Mudei (dá pra ver, né?). Sim, eu adorava meu layout antigo, porque quase conseguia me traduzir em umas cores e pontinhos. Mas certas coisas têm que ser feitas em nome da praticdade. Na verdade, era pra eu ter esprado até o dia do aniversário do blog pra dar a ele uma cara nova, e provavelmente seria um daqueles layouts que dão o maior trabalho e me deixam 6 horas sentada na frente do pc, mexendo com camadas no Photoshop, códigos html, milhões de fontes diferentes, enfim, a parafernália toda.
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Mas uma hora essas coisas enchem o saco, e ao mesmo tempo, o novo Blogger anunciava layout personalizado, facilidade de mexer nos elementos de página, tags pra os posts, título decente, que no outro layout não aparecia... e dando meu jeito, dava pra colocar a imagem que eu quisesse no lugar do nome do blog, podendo trocar a qualquer hora sem stress (na verdade, essa é a minha idéia: mudar sempre que tiver vontade, e de vez em quando dar uma surpresinha a quem chega). A tentação foi grande, e dizem que a melhor maneira de acabar com uma é cedendo a ela. Além disso, tinha gente reclamando do tamanho da letra nos posts, e só de pensar em mexer nisso naquela complicação de
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então foi isso. Pela primeira vez troquei tudo com uns poucos cliques, e gostei do resultado. Foi, como Georgia disse, como se eu tivesse crescido e ficado calma e serena. Não fiquei, e sinceramente, nem pretendo tão cedo. Só espero que não afugente os visitantes... E, bom... sempre dá pra dar um jeitinho de voltar, caso eu enjoe de tanta simplicidade.
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quarta-feira, 31 de janeiro de 2007
tcha-ram!
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line gilmore
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11:39 AM
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segunda-feira, 29 de janeiro de 2007
saudade não mata, engorda.
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Agora, até o meio de novembro, a piscina vai ficar lá esquecida, a quadra de vôlei, os quartos que ficaram lotados e agora estão cheios de lençóis que niguém lembrou de dobrar. Vai demorar pra vovó tirar de novo do armário os mais de 50 pratos e copos extras, ou pra pedir ajuda das meninas com a louça depois do café. Tia Abe não vai mais regrar os pedaços de bolo, porque não tem mais quem pegue escondido. E a bola de futebol vai te que ser enchida todos os fins de semana, porque fica largada o resto do tempo. E a casa não vai mais estar acordada às 3 da manhã. E isso tudo não é melhor nem pior. É só outro tempo. Só até as próximas férias, só até todo mundo chegar, ocupar cada cantinho e disputar os travesseiros melhores.
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line gilmore
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9:41 AM
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quinta-feira, 25 de janeiro de 2007
Poliana
Estranhamente, tudo parece certo. todas as minhas vontades (todos os meus caprichos, eu poderia dizer) são feitas quase em tempo real. Eu tenho (quase) todos os motivos pra estar feliz.
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É isso. Estar apaixonada (o Ursinho Asmático não conta, foi muito fugaz). É só o que falta... mas nada é perfeito, né? Se fosse, não era vida.
(soundtrack: Chico Buarque - Renata Maria)
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line gilmore
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11:37 AM
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terça-feira, 16 de janeiro de 2007
nonsense II
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line gilmore
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12:57 AM
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quarta-feira, 10 de janeiro de 2007
minhas férias (tirava 10 na redação da escola)
Todo mundo já deve ter jogado stop, ABC no papel, nome, lugar e objeto, adedonha pelo menos uma vez na vida. Aí junta-se um monte de primos, e cada um conhece o jogo por um nome diferente. Para entrar num consenso, dá-se o novo nome, extremamente útil, explicativo e genial de num-sei-quê-no-papel. Priminho Thiago, o grande entusiasta da causa, fez todo mundo relembrar a brincadeira, mas é claro que a gente nunca iria se contentar com as mesmas velhas categorias de CEP, animal, objeto, carro, marca... até porque Thiaguinho já havia decorado todas, esperteeeeenho. Na semana seguinte à maratona de num-sei-quê-no-papel (esgotamos o alfabeto inteiro duas vezes), saí perguntando aos colegas se eles já tinham jogado com as seguintes categorias: filme, banda, livro, elemento da tabela periódica (!), esporte, novela (avacalhação total), nome de música, pessoas famosas, partes do corpo humano, legumes e provavelmente mais alguma coisa que não lembro agora. Que coisa de nerd...
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By the way, dá pra se divertir pra caramba com 6 primos entre 15 e 19 anos e uns jogos de tabuleiro. Tinha esquecido o que era isso... cada fim de ano tem uma coisa caracterítica diferente pra eu lembrar pra sempre: já tive as férias do parque da Jaqueira, as férias do Playcenter, as férias do Big Brother Cavalcanti (é, uma cambada de crianças trancadas numa suíte o dia todo com uma câmera ligada o dia todo, e a cada meia hora todos iam ao banheiro-confessionário votar, e saía um. Eu fui a primeira - pra terem uma idéia de como Line Gilmore era sociável - e a única que não fez as coisas mais ridículas já registradas), com o grande prêmio de 10 dólares, patrocinado pela titia dos Stêites. Já tive as férias dos filmes gentilmente pirateados por tio Marcelo e Kaco, as férias dos romances consanguíneos e as não-férias do vestibular. Essas agora quase foram as férias da doença... foram pra todo mundo, menos pra mim, hohohoho! Pra mim, foram as dos jogos de tabuleiro e dos que ñem disso precisam. Não sei qual ganha na preferência familiar: UNO, Banco Imobiliário, Rummikub, Quadrado, Twister (eu particularente adoreeeei acabar com minhas costas no tapete de bolinhas coloridas) ou o famoso Num-sei-quê-no-papel. (Nesse ínterim... bom, parece que mamãe passou açúcar. Sem comentários.) Foram dias de me divertir com coisas simples, de conversas coletivas até 3 da manhã, de ver o sol nascer, de dormir de bolo, pra desespero de vovó, de guerra de almofadas, assaltos à geladeira e de perceber que mesmo crescendo, a gente ainda é do mesmo jeito. Me senti da idade dos meninos, juro. E esqueci completamente dos trabalhos que se amontoam sobre minha cabeça. Mas quem já viu férias na casa de vó sendo aproveitadas pra alguma coisa a não ser esquecer do resto do mundo?
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Aproveitei muito, sim, pra sentir saudade. Não de ninguém, mas de vários tempos. Essas férias foram de lembranças também, de todos os anos temáticos que não voltam mais, e que sim, eu queria voltar pra viver de novo, porque foram bons. Foram dias sem adultos, ou melhor, sem precisar de adultos. Foi a Terra do Nunca por pouco mais de 1 semana. E só uma parte de mim era a Wendy, a outra era bem mais perdida que todos os meninos.
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Mas o pirilimpimpim acabou. A última semana é de mamãe, que entre outras coisas veio me ver. E de Lídia, que não sei quando vejo de novo depois que ela for embora. Espero uns dias bons e inesquecíveis, e assuntos resolvidos. É demais pra esperar? Sei só que depois vai ficar um vazio bem maior do que eu espero. E depois sim, inevitavelmente vou voltar a ser stressada, apressada, desastrada e avoada nesse recomeço de aulas. E não, não devo aprender a fazer comida decente num futuro próximo (já disse que não ia fazer resolução nenhuma pro começo de ano, né? Essa provavelmente estaria na lista das fracassadas desde o começo).
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off the record: gente, entrei no concurso de blogs CokeRing, da Coca-Cola. É de grátis e dá pra ganhar alguma coisa, então, tô dentro!! Além disso, já tá na hora da Coca me dar uma recompensa pelos mais de 17 anos de fidelidade incondicional à marca (sim, eu tomo desde pequenininha, na mamadeira), e de meu blog ficar famoso. Talvez até já seja um pouquinho famoso, mas quem chega por aqui tem vergonha de comentar, pffff. Enfim, quem quiser votar em mim depois que o blog for selecionado (e com fé em Deus vai ser), tá às ordens.
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line gilmore
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12:34 AM
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quarta-feira, 3 de janeiro de 2007
dia 1
...e 2006 acaba, ao som de fogos de artifício lá longe, meus dedinhos no teclado e a música "o ano findo nunca mais veremos o ano novo hoje recebemos vê, vê o belo dom que Deus nos dá", na igreja de meus avós, onde a família toda foi virar o ano.
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A noite passou num piscar de olhos, na folia da ceia e dos vídeos da gente criança, que minha tia desenterrou não sei de onde, só pra lembrar que o tempo passa (ainda bem!) e de como éramos todos tão ridículos. Ainda teve a primeira partida de num-sei-quê-no-papel - aguardem post explicativo - do ano, mas logo ninguém mais prestou atenção, porque o sol de um dia cheio de promessas estava nascendo. O vanilla sky mais perfeito, por trás da piscina (vou ficar devendo a foto, assim que der coloco aqui).
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E foi muito bem fotografado, o primeiro amanhecer do ano. Lindo, de muitas cores e poucas nuvens. Feliz. Me fez querer ver o sol nascer todos os dias, só pra ter certeza que todos são iguais e diferentes. O resto do dia teve cara exatamente de primeiro dia. Depois de falar muita besteira e anunciar mil vezes que estava com fome, tomei coragem pra levantar da rede e fui tomar o café-com-leite de vovó. Não tinha aquele gosto de café apressado, adulto e mal-apreciado de todos os dias, era doce e despreocupado. Café de férias. Tanto que me fez dormir até quase de noite um sono sem sonhos, coisa difícil pra mim ultimamente. Vai ver preferi deixá-los (os sonhos) pra curtir acordada.
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O saldo do dia foi de muitas fotos apaixonantes, um banho de piscina memorável e que eu duvido que se repita, porque era quase a família toda fazendo folia lá dentro (com direito a desfile e tudo, uuuuh!), a certeza de que família ainda é uma das melhores coisas que existem e uma sensação perigosamente otimista de que 2007 vai ser bom.
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Olhando pra ele, tem cara de ser tranquilo e feliz, diferente do turbilhão que foi o ano que passou. Meu coração merece um refresco... Engraçado, tem coisas que parecem tão distantes agora, tão pequenas. Como se fossem só pra me deixar pronta pra ser gente grande. Mas continuo tendo sonhos e querendo surpresas, e amor, e motivos pra sentir saudade. E é só. Nada de listas de promessas e objetivos impossíveis. Prefiro pensar que todos são tão possíveis que não tem motivo pra pensar neles só uma fez no ano e se frustrar no próximo. Nada de "devia ter amado mais, ter chorado mais, ter visto o sol nascer". Eu vi, tá? Agora só quero, pra mim e pra (quase) todo mundo, que aproveitem o dia. Os dias aliás... todos.
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line gilmore
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2:03 PM
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