quinta-feira, 12 de outubro de 2006

viajar é preciso

aff. Nada de adiar mais. Infelizmente não vou escrever sobre nada do que foi listado no post de uns dias atrás... aff, parece que quanto mais os assuntos se acumulam, mais difícil fica escrever sobre muita coisa.
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Ok. Viagem Recife-Salvador-Ilhéus. Sobrevivi a uma pequena atrapalhação no Aeroporto Internacional dos Guararapes, que fez a moça do check-in duvidar que eu tenho mesmo 18 anos (piada, né? logo quando eu já tava me sentindo A de maior viajando completamente sozinha de avião), e quase não consigo me despedir de meu pai, porque ele também teve que sobreviver a uma pequena atrapalhação na hora de estacionar. O vôo pra SSA quase foi perdido, porque depois de ir pra a área de embarque me distraí numa livraria, que por acaso era perto do portão 6 (meu portão era o 13, então não ouvi nenhum aviso de última chamada)... que tal?
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Dei sorte de ir sozinha nas 3 poltronas até Salvador (tá vendo, mãe, fui de 1ª classe!!), o que rendeu fotinhas deliciosas da janela do avião. Chegando no Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, poréeeem, o que me esperava eram 3 horas andando com aquela pequena mala pelo aeroshopping, com um saltinho nada confortável. Ai, as ânsias que eu tive de arrombar a própria mala e pegar um chinelo...
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A parte boa: tinha uma livraria legal (de novo as livrarias) e fiquei me deliciando com a antologia completa dos Beatles, um livro deeeeeeeeeeste tamanho, pesaaaaaaaaado e caaaaaaaaaaro, desses que a gente fica até com pena de ler depois que compra, pra não estragar. Era impressionante a relação dos garotos de Liverpool com o LSD, engraçadíssimo! Não encontrei a explicação pra Lucy in the Sky with Diamonds, apesar disso. Descobri que John Lennon era o bad boy da turma, e que Ringo só entrou nos Beatles anos mais tarde, entre outras coisas porque já usava barba e tinha trocado de nome antes dos outros. Yoko é mesmo a viúva mais odiada do rock, mas não deu tempo saber o motivo. E fiquei morrendo de vontade de assistir o desenho Yellow Submarine, no qual a participação dos Beatles foi pouquíssima, na verdade, porque John queria uma coisa mais no estilo Disney, e no fim das contas o filminho ficou completamente psicodélico, apesar de ter se tornado um clássico infantil na época.
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Liguei pra mamãe pra ter certeza que ela ia estar me esperando 5 horas mais tarde, pra vovó pra confirmar a surpresa (risinho maléfico) e finalmente fui fazer o check-in. Dessa vez não duvidaram da minha idade, haaa. Descobri depois uma lojinha de CDs, e fui lá namorar Carioca, acariciar o encarte, ver as letras e os olhos verdes de Chico, aaaaai... ainda deu pra escutar Dura na Queda (lembra, mãe? kkkkkkk), e aí já era a hora de embarcar. A gente passa mais tempo pra chegar do saguão até dentro do avião do que na viagem... nesse caso, ainda bem, porque eu tava doidinha pra chegar logo, e morta de sono, andando desde 5 da manhã.
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A surpresa foi hilária, vocês podem ler no blog de mamãe. E depois do almoço, quem disse que eu ia dormir? Chegando em casa, redesign geral, porque estava a mesma bagunça que eu deixei há 6 meses. Que decepção. resumindo a tarde: trocar mesa de lugar, descobrir poeira, jogar um monte de papel no lixo (ô pena das arvorezinhas...), jogar um monte de CDs no lixo, descobrir mais poeira, não conseguir terminar nunca, descobrir mais poeira e finalmente deixar a sala mais ou menos apresentável, já que a gente tinha visita chegando (eu não sou visita, né) mais tarde. Visita essa que rendeu passeios fotográficos divertidíssimos pela cidade, e possivelmente uns quilnhos a mais (e eu que queria me controlar...)
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Mas o começo-de-semana fica pra próxima, que tô, pra variar, morrendo de sono e muito muito muuuuuuuito chateada com uma pequena barbeiragem que fizeram no meu cabelo. Sem comentários e, principalmente, sem foto da bagaceira.

Fui!
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(soundtrack: Luiza Possi - Seu Nome)