sábado, 14 de abril de 2007

=D

Pergunta: O que acontece quando Dona Inspiração não comparece e as idéias de Line Gilmore não se organizam, mas o blog não pode ser deixado às traças?
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Resposta: uma listinha de happenings!!!
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Então, como viajo de volta amanhã, com certeza e sem surpresas, lá vai a listinha dos dias na terra do vatapá:
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1. viagem absolutamente tranquila, sem nenhum minutinho de atraso (justo na semana do apagão dos controladores), nem problemas com código da passagem, nem excesso de bagagem, nem mala extraviada, nem carrinho emperrado, nada. Comecei a desconfiar.
2. um dia só em que consegui matar uma cacetada de saudades: família (mãe, pai, vô, vó, irmãozinho e Mel), comida de Vera, majestoso comércio de Iléos, praia, professora de desenho, pôr-do-sol, acarajé, coca-cola (qualquer 12 horas dá pra ter saudade de coca-cola), dormir assistindo dvd... ufa.
3. adeus à famigerada alergia a frutos do mar, num ato destemido de comer 2 poãs (ou patolas, como queiram) e várias patinhas de caranguejo sem uma ampola de antialérgico do lado, só mamãe e um espelhinho de carteira pra ver se a boca ia inchar. Não inchou, e desde então já dizimei grande parte da população de camarões da cidade.
4. stresses de faculdade que vieram na mala. Trabalhinho sacal pra terminar até segunda, e que só terminei na terça às 2 da manhã, e tinha que mandar pra a profa. por email, email esse que não ia nunca, e quando finalmente foi, ela não recebeu, e a isso se deve a esculhambação que foi minha nota, eu suponho (tá, é desculpa de quem fez o trabalho sem o mínimo embasamento teórico).
5. dias de completa morgação. Não sei se já fiquei tanto tempo na horizontal, ou se já desarumei tanto a cama de minha mãe, ou se já vi tantos filmes em tão pouco tempo (nem todos novos e nem todos bons, mas o pior é que eu gosto): Happy Feet, Os Infiltrados, Xeque-Mate, Flyboys, The Breakup, Muito Bem Acompanhada, Nunca Fale com Estranhos, Volver , a trilogia O Senhor dos Anéis, Nárnia, e provavelmente mais algum que não lembro agora. Isso fora as horas rolando na cama e assistindo a uma entrevista insólita de Clodovil num desses programas de de manhã.
6. Encontro de Amigos com Cristo. Um fim de semana punk, mas que valeu a pena. Me fez lembrar de coisas como a Feira de História e o Café com Literatura, onde todo mundo trabalhava feito um bando de condenados, mas a gente ganhava uma média 10 no final. Foi mais ou menos assim.
7. encontrar um amigo em especial, no mesmo Encontro de Amigos. Jairo e eu nos conhecemos, em tese, desde os respectivos ventres de nossas mães, e já fomos coleguinhas de EBD e, bem mais tarde, de escola. Eu devo a ele zilhões de risadas (é um senso de humor bem peculiar), e ele me deve um copo d'água muito bem tomado "lá em casa". E a gente devia manter mais contato, mas só acontece assim, em coisas de igreja. Mais um motivo pra eu ter gostado tanto do EAC.
8. quase-viagem, quase-despedida e quase-perda-de-um-monte-de-dinheiros. Meu prof. do estágio falou, já quase na hora marcada da viagem, que dava pra eu ficar mais uns dias, por conta de leseiras da UFPE e da empresa que fez a parceria. Lógico que minha mãezinha não ia me deixar ir embora, sabendo que dava pra ter ficado uma semana mais em casa. Mas a mala já estava arrumada e eu já tinha empurrado um acarajé-de-despedida pra dentro. Quer saber? Dane-se a mala e o acarajé. Eu teria que fazer tudo de novo daí a uma semana. Deu-se início, então, a uma odisséia de telemarketings pra conseguir trocar a passagem pro dia certo (por acaso, meu aniversário, amanhã), com direito a corrida desenfreada até a rodô pra conseguir trocar sem pagar alguns milhões de multa/taxa/whatever. Conseguimos.
9. mãe tonta e doente a semana inteira. No fim das contas, o trabalho todo pra me deixar aqui mais uns dias só serviu pra me deixar morgando em casa o tempo todo, procurando fotos pra o painel que vou montar e vendo filmes repetidos. Adorei.
10. peregrinações infrutíferas à loja da Oi, na utópica tentativa de conseguir um aparelho de grátis, de presente de aniversário pra mim, já que a conta da família tem um tempinho e rende muitos dinheiros pra a companhia do simples assim. Durante o processo, foi desenvolvida uma relação afetiva intensa com os diversos operadores de telemarketing que tiveram o (des)prazer de nos atender, eu e mamãe. Depois de pérolas do tipo "Você quer saber mais o quê, a marca do meu sapato, da minha calcinha, o nome dos meus pais?" e muitas horas de orelha esquentando, conseguimos ovo. Yep, nothing. Esse bando de fdp (fazem de pirraça)...
11. Cake. Só em casa, com algum tempo e internet numa velocidade decentee, consegui descobrir direito a banda de que tanto Biba e Yasmim falavam. Os caras são mesmo muito bons, e todas as músicas tem um tom meio sarcástico que eu adoro. E dá vontade de sair dançando, o que é mais legal ainda. Entraram pra a toplist Never There, as versões de Perhaps, Perhaps, Perhaps e de I Will Survive (conseguiram fazer a música não soar como o hit gay que é) e The Roof is on Fire - burn mf, burn!!
12. desde o EAC, mergulhei até o joelho nos 60's - vesti até saia de bolinhas e pus aqueeeeeele batom vermelho, gooooorgeous! Saí catando músicas de Beatles, Wonders, Chuck Berry e outras gostosuras oldies. E fotos de Twiggy, e estampas geométricas estonteantes, e bibelôs à venda no e-bay... era uma época em que eu queria mesmo ter vivido.
13. me ferrei completamente na matrícula do próximo período. Como minhas notas não foram assim-muito-lá-essas-coisas, o ranking na turma foi lá pra baixo, o que atrapalhou um bocado na hora de conseguir as disciplinas boas (o sistema é meio chato de explicar, mas basta saber que eu não sei o que será de mim na UFPE, matriculada só em 2 disciplinas, uma delas optativa). Crap. E isso foi justamente numa sexta-feira treze. Eu disse que tinha começado a desconfiar...
14 (só pra não ficar no 13). manhã deliciosa de compras de aniversário. Adoro ganhar coisas que eu fico namorando na vitrine e escolho. Entre elas, a sapatilha super-hiper-mega-ultra-fofa com estampa de pele de croco da foto, presente de vovó.
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E tem mais um bolo de coisa que não lembro agora (e provavelmente naõ vou lembrar depois), ou que não vale a pena comentar, ou que é segredo. E como amanhã é meu niver, e tenho que estar linda e radiante como uma manhã de sol, vou-me-embora, but not before a little glass of wine.
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E (surpreeeeesa) layout novo, eba! Pra comemorar, né. Tá meia-boca (tanto o layout como o post), mas meu dia não pode passar me branco. Então, parabéns pra mim nesta data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida, mas não tantos que me deixem entediada e doente-querendo-morrer. Tin tin!

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(soundtrack: Air Supply - All Out of Love)