não se animaram de estrear os comentários nos posts virgens. A única que se dispôs a tal feito heróico foi mamãe (pra variar...), e ela ganhou. Observem o entusiasmo da garota ao anunciar...
E o prêmio? Provavelmente é um dos bloquinhos super cool aí de cima.
:P

Ufa, já foram Nis mais que suficientes, né? Esse provavelmente foi meu post mais rico em imagens e links de toda a história do blog. E o mais volumoso também. E o com mais termos in english... e o que mais demorou a ser escrito, e um dos poucos que foi totalmente concebido totalmente em frente ao pc. Santo photobucket, vamos comemorar!
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(soundtrack: Corinne Bailey Rae - Put Your Records On)

quarta-feira, 1 de novembro de 2006

borboletas amarelas

Terminei de ler Cem Anos de Solidão essa semana. E à medida que ia chegando o final, deu aquela agonia de terminar logo, saber o final, embora soubesse que não seria lá muito feliz. Pra quem sempre entendeu e foi ensinada que os clássicos da literatura eram Machado de Assis, José de Alencar, Aluísio Azevedo e todos esses autores que nos obrigam a ler na escola, García Marquez, também como clássico, dá de 10 a zero (tá, em Machado dá de... 2 a zero, vá lá). Uma leitura incrivelmente gostosa e sedutora, daquelas que prendem os olhos e só deixam a mente voar dentro da história. Não me admira que tenha sido um estrondoso best-seller quando chegou às prateleiras pela primeira vez, na década de 60. E muita gente (os mais metidinhos a cult) costuma dizer que é um livro pra as massas. Pois eu adorei justamente por isso, por ser fácil na medida do possível e abrangente, e tecer uma imagem ao mesmo tempo real e mágica do povo latino, daquele povo que a gente vê nas fotos da National Geographic, sabe?
;;;
Ao todo foi quase um mês mergulhada no universo mágico de Macondo, um vilarejo perdido em algum lugar da Colômbia (e só fui descobrir que era na Colômbia já no meio da história, porque o autor não faz esforço nenhum pra explicar nada), e no clã dos Buendía. Percebi que devia ter seguido o conselho das várias resenhas na internet, e ler o romance com um caderninho do lado, pra não confundir todos os Aurelianos e José Arcadios. É, todos os descendentes do patriarca se chamavam Aureliano ou José Arcadio. E todos tinham a marca da solidão e algum grau de loucura em sua vida. E é claro que o nome tinha muito a ver com essas maldições hereditárias. E das mulheres que viviam cem anos, a única que conseguiu ser feliz de amor morreu no parto.
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As ruínas do galeão espanhol de José Arcadio Buendía, a fascinação de Aureliano ao ver gelo pela primeira vez, as 32 guerras do Coronel Aureliano e seus 17 filhos que ficaram pra sempre marcados com uma cruz de cinza na testa, Pilar Ternera e Úrsula Buendía, as mulheres centenárias que eram os únicos pilares (pegou, pegou?) de sanidade da história, as borboletas amarelas deMauricio Babilonia, os pergaminhos de Melquíades, os peixinhos de ouro do Coronel Aureliano, o trágico triângulo amoroso de Rebeca, que comia terra e cal das paredes, Amaranta, que tinha em si tanto amor que acabou por não dá-lo a ninguém e Pietro Crespi, o italiano da pianola... A frieza católica de Fernanda del Carpio, que só urinva em penicos de ouro, a praga da insônia trazida por Rebeca, os gêmeos Aureliano e José Arcadio Segundo, que eram tão um só que confundiram suas personalidades e só as destrocaram no túmulo, a tragédia de 3 mil mortos em uma única tarde, que só José Arcadio Segundo viu, a ascenção ao céu de Remedios, a Bela, as histórias de amor e sexo incestuosas e frustradas, o tempo que não passava, girava em círculos... é impressionante a quantidade de coisas mirabolantes num livro só, que cobre um século de histórias tristes e misteriosas, fantasmas que teimam em não ir embora e personagens que a gente nunca tem certeza de que estão vivos mesmo.
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Os Buendía não deixaram descendentes, porque o último Aureliano nasceu com rabo de porco e foi comido pelas formigas vermelhas. A história, que está toda nos pergaminhos de Melquíades, termina com a constatação de que a uma estirpe condenada a cem anos de solidão, não é dada uma segunda chance. Terminei triste com a história e por ter termindado, que por mim ficava lendo pra sempre, mas feliz de ter entegue minhas emoções a uma história, porque histórias sempre têm algo a acrescentar. Talvez um dia eu encontre a moral da história.

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O Cara.
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(soundtrack: Chico Buarque - Tanto Amar)

segunda-feira, 30 de outubro de 2006

(a)política

Vejam a expressão emocionada da garota na hora de votar pra presidente pela primeira vez:
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Preferia um milhão de vezes continuar na cama, lendo Cem Anos de Solidão (Gabriel Garcia Marquez é o caraaaaaa!), tão mergulhada que já estava na história. Mas fui cumprir meu dever de cidadã, mais ou menos como quem vai fazer exame de fezes.
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"Normal", vocês podem pensar, "Line Gilmore nunca disse uma palavra sobre política por aqui, uma opiniãozinha sequer, deve ser totalmente desligada dessas coisas!". Não é isso, eu juro. Antes fosse. Já entrei em discussões acaloradas e que não deram em nada com colegas de escola, amigos e gente da família sobre a atual conjuntura. E infelizmente, a única certeza que fica, seja eu de direita, de esquerda, centro-direita, centro-esquerda ou o diabo a quatro, é a de que o país está uma grandessíssima porcaria, não só por culpa dos políticos, obviamente, mas principalmente pelo descaso com que muita gente trata a política. Gente como eu inclusive, confesso, assumo a culpa. A razão pela qual me abstive de falar de política aqui no blog por esse tempo todo foi muito simples: não quero brigar, nem causar polêmica. Ou então porque eles não merecem. Mas como hoje foi um dia memorável, uma festa da democracia, uma prova de que o país está no rumo certo (sei...), tenho que falar.
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Com 1 ano e pouco de idade, eu cantava a musiquinha do Lula-lá, ensinada por mamãe e tia Rosane, toda vestida de vermelho, com boné, botton, tudo que a militância tinha direito. Vai ver naquela época eu acreditava. Até em 2002 eu acreditava (estranho, porque o outro velhinho gordo da roupa vermelha já fazia parte das histórias-de-xixi-na-cama há muito tempo), sinceramente. Tinha 14 anos, e teria votado nele. Parei de acreditar na mesma época que parei de acreditar em príncipe encantado. Muitas gafes, escândalos, vergonhas e dossiês depois, Lula não me diz mais absolutamente nada. Só fez dar atestado de incompetência nesses 4 anos. "Tá, mas por quê você foi votar de vermelho?"
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Em parte pra satisfazer a vontade que tive um dia de ser uma dessas mocinhas que metem as caras, balançam bandeiras, gritam "por la liberdad!" pelo meio da rua, entre bombas de gás e medo de ir presa. É, eu queria, se tivesse algo pelo que valesse a pena lutar. Fui de vermelho porque o vermelho um dia significou alguma coisa, um sonho de que alguém podia fazer melhor pelo país. E pra o povo ficar olhando mesmo. E porque estou em uma fase um tanto quanto vermelha também... e porque amo vermelho. Mas não foi pra votar no Lula. "Tá, e o Alckmin?"
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Tadinho do Alckmin, com aquela cara de chuchu... Por um momento cheguei a acreditar nele também, no 1º turno ainda, quando o programa ainda dava pra engabelar os eleitores mais incautos. É, eu caí na magiquinha do programa eleitoral. E nas histórias da Veja. Ainda bem que não dei meu voto a ele, porque justifiquei no 1º turno, lá em Recife ainda. Fiquei feliz quando ele conseguiu empurrar a disputa mais pra frente, porque estava doida pra ver Lula se ferrar jnos debates, aos quais teria que comparecer. O dossiê ainda colocou mais lenha na fogueira, a coisa tava ficando boa... e meu chuchuzinho estraga tudo. Passei a ver um demagogo de marca maior, que não deu resposta pra nada, que ficou com medo de mostrar quem era, de defender as privatizações, que se escondeu atrás do escândalo, batendo sempre na mesma tecla, como se não houvesse assuntos muitíssimo mais relevantes pra discutir na campanha. Que foi uma decepção completa nos debates (é, pelo menos na minha visão das coisas, Lula conseguiu se sair melhor nos debates). Aliás, que campanha mais esculhambada, viu... como é que pode um candidato à presidência ter uma musiquinha que ninguém lembra?? Um candidato sem musiquinha relevante não merecia o meu dedinho apertando no verde.
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Anulei, com muito orgulho. Eeeeeu, dar o meu primeiro voto de presidente pra o menos pior? Já sabia que Lula Molusco ia ganhar, então fui lá com aquele sentimento meio de conformismo, meio de indiferença, mas completamente de uma satisfaçãozinha egoísta de saber que ganhou, sim, mas não foi com meu dedinho. Vou pagar pelas brincadeirinhas do PT no Planalto como todo o resto do Brasil, fazer o quê? Aí, gente, é isso que me irrita tanto quando se trata de política: saber que, por mais que se discuta, não dá pra fazer muita coisa. De que adianta "ser o patrão", me digam... Votei de olhos fechados, num gesto simbólico de justiça (não, na verdade foi porque zero-zero era muito deprimente, e estava sem idéias pra qualquer outro número), e dou um doce a quem adivinhar quais foram os meus números (mãe, tá proibido falar, viu?). Post que vem mostro a foto. Fim. Piririririm!
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(soundtrack: Queen - Bohemian Rhapsody)

quinta-feira, 26 de outubro de 2006

declaração de amor

A casa está bonita
A dona está demais
A última visita
Quanto tempo faz
Balançam os cabides
Lustres se acenderão
O amor vai pôr os pés
No conjugado coração
Será que o amor se sente em casa
Vai sentar no chão
Será que vai deixar cair
A brasa no tapete coração
...
Quando aumentar a fita
As línguas vão falar
Que a dona tem visita
E nunca vai casar
Se enroscam persianas
Louças se partirão
O amor está tocando
O suburbano coração
Será que o amor não tem programa
Ou ama com paixão
Mulher virando no sofá
Sofá virando cama coração
...
O amor já vai embora
Ou perde a condução
Será que não repara
A desarrumação
Que tanta cerimônia
Se a dona já não tem
Vergonha do seu coração
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Vai ver meu coração é suburbano ainda... Só sei que essa música me pegou de jeito esses dias. E resolvi me declarar.
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Porque ele é tímido.
Porque tem aqueles olhos verdes.
Porque teve pelo menos uma causa nobre na vida.
Porque consegue ser boêmio, malandro, apaixonado e engajado ao mesmo tempo.
Porque ele sempre diz o que eu quero ouvir, ou o que eu queria ter dito.
Porque ele é uma das pessoas mais fascinantemente inteligentes que existem.
Porque minha mãe aprova esse meu romance com ele, apesar de sentir um pouco de ciúmes (dele, não de mim).
Porque ele sabe o que são amores certos, tortos, futuros, passados, ternos, raivosos, correspondidos ou não.
Porque eu me vejo em todas as mulheres que ele canta. Sou eu quem abre a porta do conjugado coração, sou eu quem veste o vestido decotado cheirando a guardado de tanto esperar, sou eu a linda namorada, fui eu quem deixou o terceiro que chegou se instalar feito um posseiro dentro do meu coração, foi nas minhas veias que o sangue dele se perdeu, enfim...
Porque ele conta as melhores histórias pra crianças.
Porque ele consegue fazer uma cantiga de roda soar incrivelmente romântica.
Porque ele faz todas as declarações de amor que eu quero ouvir.
Porque sua voz é íntima como nenhuma outra, como se estivesse o tempo todo me dizendo um segredo.
Porque ele empresta gentilmente suas palavras pra eu falar pra outros garotos, já que sabe que sou dele pra sempre.
Porque ele é o mais impossível dos meus amores, e o que eu tenho certeza de que é pra sempre. E se for pra enganar o coração, que seja de verdade.
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(soundtrack: Chico Buarque - Suburbano Coração)

terça-feira, 24 de outubro de 2006

done

Pronto. Depois de quase 6 horas sentadinha na frente do pc, escutando de Oasis a Pato Fu, passando por Chico Buarque, Bee Gees, diversos covers dos Beatles e até Celine Dion, meu blog está respeitável. Foram necessários dias vazios de inspiração e de foto boa, pra elas (a inspiração e a foto) virem de uma vez, e numa noite, pra variar - é só assim que as coisas funcionam pra mim, tudo calmo, sem ninguém pra interromper, nem no msn, nem na televisão, nem no telefone, nem ao vivo. E ainda consegui de brinde um assunto interessantíssimo pra escrever no meio da noite. A prova definitiva de que dormir é uma imensa perda de tempo.
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Ainda falta muita coisa. Recuperar os comentários do Blogger e torcer pra os do HaloScan não estarem perdidos no limbo, acrescentar de novo meus links (visitantes não tão assíduos, aproveitem que a temporada de links está aberta!!), tentar fazer meus comentários aparecerem numa janela pop-up, e não na página inteira, como estão agora, ajeitar um monte de postagens antigas, que estão totalmente desconfiguradas, encontrar de novo o monte de coisinhas legais que meu layout antiquiquíssimo tinha, mas enfim... ficou do meu jeito. E com certeza vai dar bem mais gosto escrever (e ler também, assim espero). Enquanto isso, não deixem meu HaloScan vazio!

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Aliás, acabei de ter uma idéia aqui... promoção relâmpago!
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ATENÇÃO!!
(e aproveitem, que isso é uma coisa única!)
quem estrear os comentários no maior número de postagens (tem 62, contando com esta) ganha... deixa eu ver... hmmm... er... ah, depois eu penso num prêmio. E aceito sugestões também, mandem bala!
(tá vendo, mãe? É assim que se faz, pelo menos eu fui honesta...)
Não basta comentar, tem que ser o primeiro! E por favor, leiam os posts antes de comentar, porque eu vou odiar saber que você comentou em todos os posts só por interesse, que coisa feia...
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é isso aí, corram e digam Ni!
(ih, rimou!)
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(soundtrack: Pato Fu - Tolices)
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update:
como tem gente que não sabe brincar, vou explicar as regras beeeem direitinho:
a promoção só acaba quando todos os posts estiverem comentados, ou seja, pode se prolongar por um tempo longo e indefinido, se ninguém se dispor a tentar ganhar, o que me dá um tempinho pra pensar no prêmio. No momento, quem está na frente na disputa é mamãe, mas ainda tem muuuuiitos posts não-comentados. Pronto, expliquei? Então boa sorte!!
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outro post de saudade

Dessa vez não é saudade de alguma coisa da infância, nem de um amor que está longe, nem de uma música... nenhuma situação, pessoa, época, sensação, nada disso.
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É uma saudade enorme das madeixas que deixei pelo chão, em Recife e aqui. Num acesso de sei lá o quê (não era de raiva, com certeza, porque estava lindo), inventei de cortar o cabelo sozinha. Pra provar que sabia, pra experimentar, porque li em algum lugar que mulher pequena não combina com cabelo grande, pra chegar diferente em Ilhéus e dar um susto em todo mundo, minha mãe principalmente, porque sim. Porque sim não é resposta... Me arrependi amargamente, sério. Apesar dos elogios, do tanto de gente dizendo que tá lindo. Linda eu sou de qualquer jeito, ora bolas!
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Tá, ruim não ficou. Mas também não ficou bom, não melhor do que estava. Não dá pra fazer quase nada diferente, o infeliz não me obedece, nem com toneladas de gel e horas debaixo do secador. Não me sinto mais tão irresistível, não dá mais pra fazer aquele charminho que eu sabia tão bem, me escondendo atrás dele ou puxando pra aparecer aquela metade do pescoço com a pintinha incrivelmente sexy (é, eu tenho uma pintinha bem no meio do pescoço, e acho mesmo incrivelmente sexy). Fiquei meio avessa aos flashes depois da mudança... fora que tô parecendo uma menininha, especialmente quando tem uma florzinha de crochê lutando pra ficar firme nesse cabelo escorregadio e agora sem ondas. Deu saudade também das ondinhas que ele teve por quase um ano, e eu passei a tesoura sem dó nem piedade (mas tava precisando mesmo, na época tava mais enorme do que se podia aguentar). Nem que eu quisesse dava pra fazer de novo com esse pingo de cabelo de agora...
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Tá, mudar faz bem de vez em quando. Mas a frase já diz, é de vez em quando!! E como Murphy é meu amigo, minhas chances de acertar o quando eram mínimas, eu devia saber... A parte boa é que o banho é bem mais rápido, e se eu quiser sair com o cabelo totalmente assanhado direto do chuveiro pra uma festa, fica até interessante. Ressaltou meu ar inteligente (leia-se: de quem só se preocupa com a aparência o mínimo possível, e só tem cabelo pra não chocar todo mundo na rua, porque é uma parte do corpo totalmente dispensável - definitivamente não é o meu caso) e cult... mas e daí? Fiquei com uma franjinha incontrolável e me odeio quando acordo. Graaaande idéia.
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Alguém tem alguma fórmula milagrosa pra minhas melenas castanhas crescerem bem muito rápido? Ou um jeito de catar meus fiozinhos por aí e colar de volta?... Li esses dias que a Jennifer Aniston passou um tempo usando shampoo de crina de cavalo, pra o cabelo crescer. Será que presta?



volta, amor!


(soundtrack: Chico Buarque - Vai Passar (mas "vai crescer" se aplicaria melhor...))

domingo, 22 de outubro de 2006

quinta-feira, 19 de outubro de 2006

de sorte (?)

Mamãe já tinha me explicado um bocado sobre DDA (Distúrbio de Défict de Atenção), mas depois de ler Mentes Inquietas, muita coisa se esclareceu de uma maneira... hmmm... esclarecedora. E tenho mais motivos pra ficar alegre do que triste.
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Em primeiro lugar, meu caso não é extremo. Os vôos do meu pensamento por milhões de coisas diferentes não me causaram mais que umas bronquinhas e um "estou decepcionado com você" de algum professor que não recebeu o trabalho no dia certo.
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Tive sorte com uma mãe que não me obrigava a ser o que não era. Pelo menos não em excesso. É claro que lembro (me lembram) das perdas de paciência quando eu não conseguia sentar e fazer a tarefa, ou de que eu frequentemente saía da minha sala de maternal pra "assistir" as aulas dos mais velhos, ou dos lápis e borrachas perdidos misteriosamente na escola, ou das broncas por eu não prestar atenção à mensagem na igreja (geralmente começava - e isso ainda acontece - a viajar na maionese e acabava dormindo, sonhando mesmo). Mas lembro também de quando comecei a ter que estudar sozinha, e aí as coisas eram no meu tempo. Das caixas com 24, 30 lápis, que pra mim eram artigo descartável, que nem as echarpes Hermés de Miranda Priestly. Do reconhecimento de que eu era especial, e não problemática, desde o começo. Do enorme estímulo à criatividade (eu tinha livros, papel e lápis de cor no lugar de bonecas) e, mais tarde, à escolha da profissão. Descobri que não tem nada mais perfeito pra DDAs do que design.
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Tive sorte de estudar em escolas "alternativas" e liberais (exclua-se a passagem obscura pelo São Jorge na 2ª série), e ter professores que eram literalmente meus fãs. Alguns até aceitavam minhas saídas de mestre improvisadas, como a vez em que li uma redação num papel em branco, e depois não tinha lugar nenhum pra a tia dar o visto. Por outro lado, teve outra que quase me bateu com um caderno, tentando me acordar na hora da aula (que horror...). A parte ruim foi ter sido muito solitária na escola, consequência da dificuldade em me relacionar típica dos DDAs somada à minha pouca idade (pelo menos 1 ano mais nova que todos os coleguinhas) e ao fato de ser a queridinha dos professores. Todo mundo odeia CDFs, e o pior é que eu nem era. Me sentia uma farsa, exatamente como alguém que deu o depoimento no livro, por não dar o tempo e a atenção devida às minhas tarefas, e ainda assim elas serem impecáveis, feitas em cima da hora. Acontece até hoje, na faculdade, e descobri que é "defeito de fabricação" da maioria dos designers deixar tudo pra o último minuto.
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Mas o pior de tudo foi a constatação de que os DDAs não têm um pingo de sorte no amor. E como eu já tive no jogo... sei lá, é tão estranho pensar que minha dificuldade em dar certo com alguém, em mostrar meus sentimentos, em conseguir ser amada de volta sem maiores complicações pode ter origens patológicas, e ser pra sempre. E um medo de nunca, nunca, nunca dar certo. E um imenso ponto de interrogação: Por que cargas d'água eu tinha que ser tão romântica então???
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Depois de tudo lido e devidamente filosofado, ficaram algumas coisas: o alívio de não serem culpa minha todas as atrapalhações e esquecimentos da vida, o medo de que, agora que sei das minhas peculiaridades de DDA, comece a usar isso como desculpa pra tudo, e que o distúrbio tome conta de mim mais ainda (aquela coisa de que o machucado só dói quando a gente vê o sangue) e a sensação nada confortável de que todo e qualquer traço bom ou ruim da minha personalidade é um sintoma, e que, resumindo, eu não tenho personalidade, só um conjunto de características devidamente catalogadas, de tão bem que os diagnósticos me traduziram. Confuso? Confuso é ser DDA, viu...


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arrumadinho...
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(soundtrack: Robbie Williams - She's The One)

segunda-feira, 16 de outubro de 2006

alguém arruma um título, por favor

Sabem enjôo de grávida?
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Então... (não, gente, não tô grávida!!) tô enjoada de computador, de internet, de todas essas maravilhas da vida moderna. Tenho que fazer de vez um layout decente pra isso aqui, e agora não tenho a desculpa do tempo. Na verdade tô esperando uma foto boa e recente, o que é extremamente difícil devido às condições capilares em que me encontro. Mas ultimamente só tenho tido saco pra ficar morgando em casa, assistindo todas as porcarias que passam de tarde (hoje foi Stuart Little, que meigo!) e tentando entender meu cabelo.
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Lógico que coisas legais acontecem, como a aula de matemática que fui não assistir hoje, lá na minha escola. Abraços apertadíssimos, pessoas me abordando de todos os lados, coleguinhas fazendo as mesmas brincadeiras de sempre, comentários bons e outros nem tanto sobre meu peso, muita conversa jogada fora e a sensação de que certas coisas nunca mudam. Andada até o centro (ooooh!), que deu uma saudade dos velhos tempos em que saía todo mundo depois da prova e ia simplesmente bater perna e pôr o papo em dia - e como tinha papo... Ainda teve foto oficial da turma que tava lá, e uma vontade enorme de voltar a ver aquele povo todo dia, até enjoar. Vontade nenhuma, contudo, de reaprender o que é o círculo trigonométrico.
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Mas enfim, o resto é leseira mesmo. O que eu queria, afinal? tô de férias!
Provavelmente a listinha de assuntos de um post aí pra trás vai ficar sendo empurrada com a barriga forever and ever. Porque eu só funciono pra dizer Ni com as emoções à flor da pele. Claro que me lembro das bizarrices do CAC, dos episódios do CDU-Várzea e de todo o resto. Mas agora tudo virou causos pra contar aos amigos. Não dá assunto pra um post inteiro, enorme e cheio de divagações, como eu adoro. Sou muito atrapalhada mesmo... tenho que aprender a não deixar pra depois o que dá pra deixar pra depois e acabo não fazendo nem agora, nem depois nem nunca.
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os doidos que eu aprendi a amar
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(soundtrack: Cranberries - Linger)

sábado, 14 de outubro de 2006

começo-de-semana

Normalmente a parte boa da semana é o fim, certo? Mas peraê, quem disse que alguma coisa na minha vida é normal?
Cheguei em casa no domingo, comecíssimo de semana, e Jady veio quase junto. E mais uma vez não consegui organizar as coisas na cabeça pra escrever um post decente. Então lá vai a listinha que só eu entendo direito:
  • festícula de 5 anos de Jady, com direito a velinha que não acendia nem com um maçarico, e depois aquelas chuvinhas de faísca que também não acendem nem no lago de fogo do inferno. Mãe, nunca mais compre dessas!!
  • a coisa ridícula que Jady trouxe pra mim (engraçado, a festa foi dela e ela que deu presente...).
  • mamãe me acordando às 7 da madrugada, "pra não perder o dia", depois de eu ter passado 21 horas acordada no dia anterior.
  • "´chegou a hora de acordar Alininha", no som de "chegou a hora de apagar a velinha", que tal?
  • (re)conhecer a parte legal da cidade.
  • A foto com Jorge Amado, um exercício de contorcionismo de Jady, que eu quase me atrevi também, mas era mico demais pra mim.
  • as fotos metalinguísticas de Jady, mamãe e eu. Foram os 3 dias em que saí com a camera na mão em todas as fotos. E fotografando em poses nada ortodoxas também...
  • o licor de chocolate, deliciosamente delicioso.
  • o chocolate gelado do Chocolate Caseiro Ilhéus. Basicamente parecia um chocolate quente, daqueles bem cremosos e cheeeeeios de chocolate de verdade, só que era gelado.
  • "Por isso eu bebo e chooooooro"...
  • o pôr-do-sol desastrado, porque resolveu nublar. Mas num lugar especialíssimo, que eu morri de saudade.
  • a barata (isso mesmo, uma barata) no banheiro do Vesúvio, também devidamente fotografada.
  • os 10 quilômetros de praia que andei com Paty, enquanto colocávamos o papo em dia. E se ela não dissesse "vamo voltar" e virasse pro outro lado, eu teria andado os 10 km numa direção só, avaliem...
  • as uvinhas que vovô trazia pra mim, nas horas mais inesperadas possíveis, totalmente fofo!
  • a carteira de identidade de Jady, que mostra que o tempo faz milagres com as pessoas.
  • "mamãe zi ama, mamãe zi dola, mamãe zi quer", e pula o final, por favor.
  • a coisa feia que fizeram no meu cabelo, e foi a única parte chata do começo-de-semana, mas é o que vai ficar por mais tempo. Oh shit...

E é lógico que teve mais coisa. Mas quem disse que eu lembro de tudo?

(soundtrack: Chico Buarque - Leve)

quinta-feira, 12 de outubro de 2006

viajar é preciso

aff. Nada de adiar mais. Infelizmente não vou escrever sobre nada do que foi listado no post de uns dias atrás... aff, parece que quanto mais os assuntos se acumulam, mais difícil fica escrever sobre muita coisa.
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Ok. Viagem Recife-Salvador-Ilhéus. Sobrevivi a uma pequena atrapalhação no Aeroporto Internacional dos Guararapes, que fez a moça do check-in duvidar que eu tenho mesmo 18 anos (piada, né? logo quando eu já tava me sentindo A de maior viajando completamente sozinha de avião), e quase não consigo me despedir de meu pai, porque ele também teve que sobreviver a uma pequena atrapalhação na hora de estacionar. O vôo pra SSA quase foi perdido, porque depois de ir pra a área de embarque me distraí numa livraria, que por acaso era perto do portão 6 (meu portão era o 13, então não ouvi nenhum aviso de última chamada)... que tal?
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Dei sorte de ir sozinha nas 3 poltronas até Salvador (tá vendo, mãe, fui de 1ª classe!!), o que rendeu fotinhas deliciosas da janela do avião. Chegando no Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, poréeeem, o que me esperava eram 3 horas andando com aquela pequena mala pelo aeroshopping, com um saltinho nada confortável. Ai, as ânsias que eu tive de arrombar a própria mala e pegar um chinelo...
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A parte boa: tinha uma livraria legal (de novo as livrarias) e fiquei me deliciando com a antologia completa dos Beatles, um livro deeeeeeeeeeste tamanho, pesaaaaaaaaado e caaaaaaaaaaro, desses que a gente fica até com pena de ler depois que compra, pra não estragar. Era impressionante a relação dos garotos de Liverpool com o LSD, engraçadíssimo! Não encontrei a explicação pra Lucy in the Sky with Diamonds, apesar disso. Descobri que John Lennon era o bad boy da turma, e que Ringo só entrou nos Beatles anos mais tarde, entre outras coisas porque já usava barba e tinha trocado de nome antes dos outros. Yoko é mesmo a viúva mais odiada do rock, mas não deu tempo saber o motivo. E fiquei morrendo de vontade de assistir o desenho Yellow Submarine, no qual a participação dos Beatles foi pouquíssima, na verdade, porque John queria uma coisa mais no estilo Disney, e no fim das contas o filminho ficou completamente psicodélico, apesar de ter se tornado um clássico infantil na época.
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Liguei pra mamãe pra ter certeza que ela ia estar me esperando 5 horas mais tarde, pra vovó pra confirmar a surpresa (risinho maléfico) e finalmente fui fazer o check-in. Dessa vez não duvidaram da minha idade, haaa. Descobri depois uma lojinha de CDs, e fui lá namorar Carioca, acariciar o encarte, ver as letras e os olhos verdes de Chico, aaaaai... ainda deu pra escutar Dura na Queda (lembra, mãe? kkkkkkk), e aí já era a hora de embarcar. A gente passa mais tempo pra chegar do saguão até dentro do avião do que na viagem... nesse caso, ainda bem, porque eu tava doidinha pra chegar logo, e morta de sono, andando desde 5 da manhã.
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A surpresa foi hilária, vocês podem ler no blog de mamãe. E depois do almoço, quem disse que eu ia dormir? Chegando em casa, redesign geral, porque estava a mesma bagunça que eu deixei há 6 meses. Que decepção. resumindo a tarde: trocar mesa de lugar, descobrir poeira, jogar um monte de papel no lixo (ô pena das arvorezinhas...), jogar um monte de CDs no lixo, descobrir mais poeira, não conseguir terminar nunca, descobrir mais poeira e finalmente deixar a sala mais ou menos apresentável, já que a gente tinha visita chegando (eu não sou visita, né) mais tarde. Visita essa que rendeu passeios fotográficos divertidíssimos pela cidade, e possivelmente uns quilnhos a mais (e eu que queria me controlar...)
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Mas o começo-de-semana fica pra próxima, que tô, pra variar, morrendo de sono e muito muito muuuuuuuito chateada com uma pequena barbeiragem que fizeram no meu cabelo. Sem comentários e, principalmente, sem foto da bagaceira.

Fui!
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(soundtrack: Luiza Possi - Seu Nome)

terça-feira, 10 de outubro de 2006

back to stars hollow

e o post de volta pra casa vai cada vez mais sendo adiado...

quinta-feira, 28 de setembro de 2006

I'll be back (risinho maléfico)...

É bom ter certeza que vou estar de volta. Nunca desejei tanto que chegasse outubro. Os 10 milhões de coisas continuam dando errado, mas e daí? Line Gilmore de vez em quando (muuuuuito de vez em quando) consegue abstrair e ser feliz com os detalhes que dão certo. E esperar o resto dar certo também.
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É bom lembrar que os amigos de escola continuam sendo amigos, que meu quarto continua sendo meu, que Melzinha continua histérica e abusada (inclusive andou futucando meu perfil no orkut esses dias), que ainda tem vaga pra eu tocar no Café com Literatura, mesmo sem valer nota, que finalmente vou ter tempo pra (tentar) cuidar do design do meu bloguinho (casa de ferreiro, espeto de pau, será?) e me organizar. Qualquer dia coloco aqui a listinha de resoluções de fim de período... uma delas é voltar a fazer listinhas.
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É bom saber que, de um jeito ou de outro, eu saí viva desses 6 meses, e que tá acabando, e eu vou passar sem ir pra a final. E que depois dessas férias, vou ganhar um tempinho (e perder de ganhar uma graninha no fim do mês) pra viver direito.
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Inspiração pouca, apesar da imensa quantidade de assunto. A propósito, uma listinha, pra eu me lembrar depois:

  • o tijolo demográfico, mais conhecido como CDU-Várzea, e os episódios nele ocorridos
  • minha estranha relação com a Igreja Batista da Capunga
  • os filhos que tive nesse período
  • O fim-de-semana
  • meus tours por Recife nos ônibus errados
  • as bizarrices do CAC
  • a descoberta coletiva de minhas coleguinhas sobre o tal DDA
Depois que chegar em casa (rua 14 de agosto, número 100), compareço de verdade. Ou não...
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(sondtrack: Jon Brion - Strings That Tie To You)
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off the record: a soundtrack acima é, pelo que me lembro, o primeiro repeteco do blog!! Quer dizer, em quase 7 meses de vida, meu repertório musical foi inédito nas horas de dizer Ni. Uau!

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

não-post

Extremamente cansada. Morrendo de vontade de escrever sobre o weekend fora de série com mamãe (que valeu cada loucura feita, mas de certa forma é a causa do acúmulo assustador de trabalhos sobre a minha cabeça), mas simplesmente não dá agora. até o final do semestre Line Gilmore não existe. Assim como não existem noites de sono e horas de não fazer nada, e horas de dizer Ni. Vão desculpando...
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(soundtrack: Eels - I Need Some Sleep)

sexta-feira, 15 de setembro de 2006

busy

pergunta: o que uma pessoa faz quando tem uma quantidade absurda de trabalhos pra entregar nos próximos 5 dias e nenhum deles está concluído?
resposta mais do que óbvia: passa a noite inteira zanzando na internet com coisas inúteis.

só pra vocês sentirem o drama:

15/09
entrega de toda a produção de Desenho de Observação:

- 1ª avaliação: entregar sem falta todos os desenhos até sexta-feira, 15.
- desenhos de CONTORNO:, banco (cadeira), calçado, flor, mão + pé, palma de banana, rosto humano.
- desenhos com TONS (sombra): cilindro, cone, cubo e esfera.
- desenhos com as LINHAS DE SUPERFÍCIE: palma de banana, pimentão.
- desenhos de CONTORNO, TONS e LINHAS DE SUPERFÍCIE: rosto humano, açucareiro de inox, flor e folha seca.
- desenho com TONS e CONTORNO: 6 objetos escolhidos pelo aluno.

18/09
entrega das pranchas 23 e 24 (para quem ainda não entregou)
entrega das pranchas 25 e 26.

25 - perspectiva isométrica (mão livre)
26 - perspectiva isométrica (instrumento)

A prancha 27, perspectiva com vista explodida, será feita NA SALA DE AULA.

19/09
entrega das pranchas (definitivas) de IMAGENS.
poderão ser utilizadas texturas e/ou cores.

2 pranchas MANUAIS: imagens impressão obtidas através de fotografias utilizadas em anúncios, revistas, cartazes, etc.

2 pranchas IMPRESSAS: imagens digitalizadas obtidas em banco de imagens, ou manipulações com uso de software, podem usar dingbats, etc.

27/09
i
nício das apresentações dos seminários de Design Contemporâneo.

(calendário gentilmente envidado pra toda a turma por Maíra, nossa anjinha)

Ok, ok, não foi totalmente inútil. Escrevi quase meia página pra o seminário do dia 27, cuja reunião do grupo é sábado, consegui fazer as pranchas impressas de terça-feira e encaminhar uma das manuais. faltam as 2 perspectivas (pra segunda) e todos os desenhos de observação. Descobri que odeio desenho de observação... que ironia. E tenho quase certeza que se acender a luz e sentar à mesa na frente de uma folha de papel em branco com a maior paciência do mundo e um lápis com a ponta feitinha, durmo em menos de 2 minutos.
Mas fazer o quê? Vou lá. Me desejem sorte (se bem que a essa hora nem tem ninguém pra me desejar sorte... e o pior é que nem dá pra ouvir Strokes no volume máximo, que aí eu ficaria acordada, com certeza).


(soundtrack: um piano lindo do filme que está passando, que nem sei qual é, mas é de amor)